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Bad Religion contam tudo em biografia irreverente

Bad Religion contam tudo em biografia irreverente

Redacção

Quatro décadas depois de ter entrado em cena em Los Angeles, a banda punk está agora a partilhar algumas histórias pela primeira vez através de uma nova biografia já disponível.

“Do What You Want: The Story of Bad Religion” foi publicado segunda-feira dia 17 de Agosto pela Hachette Books e foi co-escrito pela banda e por Jim Ruland. «Desde o seu início como adolescentes a improvisar numa garagem de San Fernando Valley apelidada ‘The Hell Hole’ até aos principais festivais de música em todo o mundo, Do What You Want conta toda a história em estilo irreverente», lê-se num comunicado publicado no website da banda.

Mais de 1.000 fãs sintonizaram-se na plataforma CrowdCast para assistirem a uma conversa animada com a banda, na terça-feira à noite dia 18 de Agosto, onde foi discutido o livro, a vida sem digressão e abordadas algumas histórias dos 40 anos de história dos Bad Religion.

Deixados de lado pela COVID-19 e incapazes de fazer digressão pela primeira vez desde os seus primeiros anos – 1989 ou 1991, dependendo de quem na banda está a responder -, os Bad Religion fizeram o melhor que puderam para se manterem ocupados este ano.

O vocalista Greg Graffin continua a ensinar em Cornell enquanto o guitarrista Brett Gurewitz mantém as suas responsabilidades com a Epitaph Records e um punhado de outros empreendimentos artísticos e musicais relacionados com a indústria. Alguns dos outros não têm tido tanta sorte. «Não saio de casa há meses», disse o baixista Jay Bentley.

Numa conversa de uma hora liderada por Ruland e com uma animada ronda de perguntas dos fãs, Bentley, Graffin, Gurewitz e Brian Baker (guitarrista neozelandês e membro da banda desde 1994) mostraram-se surpreendidos e algo consternados quando os fãs lamentaram que a banda «se tenha tornado política» em álbuns posteriores. «Que se lixe», disse Gurewitz sobre os fãs se queixarem de que os Bad Religion seguiam os passos dos… Green Day. «Esses não são os verdadeiros fãs. Punk é político».

A gravação da conversa está em arquivo e pode ser consultada aqui.

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