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Jaz Coleman (Killing Joke) com Orquestra, Magna Invocatio

Jaz Coleman (Killing Joke) com Orquestra, Magna Invocatio

Redacção

Jaz Coleman, frontman dos Killing Joke, prepara-se para editar um grandioso e deslumbrante álbum orquestral inspirado na música das lendas do pós punk.

Dia 29 de Novembro chega “Magna Invocatio – A Gnostic Mass For Choir And Orchestra Inspired By The Sublime Music Of Killing Joke”. O álbum é assinado por Jaz Coleman e tem o selo da Spinefarm Records, sendo o primeiro lançamento da editora na sua nova série MASTERSCORE. O icónico frontman das lendas pós punk celebra os seus 40 anos de carreira com esta fusão de rock experimental e música clássica.

Não é preciso referir que, desde que se formaram, em 1978, os Killing Joke tornaram-se um dos pilares da música alternativa e o seu catálogo musical tornou-se alvo de reverência por parte dos fãs, crítica e pares. O mais recente álbum da banda é “Pylon”, editado em 2015, também pela Spinefarm. Com a passagem do tempo Coleman foi ganhando o desejo de sublinhar a beleza panorâmica de muitas das canções dos Killing Joke, canções como “The Raven King” ou “In Cythera”. Daí a criação deste trabalho, onde essa característica pode ser relevada e sublinhada pela orquestração.

“Magna Invocatio” foi gravado com a mais antiga orquestra russa, a Filarmónica de São Petersburgo. Este grandioso projecto faz sobressair os aspectos mais melódicos do cânone musical dos Killing Joke. É um projecto passional onde foram regravados 13 temas num formato épico, acompanhado por cinco grupos corais e planeado para ser apelativo mesmo aos que, normalmente, não se envolvem com o universo da música orquestral. Todos juntos formam, como o título indica uma missa gnóstica, apócrifa…

Nas palavras de Coleman: «Queria revisitar não só uma sucessão de epifanias que transformaram a minha própria vida, mas também retratar alguns marcos ocultos da raça humana que tornaram cativa a minha imaginação durante cerca de quatro décadas. Portanto, escolhi especificamente uma combinação incomum de textos sagrados que descobri em diferentes fases da minha vida. A única ligação possível entre eles é o efeito imediato que tiveram ao inflamar e elevar os meus estados de espírito. Numa frase, são Palavras de Poder».

Nesse sentido, o texto que mais critérios preencheu foi “The Great Invocation” (Magna invocatio em Latim), obra do falecido Alice Bailey, fundador da Lucis Trust – organização com estado de consultora das Nações Unidas e dedicada a estabelecer uma nova e melhor forma de vida, inspirada na compleição do plano divino para a humanidade. “Magna Invocatio” é uma obra de cerca de 90 minutos de música orquestral e coral. Cujo objectivo, refere Coleman, é «como sempre, transportar magia para a vida do ouvinte de alguma forma significativa».

Jaz Coleman não se remete apenas ao papel de curador e é o responsável pela grande parte dos arranjos orquestrais e corais. O álbum será editado em duplo CD e duplo vinil e também em formato digital. No player, em baixo, a versão de “The Raven King” é eloquente sobre a grandiosidade épica que podem esperar de “Magna Invocatio”.