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Moonspell: “The Greater Good” é o primeiro avanço de “Hermitage”

Moonspell: “The Greater Good” é o primeiro avanço de “Hermitage”

Redacção
Rui Vasco

“Hermitage”, o décimo-terceiro disco de originais dos pioneiros do Dark Metal, foi gravado e misturado por Jaime Gomez Arellano (Paradise Lost, Ghost) nos estúdios Orgone em Inglaterra. Tem edição marcada para 26 de fevereiro de 2021 com o selo Alma Mater Records, numa parceria internacional com a Napalm Records.

Revelando, desde o primeiro tema uma faceta mais progressiva e melodiosa, o álbum remete para «uma viagem através dos dias mais negros da Historia da Humanidade e que são, naturalmente, incontornáveis para a banda.» O disco “Hermitage” é «escuro. Revolucionário. Intuitivo e certeiro. Uma caminhada pelo fim dos tempos, um testemunho sentido de uma época triste, confusa e doentia, dado pelo Heavy Metal, pela musicalidade dos Moonspell que com este trabalho procuram promover a união nestes tempos de dor e de sombras.»

“The Greater Good” é o primeiro tema a ser revelado do sucessor de “1755”. Voltando aos registos em inglês, “The Greater Good” pauta-se por uma crítica e sátira ferozes à sociedade que se encontra subjacente na letra da canção.

Fernando Ribeiro, vocalista da banda, refere: «O “Bem Maior” é um conceito sociopolítico que implica o benefício público, isto é, da maioria. Fazer o que é “certo”, fazer o mais correto visando o bem-estar comum. Infelizmente esta intenção tem sido violada pelos líderes do Mundo Moderno, mas também pelo cidadão comum.»

O lyric vídeo que acompanha o lançamento deste single conta com a realização de Guilherme Henriques (Gaerea, Black Crippled Phoenix, Schammasch) e argumento/conceito de Fernando Ribeiro.

Sobre este tema, Fernando Ribeiro acrescenta: «Entre os males do Mundo que nunca soubemos (ou quisemos resolver) e os ‘problemas’ do mundo ‘civilizado’. Entre o culto do corpo e a fome de África; entre a matança dos inocentes e o direito constitucional às armas; entre a beleza dos monumentos e o pavor da violência. Todos somos responsáveis pelo que vemos aqui. Todos somos agentes do bem maior, mas também soldados ao serviço da mais profunda maldade. Não se trata de uma questão de raça, género, classe ou educação. É, acima de tudo, uma questão de humanidade. É tempo de retomarmos os laços que nos unem, de sermos generosos com o próximo. Só nós nos podemos salvar dos nós próprios.»

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