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Viriatada Abril #2: Sal, The Happy Mess, Xinobi, Homem em Catarse, Rão Kyao e Joana Alegre, Entre Outros

Viriatada Abril #2: Sal, The Happy Mess, Xinobi, Homem em Catarse, Rão Kyao e Joana Alegre, Entre Outros

Redacção

Mais uma semana, mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.

A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.

Homem em Catarse – “Santa Marta das Cortiças”// Já está disponível nas plataformas digitais o single de avanço para “sete fontes”, o novo longa duração de Homem em Catarse. Com data de edição marcada para 30 de Abril e selo Regulator Records, o novo trabalho oferece uma reflexão sobre o território, de forma delicada e emotiva. Composto entre o piano, os field recordings e a electrónica, “sete fontes” é um disco orgânico que se alimentando de um mundo sentido à flor da pele e do distanciamento causado por uma pandemia. Natural de Barcelos, mas atualmente radicado em Braga, Afonso Dorido é um dos fundadores do coletivo post-rock indignu [lat.], tendo, desde 2013, vindo a construir um sólido caminho a solo como Homem em Catarse. Estreou-se em 2015, com o promissor EP “Guarda-Rios”, para, dois anos mais tarde, nos levar por uma “Viagem Interior”, disco conceptual onde, a partir de um texto de José Luís Peixoto, descreve 17 locais do interior de Portugal. Em 2019, grava o seu primeiro registo ao vivo, “Ao Vivo na Porta 253” e, no início de 2020, lança “sem palavras | cem palavras”, disco integralmente instrumental criado a partir de um poema de cem palavras escrito por si. Santa Marta das Cortiças” é o primeiro tema de avanço para o novo álbum e podes ouvi-lo em baixo.

 

SAL – “Passo Forte” // SAL é um dos mais recentes e, provavelmente, «um dos segredos mais bem guardados da música portuguesa actual», diz o comunicado. Encontraram-se em Diabo na Cruz e durante mais de dez anos foram responsáveis por boa parte da sonoridade da banda e pela energia única das suas míticas apresentações ao vivo. À bateria do João Pinheiro, à voz e guitarra do Sérgio Pires, ao baixo do João Gil e às guitarras do Daniel Mestre (com um passado comum ligado aos extintos Diabo na Cruz), juntam-se os teclados do Vicente Santos. Com origens, percursos e heranças musicais diferentes, e «muitos quilómetros depois, os SAL preservam o melhor que a estrada nos ofereceu», refere a banda. Foi aí que criaram uma química intensa e consolidaram uma forte amizade. E concluem: «Da necessidade visceral de continuarmos a criar e a tocar ao vivo, surge no pior cenário possível das nossas vidas, um escape salvador». “Passo Forte” é o primeiro single.

SAMUEL MARTINS COELHO – “Cura” // O novo disco de Samuel Martins Coelho já está disponível em todas as plataformas digitais e em formato k7. “Cura”, o segundo disco de originais do violinista, será apresentado, ao vivo, num concerto a ter lugar no CCOP, no Porto, próximo dia 12 de Maio. «Candura, controlo e gentileza são características do segundo álbum a solo de Samuel Martins Coelho. Descrevem também a reunião simbiótica que conduz entre jazz, clássica/contemporânea e folk/country. Os títulos das canções elucidam sobre a reconciliação com a vida em tempos de pandemia – “Cura”, “Respirar”, “Vento”, “Pele”, ou “Terra” – e o que se ouve nelas sente-se como a tensão e a incerteza de um músico que quer sair e crescer». A carreira de Samuel passou – até ao momento – por diversos projectos e participações, seja como músico ou compositor, em 2019 acusou a vontade de criar em nome próprio e editar um álbum a solo – “Partita Para Violino Solo” – com o instrumento que o levou a isto tudo, o violino. Dois anos depois, “Cura”, a estreia na Lovers & Lollypops, é sinónimo de crescer e conforto, seja com o lado material, o violino e a guitarra que o acompanha, seja com aquele que se pode considerar mais espiritual, o da criação e da auto-realização enquanto compositor.

