Quantcast
Clutch, Fortunate Son em Honra ao Falecido Manager

Clutch, Fortunate Son em Honra ao Falecido Manager

Redacção

Nova cover dos Clutch, desta vez ao hino não-oficial do Vietname, originalmente gravado pelos Creedence Clearwater Revival. Parte da recente Weathermaker Vault Series, o tema é uma homenagem ao falecido amigo e manager da banda, Jack Flanagan,

Com lugar de destaque assegurado no panteão da música pesada, uma dúzia de álbuns aplaudidos de forma universal e em estado de graça desde que lançaram “Robot Hive/Exodus”, em 2005, os Clutch vão, por fim, mostrar a sua música explosiva pela primeira vez em Portugal, nos dias 03 e 04 de Agosto de 2020, no Hard Club e do Cineteatro Capitólio, no Porto e em Lisboa, respectivamente.

A banda está junta desde 1991 e tem lançado um fluxo constante de álbuns para um número igualmente consistente de seguidores; pequeno, mas leal. Ao longo dos tempos, o som do quarteto evoluiu das raízes no punk e hardcore, abraçando funk, blues, southern e hard rock. Em 2013, lançaram “Earth Rocker”. De repente, havia muito mais gente interessada no que os fãs adoravam há mais de 20 anos. Foi a perseverança dos músicos que fez dos Clutch uma das maiores bandas de culto do séc. XXI – um farol para os discípulos do rock ’n’ roll honesto e “bagacento”.

A banda sempre teve uma ética de trabalho irrepreensível. Depois de terem editado, em Setembro de 2018, “Book Of Bad Decisions”, o seu álbum mais recente e um dos mais aclamados, a banda entrou em digressão, trabalhou no seu próprio festival e, num intervalo entre digressões, criou uma nova colecção de raridades e versões especiais, a “Weathermaker Vault Series”. A estreia deste arquivo fez-se com o tema “Evil”, um original de Willie Dixon.

No final do mês de Novembro, chegou outro momento bastante especial, quando os Clutch retrabalharam o hino não oficial do conflito entre os USA e o Vietname, “Fortunate Son”, original dos Creedence Clearwater Revival. O baterista da banda, Jean-Paul Gaster, partilhou algumas impressões sobre esta versão.

«Ao crescer, era difícil não ouvir “Fortunate Son”, dos CCR, na rádio, na TV ou até na feira local. O backbeat cheio de groove e aqueles pratos-choque que introduzem a letra intemporal de John Fogerty, escrita há tantos anos atrás, podiam ouvir-se em tudo o que era sítio. Ainda que não seja errado dizer que “Fortunate Son” é uma canção política, nós achamos que vai muito além disso. Para nós, “Fortunate Son” é uma canção inspiradora. Por essa razão, gostávamos de dedicar a canção à pessoa mais inspiradora que passou nas nossas vidas, o nosso falecido manager Jack Flanagan. O Jack Flanagan não foi um “Filho Afortunado”. Trabalhou incansável e apaixonadamente toda a sua vida, mantendo ao mesmo tempo um refinado humor até ao final da sua vida. Obrigado, Jack, por nos tornares melhores do que pensávamos poder ser».

A versão dos Clutch de “Fortunate Son” foi misturada por Vance Powell, engenheiro multi-premiado nos Grammy’s que já colaborou, além dos Clutch, com malta como Wolfmother, The Raconteurs ou Arctic Monkeys.

No vídeo da grav ação, o guitarrista Tim Sult presta homenagem a Jack Flanagan tocando uma Les Paul dos anos 90, que era a guitarra preferida que este possuía. O vídeo foi filamdo no Magpie Cage Recording Studio, em Baltimore. O estúdio é propriedade de J Robbins, o produtor dos álbuns dos Clutch “Robot Hive/Exodus” e “Strange Cousins From The West”, que gravou todos os siongles da colecção WM Vault.