Sound Bay Fest, Retro Rock de Regresso em 2018
Vintage Caravan, com novo álbum no bolso, mais os alemães Wucan, os belgas Black Mirrors e os portugueses Her Name Was Fire são as primeiras confirmações.
O Sound Bay Fest está de regresso. Dois anos depois da última edição, marcada por alguns contratempos, o festival que coloca o foco em sonoridades stoner rock está marcado para Novembro, no RCA Club, em Lisboa. Vintage Caravan, Wucan, Black Mirrors e os portugueses Her Name Was Fire, são os primeiros nomes confirmados para o evento que irá ter lugar a 03 de Novembro de 2018.
A terceira edição do festival conta com o apoio da AS. A informação sobre, data, horários e bilhetes pode ser verificada na AGENDA AS.
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Os Vintage Caravan têm tido um percurso ascensional desde que estiveram em Portugal a primeira vez, tendo visitado o Stairway Club, numa noite em que a AS esteve presente e podes recordar AQUI. Depois dessa visita a banda assinou pela Nuclear Blast, editora gigante no universo das sonoridades mais pesadas, pela qual editou o seu terceiro álbum, “Arrival” (2015). A banda islandesa, que se mudou para a Dinamarca, junto à fronteira com a Alemanha e da sede da Nuclear Blast, irá lançar o seu quarto álbum, “Gateways” a 31 de Agosto. No Sound Bay Fest o disco irá ter um papel central no concerto. O primeiro single promete para caracinhas…
Os Wucan irão levar-nos directamente aos anos 70, através de uma fusão entre hard rock e folk que, através da jazz flute, nos remete imediatamente para Jethro Tull e, passe o maior peso nas guitarras, para um certo sabor aos míticos Sweetwater. A vibrante voz de Francis Tobolsky assume protagonismo numa banda que está dentro da melhor tradição de uma nova vaga de reto rock germânica liderada pelos Kadavar. Flautas, jazz, experimentalismo e groove. O álbum mais recente é “Reap The Storm”, de 2017.
Com menos subtileza e muitos mais músculo sonoro, os Black Mirrors também misturam riffs sabbathianos com voz feminina. Dia 31 de Agosto, o primeiro álbum da banda, “Look Into The Black Mirror”, chega através da Napalm Records, para suceder ao EP “Funky Queen” que fez cair vários queixos de espanto entre aqueles que se identificam com sonoridades entre o garage rock, o stoner, o blues e algum psicadelismo. Se não podemos ter por cá Nicke Andersson e os Lucifer, então que tenhamos a next best thing.
Her Name Was Fire é um nome bem conhecido no underground rocker nacional e para os que seguem a AS, afinal foi uma das bandas escolhidas na nossa curadoria para o Hard Rock Café, durante o ano de 2016. Depois disso, a dupla portuguesa lançou o seu álbum de estreia, “Road Antics” onde a propulsividade do baterista Tiago Lopes alimenta a ferocidade da Hagstrom Viking de João Campos.