IMPÉRIO PACÍFICO feat. BITROT + NOIVA – “Singapura” // “Singapura” é o título do primeiro single de “Flagship”, o segundo longa duração de originais dos Império Pacífico. «Uma música que volta a afirmar a dupla como uma das mais interessantes novidades no universo da electrónica ambiental portuguesa». O single sai acompanhado de um vídeo realizado pelo Coletivo Colinas e conta com as colaborações de Bitrot e Noiva. O LP será composto por seis tema e tem edição marcada para dia 7 de Maio. Império Pacífico é «o confronto entre batidas ásperas e sintetizadores apaziguantes, movimento da noite sem compromisso, sem etiquetas, só o som e uma meta: a dança idílica». Composto por Luan Bellussi (trash CAN) e Pedro Tavares (funcionário), a dupla tem vindo a assumir-se como um dos nomes a fixar da nova cena da música do futuro lisboeta. “Racing Team” (2018) e “Exílio” (2020) são provas dessa música electrónica por vir e da resistência criada pelo compasso da noite.

THE HAPPY MESS – “Perder o Pé” // “Perder o Pé” é o novo single dos The Happy Mess e antecipa o quarto álbum da banda, com edição agendada para o final do Verão. O tema, com letra do escritor e Prémio Saramago Bruno Vieira Amaral, fala da opressão das rotinas, do rolo compressor da sociedade individualista e narcisista. E de como está na mão de cada um decidir o seu caminho. “Perder o Pé” antecipa um álbum integralmente em português e que terá uma série de colaborações especiais, entre músicos, escritores, poetas e artistas. O disco será editado no final do Verão, no mesmo mês em que os The Happy Mess entraram em estúdio, pela primeira vez, em 2011, festejando, dessa forma, 10 anos de vida. “Perder o Pé” apresenta-se ao mundo com um vídeo realizado por Sérgio Dias Santos.

XINOBI – “Boats” // “Boats” é o segundo single da edição especial de “On The Quiet”. Passados quatro anos, Xinobi faz-nos voltar a “On The Quiet”, agora numa versão expandida com quatro faixas inéditas, numa reedição cheia de surpresas. Depois de “If You Want It”, é a vez de “Boats” nos levar até às pistas de dança com que sonhámos há algum tempo. “On the Quiet” não precisa de apresentações. Com quase quatro anos desde a sua estreia, Xinobi decide revisitá-lo e traz consigo faixas nunca antes escutadas. Este álbum tem as suas raízes no “agora”, numa «complexidade emocional electrónica que podemos dançar. Desde o House atmosférico à Spoken Word, passando por sonoridades electrónicas sonhadoras com um cunho pop bem vincado, pelo Techno etéreo, pelo Leftfield sombrio mas calmo e preenchido de letras pouco comuns no mundo da música de dança. Este conta-nos uma história passada nas pistas de dança com transições e colaborações de muitos músicos e vai desde o punk rock, deslizando pela cultura do skate, até à house music». “On the Quiet” é principalmente sobre como a música de dança pode ser um meio para a consciência social. “Boats” é o segundo single desta nova edição e já pode ser escutado nas plataformas digitais. Depois de ser revelado o primeiro tema “If You Want It”, a reedição do álbum está marcada para dia 14 de Maio. A nova versão de “On The Quiet” inclui os instrumentais originais de todas as músicas e ainda, mais duas novas faixas como “Only Us” e “Invaders”, todas escritas na mesma sessão das gravações originais.

KAMALA feat. BLAYA e PHOENIX RDC – “Dica” // “Dica” feat. Blaya e Phoenix RDC é a primeira amostra da nova vida de Kamala, que já se encontra a tocar nas rádios nacionais, com distribuição da Warner Music Portugal. O single, que é também o seu cartão de apresentação enquanto produtor e artista em nome próprio, já está disponível. «A ideia é criar cenários musicais improváveis, com artistas que admiro e com os quais gostava de trabalhar, com a mais valia de muitos deles serem meus amigos», avança Kamala. Juntar Blaya e Phoenix RDC no pontapé de saída desta viagem deixa, de imediato, evidente o lado inesperado da nova obra: partindo de um beat poderoso, reúnem-se figuras que nunca colaboraram mas que o fazem agora, por uma razão – Kamala. Se em “Dica”, por um lado, surge a energia afroelectrónica e o poder funk de Blaya, por outro, a verve hip hop de Phoenix RDC traz ao single uma intensidade contagiante. «Temos a Blaya e temos o Phoenix RDC que, dentro das suas áreas, são referências absolutas. O que eu quero é proporcionar sinergias entre pessoas que, à partida, seria pouco provável encontrar dentro de uma determinada estética, continuando a dar voz não só aos artistas portugueses mas, sobretudo, aos talentos nacionais da música urbana», explica o produtor.

