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EUA: streaming lucra mais do que venda de CDs

EUA: streaming lucra mais do que venda de CDs

Nuno Ribeiro

Nos Estados Unidos, os serviços de streaming de música, como o Spotify, Pandora e Vevo, fizeram mais dinheiro do que as vendas de CDs pela primeira vez na história, arrecadando cerca de 1,87 bilhão de dólares, contra o 1,85 bilhão gerado pelos CDs.

Apesar da diferença não ser muita, os número mostram a importância que este género de serviço, relativamente recente, terá para a indústria fonográfica nos próximos anos. Enquanto muitos artistas continuam a lutar contra estes serviços de música como a Taylor Swift, outros têm investido em negócios próprios de streaming com o Phish ou Jay Z, ,

De acordo com um novo relatório da Associação das Editoras dos Estados Unidos (sigla em inglês, RIAA), o streaming ainda fica em segundo lugar, ao somar-se todos os formatos físicos (CDs, vinil e cassete). As vendas físicas são responsáveis por 32% do faturamento da indústria fonográfica, enquanto os sites de streaming faturam 27%. Os CDs sempre puxaram as vendas de música nos Estados Unidos, com parte do sucesso ser atribuída ao ressurgimento do vinil, que, pela primeira vez desde 1987, chegou a percentagens de dois dígitos, trazendo um lucro à volta de 338 milhões de euros. Mas as vendas têm vindo a cair desde 2004. No ano passado, foram vendidos cerca de 140,9 milhões de CDs, número bastante inferior ao ano de 2000, por exemplo, que vendeu cerca de 730 milhões de CDs.

Segundo a presidente da RIAA, Cary Sherman, ao divulgar os números, “as editoras agora são empresas de música digital, a ganhar mais de dois terços do seu faturamento a partir dos formatos digitais“.

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