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“Bílis” do Gato Morto marca o regresso de Elísio Donas (Ornatos Violeta) às composições originais.

“Bílis” do Gato Morto marca o regresso de Elísio Donas (Ornatos Violeta) às composições originais.

Redacção
Rita Carmo

“Fazer das Mágoas Coração” é o disco de estreia de Gato Morto, o projecto a solo de Elísio Donas, o teclista dos Ornatos Violeta.

O single de apresentação do Gato Morto, que edita o disco de estreia “Fazer das Mágoas Coração” em 2021, é “Bílis” e marca o regresso de Elísio Donas, o teclista dos Ornatos Violeta, à composição de originais e conta com as participações especiais de Miguel Lestre (Prana) na voz e Dana Colley, o eterno saxofonista dos míticos Morphine, que empresta o seu inconfundível  saxofone barítono eléctrico a esta canção vibrante.

Gato Morto é o projecto pessoal de Elísio Donas, que junta o seu piano, teclados, melódica e samples, à voz de Inês Sousa, às guitarras eléctricas e acústica de Ramon, aos baixo eléctrico e contrabaixo de Luís Henrique e à bateria de Paulo Franco. Sem pressas ou pressões externas, o Gato Morto afirma-se como um colectivo artístico mas também como uma forma de estar na vida, que tem no Porto o seu ponto de encontro para os 5 músicos oriundos, além da Invicta, de Lisboa e Faro.

As gravações de “Fazer das Mágoas Coração” têm decorrido no estúdio Namouche, em Lisboa, e deverão estar concluídas até ao final do ano. A produção musical e executiva tem a assinatura de Elísio Donas, que conta com um leque notável de convidados, a revelar em breve.

Gato Morto é-nos apresentado da seguinte forma: «personagem concreta mas desfocada, uma entidade com sentimentos mas sem corpo, solitária, que errou, muito, ao longo de quase toda a sua vida adulta, não por maldade intrínseca mas quase sempre pelas suas opções desastrosas, leviandade, inocência ou ignorância, acabando por perder as suas 7 vidas, chegando fatalmente ao seu fim pessoal, social e moral, quer na sua relação com o mundo do qual fez em tempos parte, quer no respeito e interesse do mundo inteiro por si. Na sua subsequente e longa procura por uma segunda, mesmo que ténue, hipótese, mesmo que sem fé em si próprio e naquilo em que entretanto se tornou e se perdeu, nesta procura por um novo e diferente percurso, surge inesperadamente uma nova personagem, até então desconhecida, que conquista sem aviso ou notificação o lugar de maior destaque, determinante na sua procura espiritual. Uma entidade que se revela única e superior e a mais importante na sua transformação pessoal. Encontra-o, partilha da sua história e determinação, e concede-lhe outras 7 vidas, um recomeço da sua luta pelo crescimento e evolução pessoal. 7 novas vidas das quais o Gato Morto, entretanto, já gastou duas ou três, num novo caminho que não traz em si a perfeição. Mas este novo Gato Morto está hoje bem vivo, talvez como nunca antes. E não renega, nunca, o seu nome e o seu passado, para que nunca cometa o erro fatal de um dia se esquecer.»