JOANA ALEGRE – “Joana  Mar” // Joana Alegre apresenta o vídeo para a canção que foi finalista do Festival da Canção de 2021 e que tem plasmado na sua melodia e letra o código genético da artista, que encontra nas ondas do mar o ímpeto de energia, liberdade e harmonia que caracterizam a sua personalidade enquanto artista e mulher. «Hoje fechamos o ciclo da bonita passagem pelo Festival da Canção com uma transição para o tempo em que abrimos a janela em par, deixando entrar o sol, a brisa e um sentir, um fluir, de todos os aromas e texturas que compõem o meu novo álbum. Pegamos onde deixámos, e onde sempre recomeço: no Mar, claro!», escreve Joana Alegre, que se encontra neste momento a finalizar o seu novo álbum que conta com produção de Luísa Sobral. “Joana do Mar” assinala necessariamente uma transição sendo simultaneamente indelével. Ganhou por isso um videoclipe, realizado por Joana Linda, que captou de forma sublime o que a canção representa para a artista: «Uma mensagem de afirmação da liberdade e direito à individualidade de cada um, de simplesmente poder ser». Este lançamento afigura-se assim como ponto de partida para o que aí vem. Mais novidades em breve.

RÃO KYAO – “Vaishnav Jan to Tene Kahiye Je” // “Vaishnav Jan to Tene Kahiye Je” é o segundo single do novo álbum de Rão Kyao, “Gandhi – Um Português Homenageia Gandhi “, a editar em Maio. O novo álbum de Rão Kyao nasceu de um desafio lançado pelas entidades oficiais da Índia a 124 países, para reinterpretar um tema que Gandhi muito amava. Cada um destes países teria de escolher um músico que recriasse “Vaishnav Jan to Tene Kahiye”, que se foi transformando num hino para todos os indianos. É este tema que surge agora como segundo single de apresentação do álbum, e que constituiu o ponto de partida para Rão Kyao redescobrir a figura de Gandhi e criar o seu tributo, num trabalho que é um ponto de encontro da ligação de Portugal à Índia.

JORGE BENVINDA – “Vida a Dois” // Conhecido como o vocalista de Virgem Suta, do projecto Paião ou das Canções de Roda, Lenga Lengas e Outras que Tais, ao lado de Sérgio Godinho, Ana Bacalhau, Vitorino Salomé, Quiné Teles, Luís Peixoto e Filipe Raposo, Jorge Benvinda estreia-se agora a solo com “Vida a Dois”. No novo disco, o compositor de temas como “Amor Afoito” (Ana Moura) ou “Multimilionário” (António Zambujo) constrói «enredos e faz declarações de amor, conta a história de um casal que tem os seus dias amorosos contados, narra a história de um polvo que se revolta contra a humanidade, fala de arrependimentos e aconselha a relaxar até que a poeira assente. Não faltam sexta-feiras à lareira, nem carros transformados em casa com vista para o mar».

JAMES DOS REIS – “Pila Badju” // “Pila Badju” é o novo single de James dos Reis, produzido pelo músico e produtor seis., que sucede a “Whatever”, “Toma” e “E QUÊ?”. O quarto de vários temas a editar sob a chancela da Real Caviar já está disponível em todas as plataformas de streaming. “Pila Badju” (crioulo) – Dançar sem nenhuma habilidade em particular, mas com prazer. Nível máximo de expressão. O momento maior quando se dança. James dos Reis tem marcado presença regular na casa dos portugueses através do programa “All Together Now”, da TVI, no qual é jurado e, nas suas palavras, este novo tema surge num momento delicado: «”Pila Badju” surge numa altura difícil, não estivéssemos nós numa pandemia, privados daquilo que outrora era dado como adquirido. Por isso este tema surge com a necessidade de dar esperança e superar as coisas menos boas que vivemos. Representa esperança, inclusão, igualdade de oportunidade. Estamos numa viragem de pensamentos e reflexões, onde mais do que nunca, precisamos de aceitar os outros tal e qual como são. O mundo é de todos e para todos, sem excepção. A mensagem na minha cabeça é clara: superação das adversidades da vida. Sabemos que há muita coisa a fazer e a mudar, cabe-nos a nós aceitar a nossa realidade, a nossa verdade, sermos fies a nós próprios. A vida é uma dança e há que celebrá-la». O vídeo é da autoria de Tiago Plácido (Clout).

