Leonard Cohen lança versos para canções de “You Want it Darker”
Para cada uma das músicas do novo disco, o lendário compositor canadiano criou uma pequena frase que as completa.
Aos 82 anos, Leonard Cohen prepara-se para lançar mais um álbum de estúdio: “You Want it Darker” chega às lojas a 21 de Outubro, e é o 14º disco de originais do cantor. Em conjunto com as canções do disco, o artista compilou pequenos textos de apêndice: cada canção é acompanhada de uma breve descrição e um ou vários pequenos versos que ajudam a melhor compreender a sua obra. Confere-os abaixo:
1. You Want it Darker
Groove hipnótico. A surpresa de um grande coro de sinagoga. Uma inflexível exploração da mente religiosa.
“Não sabia que tinha permissão para matar e mutilar.”
2. Treaty
Uma das melodias de assinatura de Cohen. Uma confissão do egoísmo do amor e da esperança de uma correcção.
“Apenas um de nós era real – e era eu”
3. On the Level
A interpretação do desejo por um velho.
“Estava a lutar com a tentação, mas não queria ganhar”
4. Leaving the Table
Uma lenta, implacável, e de alguma forma alegre balada sobre o deixar tudo passar. Um solo de guitarra de que te vais lembrar.
“Estou a deixar a mesa, estou fora do jogo”
5. If I Didn’t Have Your Love
Uma clássica canção de amor de Cohen: a profunda gratidão sentida por um coração que se abre para outro.
“Isto é o quão partido estaria
O que o mundo pareceria a mim
Se não tivesse o teu amor para torná-lo real”
6. Traveling Light
Um viajante faz-se à estrada e descobre as virtudes da solidão.
“Sou luz viajante
É o adeus
O meu uma vez tão brilhante
A minha estrela caída”
7. It Seemed the Better Way
O sentimento de uma oração que esteve lá desde sempre, mas os confortos espirituais do passado já não se encontram.
“Levanta este cálice de sague, tenta dar as graças”
8. Steer Your Way
Uma canção de coragem à medida que o coração se dirige à escuridão
“Dirige o teu coração para lá da dor que é bem mais real que tu”
9. String Reprise/Treaty
Uma brilhante reimaginação de “Treaty” com um quarteto de cordas; um momento verdadeiramente glorioso que acaba com algumas palavras do próprio Leonard.
“Quem me dera que houvesse um tratado que pudéssemos assinar”