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Rodrigo Leão Cinema Project Apresenta “A Estranha Beleza da Vida” ao Vivo

Rodrigo Leão Cinema Project Apresenta “A Estranha Beleza da Vida” ao Vivo

Redacção

Projecto cinematográfico de Rodrigo Leão vai para a estrada com quatro concertos entre Outubro e Dezembro em Coimbra, Lisboa e Porto.

A primeira data é 15 de Outubro no Convento São Francisco, em Coimbra, seguindo-se 3 e 4 de Dezembro no Museu do Oriente,  em Lisboa e, a fechar, 26 de Dezembro na Casa da Música, no Porto.

Este espectáculo, em que Rodrigo Leão se apresenta como Rodrigo Leão Cinema Project, reúne repertório dos três discos editados em 2020 e 2021 (“O Método”, “Avis 2020” e “A Estranha Beleza da Vida”), assim como uma selecção de temas clássicos do compositor. É, por isso, bastante ecléctico, com uma grande abrangência de estilos musicais que vão do neoclássico à valsa.

Em palco, Rodrigo Leão (sintetizador e piano e coros) é acompanhado pela sua banda habitual: Ângela Silva (voz, sintetizador e metalofone), Viviena Tupikova (Voz, violino e piano), Carlos Tony Gomes (violoncelo) e João Eleutério (guitarra, baixo, sintetizador, percussão, harmónio indiano e coros). Junta-se à banda um coro interpretando, entre outras, as partes corais gravadas no álbum “O Método”.

São ainda de realçar as imagens projectadas em vídeo no palco da autoria de Gonçalo Santos que integram desenhos da autoria do próprio Rodrigo Leão.

Ao longo do seu percurso, Rodrigo tem composto e pensado alguns dos seus álbuns como se de filmes se tratassem, uma história que se quer contar. A partir daí, tal como num filme, trata-se de fazer o casting certo de vozes para cada personagem que assume um papel nesta narrativa.

Complementado com ambientes sonoros e música, Rodrigo realiza a montagem final que dá a cada disco uma abrangência musical diversa, ditada pela história de cada “filme”. Foi este o caminho seguido em álbuns como “Alma Mater”, “Cinema” ou “A Mãe”, e é nessa linhagem que “A Estranha Beleza da Vida” se inscreve.

Trabalhos em que os convidados são as personagens que integram a história, como aconteceu com Adriana Calcanhoto, Beth Gibbons, Ryuichi Sakamoto ou Neil Hannon. Em comum, mais do que um estilo musical, estes discos partilham a ideia de pensar um álbum como se fosse um filme, assumindo o cinema como estilo transversal a todos os projectos.

“A Estranha Beleza da Vida” começou a tomar forma no final do ano. «Comecei a pensar neste trabalho em Outubro de 2020, o mês em que regressei a Lisboa depois de meses de confinamento no meio do campo. Senti diferença logo nos primeiros temas, algo mais positivo, mais feliz, diferente dos ambientes do disco anterior. Alguns remetiam-me para uma época algo distante da que vivemos agora. Talvez não fosse por acaso e até resultasse de uma tentativa inconsciente de esquecer o presente», explica Rodrigo Leão.