VLAD – “God” // Após o single de estreia “0-0-11” ter sido escolhido para figurar na playlist do Spotify Rap Tuga, e o segundo single “Sanguessuga” colocar o dedo na ferida de muitas relações tanto na indústria como na vida pessoal, segue-se o terceiro single do homem da Terceira: “GOD”. «Apoiado pelas inúmeras aparições em conversas da ClubHouse durante o segundo confinamento, e sempre desafiado a rimar em acapella, Vlad novamente aliado ao produtor NetuH, traz um som onde a sua capacidade lírica acima da média é exposta. Em cada linha está subjacente um segundo sentido e em cada palavra um acutilante assalto lírico. No refrão, “Fusão Vlad & NetuH dava em GOD”. Será preciso mais? Sem rodeios, nem receios, Vlad é preciso, focado e com um enorme futuro». Vlad Roussal é natural dos Açores, ilha Terceira, nascido no seio de uma família de músicos ucranianos, de Kiev, que, desde 1995, lecionam no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo. Vlad prepara-se para editar o seu EP de estreia.

MATSHI – “Z Zoot” //  Depois do álbum “Cábulas De Um Espelho Bonito” em 2019 e do EP “Pretty Colossal Fuck Up” em 2020, Marshi traz-nos agora “Z Zoot”, um dos cinco temas que o artista vai lançar este ano, e que com guitarras de Púrpura, produtor, director musical e amigo que o tem acompanhado em vários projectos. “Z Zoot” tem mistura e masterização de Sassá Nascimento. O vídeo é da autoria de FindToms & Rodrisfootsteps.

LEO THE PAINTER – “Leo the Painter” // Os Leo the Painter lançaram o seu EP de estreia homónimo, captado em Live Sessions. A banda de blues rock do Porto, depois de divulgar o single “Home”, há duas semanas, lança agora o seu primeiro EP, trabalho homónimo com cinco temas originais com leves tonalidades Indie e Folk. O formato live session foi intencional e ponto de partida – tem como objectivo revelar a dimensão de uma actuação ao vivo, algo difícil de concretizar devido à pandemia e de toda a conjuntura que a área dos espectáculos atravessa. O vídeo para “Western Fairytale”, segundo single da banda, já se encontra disponível aqui. Os Leo the Painter são formados por Sara Sousa na voz, Maria Ana Guimarães nas teclas, Miguel Sousa na guitarra e voz, Raquel Narciso no baixo e João Quinhentas na bateria.

SORAIA TAVARES – “A Beleza Vai Mudar O Mundo” // “A Beleza Vai Mudar O Mundo” é o nome do primeiro single original de Soraia Tavares, cantora e actriz com experiência em musicais e telenovelas ou programas como o The Voice, Dança Com As Estrelas e A Tua Cara Não Me É Estranha, que venceu. “A Beleza Vai Mudar O Mundo” é «um contributo social para a construção de um mundo mais tolerante e revela Soraia Tavares enquanto letrista, numa parceria com LEFT; compositora, trabalho que desenvolveu em conjunto com João Repolho, Tainá e LEFT mais uma vez; e enquanto cantora de voz profunda e quente com uma alma capaz de nos emocionar a todos». A música surgiu no dia seguinte à manifestação Black Lives Matter. Nessa manhã, Soraia Tavares, descendente de família cabo-verdiana, escreveu: «Hoje acordei em paz. Foi muito bonito o que se viveu ontem. Agora é não deixar a causa morrer. Continuar a mudar mentalidades através da palavra e sensatez e nunca com violência».

MARTIM SEABRA – “I’ll Follow The Sun” // Depois de “Rosalie”, single que inaugura o que será o seu primeiro longa-duração, Martim Seabra apresenta a segunda amostra do mesmo, “I’ll Follow The Sun”, que nos leva «para longe das melodias típicas do folk-pop, baseando-se inesperadamente numa secção rítmica que pisca o olho ao kraut-rock, e que faz a cama para um arranjo marcadamente fresco e melancólico». Pela mão de André Barreto, realizador do videoclip, é construído o painel onde assenta a busca da luz por entre o dia cinzento. «É assim que acompanhamos a viagem de Seabra que, apesar de tudo, vai sempre lado a lado com o sol».

LILITH’S REVENGE – “Queendom” // Os Lilith’s Revenge, uma banda que iniciou recentemente o seu percurso e que pretende criar uma mistura de hard rock/rock clássico/metal melódico, lançaram o terceiro single, “Queendom”, que dá continuidade à temática que serviu como linha de orientação aos singles anteriores: o empoderamento feminino. O ambiente mais feminino faz-se sentir, sobretudo, no papel que a linha vocal assume durante todo o tema.

