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Manel Cruz no Vodafone Mexefest’17

Manel Cruz no Vodafone Mexefest’17

Redacção

De África chega-nos Songhoy Blues. A Avenida da Liberdade volta a mexer de 24 e 25 de Novembro.

Depois da triste notícia que confirma o cancelamento de Charles Bradley no Vodafone Mexefest, recebemos a confirmação de mais dois nomes, Manel Cruz e Songhoy Blues.

Sabemos que cada banda tem a sua mitologia, mas poucas podem contar uma história (real) tão forte como aquela que foi vivida pelos Songhoy Blues. Obrigados a fugir do norte do Mali pela violência exercida por fundamentalistas islâmicos, Garba Touré, Aliou Touré, Oumar Touré e Nathanael Dembelé encontraram-se uns aos outros na capital Bamako, onde também reencontraram a preciosa liberdade de fazer música. A riqueza da música do Mali em conjunto com as melhores referências anglo-saxónicas resulta num magnífico blues do deserto. Depois do sucesso do disco de estreia, “Music in Exile”, os Songhoy Blues voltam a juntar blues, funk e rock & roll no novíssimo “Résistance”, mas arriscam mais ingredientes: uma pitada de hip-hop e reggae fazem com que o convite à festa seja ainda mais irresistível. Temas como “Bamako” ou “Yersi Yada” prometem aquecer o público do Vodafone Mexefest.

É impossível fazer uma história da música portuguesa sem referir o nome de Manel Cruz. Responsável pelos portuenses Ornatos Violeta, tornou-se a voz de uma geração e, durante muitos anos, a esperança maior do rock cantado em português. Além do sucesso da banda Ornatos Violeta, Manel Cruz sempre fez questão de colocar o seu talento ao serviço de múltiplos projetos: Pluto, Supernada ou Foge Foge Bandido mostram que é possível ser versátil sem nunca perder a identidade. Nos últimos dois anos, Manel Cruz, com Nico Tricot, Edu Silva e António Serginho, apresentou “Estação de Serviço”, um projeto que entretanto evoluiu para “Extensão de Serviço”. Nos planos de Manel Cruz está também a edição de um novo disco, já no próximo ano, em 2018. Enquanto esse disco não chega, já podemos ouvir uma nova canção: “Ainda Não Acabei”. Uma canção que soa a… Manel Cruz, claro.

Até 23 de novembro o passe de dois dias para o festival custa 45€, aumentando para 50€ nos dias de festival.