ENTREVISTA | Moon Preachers: Juventude, imprevisibilidade e punk rock
Os Moon Preachers estreiam-se no panorama português com “A Free Spirit Death” e apresentam-se dia 24 de Março no Sabotage Club, em Março.
Foto: Carolina Sepúlveda
Rafael Santos e João Paulo Ferreira têm ambos 19 anos e são os arquitectos responsáveis pelos Moon Preachers. O duo português foca-se em distribuir garage rock, punk rock e psicadélico em “A Free Spirit Death”, o álbum de estreia que reflecte uma adolescência paranóica, confusa e fugaz. São oriundos do Seixal, mas dia 24 de Março navegam até ao Sabotage Club, em Lisboa, para um concerto energético e caótico. Em antecipação ao concerto, fomos perceber como começou a vida musical, os planos para o concerto em Lisboa ou a ligação com Nick Nicotine.
AS: Como é que o Rafael Santos e o João Paulo Ferreira se conheceram e começaram a fazer música?
Conhecemo-nos à cerca de 17 anos, desde que éramos putos, na escola. Começamos a tocar à cerca de 5 ou 6 anos, com uma guitarra ligada a um amplificador de 15 watts e uma bateria de um computador ligada a umas colunas. Mas, só criámos a banda em 2016.
AS: O vosso concerto no Sabotage Club acontece 8 dias depois do lançamento de “A Free Spirit Death”. Estão preparados para apresentar as novas faixas? Vão fazer arranjos exclusivos ou seguir o trabalho no álbum à risca?
Estamos preparados, sim. Tocamos sempre as músicas de forma diferente e nunca seguimos nada à risca. No Sabotage vai ser especial.
AS: O novo disco foi gravado, misturado e masterizado por Nick Nicotine. Como é que surgiu este encontro?
Conhecemos o Nick pessoalmente num concerto em Lisboa. Na altura já nos tinha dado a dica sobre gravarmos juntos mas só passado uns meses é que gravámos realmente. O Nick é uma lenda, já gravou e tocou com montes de bandas fixes e organiza o Barreiro Rocks. Temos a sorte de viver na mesma margem. É um conjunto de factores altamente para se gravar um disco.
AS: Como têm sido os concertos pelo país? Algum momento insólito?
Acontecem sempre coisas estranhas, o que torna os concertos ainda melhores.
AS: Quais são as vossas influências?
A vida.