Dezassete discos para uma banda com 11 anos é obra. E nem a pandemia pára os King Gizzard And The Lizard Wizard, que vão lançar “L.W”, disponível em formato digital a 26 de Fevereiro. Enquanto não sai, há single novo para ouvir, “Pleura”.

Para muitas bandas, três meses é apenas metade de um ciclo promocional. Mas para os King Gizzard And The Lizard Wizard, os três meses que se passaram desde “K.G.” chegaram para fazerem outro disco. Há apenas umas semanas, o líder da banda Stu MacKenzie disse que ainda não estava para sair. «O novo álbum definitivamente não vai sair em Fevereiro», disse Mackenzie no comunicado de imprensa relativo a “O.N.E.”. No entanto, a banda de rock que mais trabalha em Melbourne anunciou “L.W.”, que chega via digital no dia 26 de Fevereiro, e partilhou o novo single “Pleura”, que sucede a “O.N.E.” e “If Not Now, Then When?“.

«Queríamos fazer uma nova música que fosse de alguma forma mais colorida e que talvez reflectisse as muitas coisas novas que aprendemos ao longo do caminho. Depois de gravar “Flying Microtonal Banana”, as canções expandiram-se quando as tocámos ao vivo, pelo que nos sentimos prontos para enfrentar novamente a paisagem microtonal. Fazer estes dois novos discos não era de esperar, mas porque foram gravados de uma forma nova para nós – não estar na sala ao mesmo tempo – houve uma sensação de quase estarmos demasiado preparados, o que definitivamente não é normal para nós. O que quer que seja normal», relata a banda em comunicado.

As imagens que acompanham o novo single foram realizadas por John Angus Stewart, que anteriormente liderou o filme de concerto da banda em 2020, “Chunky Shrapnel”. «Há algo que acontece com a forma como percebemos as imagens, se algo ao vivo for demasiado produzido, a mente perde o interesse», disse Stewart. «Com este formato, queríamos deixar a edição para o telespectador. A decisão de quem olhar, e a que horas, determina cada experiência de visualização individual. A experiência será sempre completamente diferente, o que reflecte a experiência da banda a tocar a canção ao vivo. O processo é o mesmo, mas o resultado é diferente».