THE LIZARD OF OZ – “Electric Ivories” // “Electric Ivories” é o primeiro álbum do duo The Lizard of Oz, projecto colaborativo que une a electrónica de Nuno Moita às improvisações de piano de David Rodrigues. O lançamento é da responsabilidade da label experimental Black Hole Time Warp. Com uma das faixas, “Patrícia’s Lullaby”, para assinalar o Dia do Piano, “Electric Ivories” é uma homenagem à influência de um instrumento intemporal, o piano, na história da composição musical, com especial enfoque no seu contributo para a história da música electrónica.

TERESINHA LANDEIRO – “Amanhã” // “Amanhã” é o título da nova música de Teresinha Landeiro, que estreou publicamente na novela da TVI – “Amar Demais” – e chega agora a todas as plataformas digitais. Escrita pela própria fadista, a canção integra o próximo álbum, intitulado “Agora” (Sony), que tem edição marcada para o próximo dia 30 de Abril. Acompanhada por André Ramos e Francisco Gaspar, além do autor da música, Pedro Castro, é a fadista que assina o texto. “Amanhã” conta com um vídeo realizado por João Pedro Moreira, que também assina o vídeo do primeiro single já conhecido, “O Tempo”. “Agora” tem edição marcada para 30 de Abril e conta com as participações especiais de Gaspar Varela, Roda de Samba e João Pedro Coelho. Assumindo a sua faceta de escritora de canções, Teresinha Landeiro apresenta um fado «jovem, ambicioso e leve como a própria personalidade da fadista».

FADO MALVADO – “O Tempo” // Fado Malvado é o nome do novo projecto de originais dos músicos António Justiça (voz e guitarra), Davide Amaral (guitarras) e Filipe Ricardo Silva (acordeão). O trio prepara o seu primeiro álbum de originais para ser lançado este ano e conta com a participação de Quiné Teles na bateria e percussões. O primeiro tema a ser apresentado chama-se “O Tempo”. Com música do Fado Malvado e letra de Dénis Conceição, “O Tempo” é uma homenagem a todos aqueles que trabalham na área da cultura e que viram as suas vidas ficarem paradas devido à pandemia que nos afecta. E todos aqueles que trabalham nesta área não só os artistas, são muitos mais, desde técnicos de som, luz a assistentes de sala, de palco, etc. O vídeo foi filmado no Centro de Artes de Águeda e contou com a colaboração e participação de alguns dos funcionários deste equipamento cultural que aceitaram desde logo participar sem hesitações.

DOTE feat. N-Art – “Reféns de Ninguém” // “Reféns de Ninguém” é o novo tema do rapper e produtor DOTE, com a colaboração do produtor e guitarrista N-Art. Um tema, segundo o autor, «acústico e intimista e que transpira musicalidade». “Reféns de Ninguém” tem letra e voz de DOTE, instrumental e guitarras de N-Art e foi captado, misturado e masterizado por Raznosense. O vídeo foi captado por Peter Castro e editado e pós-produzido por Thirty 3 Media.

PROJECTO 20|20 – “Playback” // O Projecto 20|20 presta mais uma homenagem a um músico e a uma canção incontornáveis da música portuguesa do Séc. XX: Carlos Paião e a sua canção “Playback”. «Até podia ser engano, mas não. Vamos mesmo viajar no tempo e regressar ao século XX com este projecto que nasce da vontade de querermos homenagear o que de melhor se fez em Portugal no séc. XX. Idealmente a ideia seriam canções do Séc. XX para lançar em 2020, mas a pandemia trocou-nos as voltas e atrasou-nos os planos». As palavras são de Pedro Vaz, o mentor do projecto 20|20, que fazem versões de temas como “Playback”, “E depois do Adeus” e o “Amanhã de Manhã”. Para além de Pedro Vaz, o Projecto 20|20 conta com a presença de cantores como Rui Drummond, Patrícia Antunes ou Patrícia Silveira. Gonçalo Santuns na bateria, Nuno Oliveira no baixo, João Rato nos teclados e Marco Reis na guitarra completam o grupo.

A GAROTA NÃO – “Mediterrâneo”// Em tempo de quarentena, a sua criatividade foi amplamente explorada, tendo nascido novas ideias, canções, projetos e parcerias como a recentemente revelada com Orelha Negra. Em 2020, apesar das limitações impostas, A garota não apresentou-se ao vivo, entre eles, o concerto de apresentação no CCB ou no Fórum Luisa Todi, em Setúbal. Foi neste concerto apresentado em Novembro de 2020, que Cátia apresentou o seu tema “Mediterrâneo” com a participação especial da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal.  Em 2021, A garota não, lança o single e o videoclip deste tema especial que chama a atenção para o que se passa diariamente no Mediterrâneo. Um alerta essencial para não nos esquecermos da Humanidade.