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Viriatada Fevereiro #3: Moullinex Com Sara Tavares, Jeronimo, Biya, Severino, Entre Outros

Viriatada Fevereiro #3: Moullinex Com Sara Tavares, Jeronimo, Biya, Severino, Entre Outros

Redacção

Mais uma semana, mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.

A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.

DESCONECTADOS feat. JORGE PALMA – “Frio De Inverno” // Este é o título do segundo single do álbum de estreia de Desconectados, o projecto a solo do guitarrista Pedro Vidal. O também director musical de Jorge Palma revelou “Frio de Inverno”, um dueto com o seu mestre Jorge Palma, naquele que é o segundo single de antecipação do álbum de estreia “Liberdade Incondicional”, que tem data de edição agendada para 2021, com distribuição da Sony Music, sendo também o tema sucessor da faixa homónima “Desconectados”, revelada ao público no passado mês de Julho e que foi destaque na AS com entrevista ao guitarrista portuense. O vídeo que acompanha a canção representa uma viagem com alusões fotográficas a um passado esquecido, a memórias que se perderam num caminho por vezes sinuoso, filmado em locais que fazem parte da memória do músico e que transmitem a sensação de um regresso a casa.

JERONIMO – “Collective Silence” // Gil, Nuno e Luis são três irmãos que já tinham mostrado o que valem em projectos como Nice Weather For Ducks, Les Crazy Coconuts e Few Fingers, mas nunca tinham tocado juntos. Decidiram criar um projecto familiar em que juntam a electrónica em formato canção às suas três vozes em harmonia. Arrancaram em 2019 com “Big Bites” e chegaram a festivais como o Bons Sons ou o A Porta e lançaram uma versão colaborativa com Surma do tema “Drog”. Em 2020, acabaram os temas para um disco de estreia que começa aqui a ser apresentado com “Collective Silence”. Um tema escrito em 2019, que, para o colectivo, ganha renovada urgência no actual contexto: «A mensagem parece-nos mais pertinente que nunca, enquanto humanidade precisamos de nos unir, falar, construir». O novo tema foi lançado na semana em que a Omnichord Records – responsável pela edição – celebra nove anos de existência. A data é assinalada com o lançamento de um novo site e uma nova imagem, que reforçam o posicionamento da estrutura enquanto agente de uma cultura que se quer de encontros, de construção de pontes e de transformação. A AS dá os Parabéns à Omnichord Records.

MOULLINEX feat SARA TAVARES – “Minina di Céu” // É o novo single de Moullinex e que conta com a inigualável voz de Sara Tavares. Depois dos singles de sucesso “Running in the Dark”, “Ven” e “Inner Child”, com as colaborações marcantes de GPU Panic e Ekstra Bonus, o novo tema agora apresentado é uma viagem pelo Cosmos que antecede “Requiem For Empathy”, o novo álbum do produtor Luís Clara Gomes, a estrear a 30 de Abril, via Discotexas. Desde cedo, Moullinex «olhava para as estrelas, desenhava mapas galácticos e naves espaciais. Em idade adulta, a sua obsessão com a ciência e astronomia manteve-se mais viva que nunca e foi a chave para a produção de música electrónica. Foi nos temas ligados ao cosmos que encontrou em Sara Tavares a colaboração perfeita para o seu novo single “Minina di Céu”. A artista estabeleceu-se como uma das vozes principais na cultura musical cabo-verdiana e portuguesa, influenciando assim uma geração de músicos e Moullinex não foi excepção. A nova faixa, cantada em crioulo, narra a vida de uma menina com a necessidade incessante de explorar o cosmos. A sua história, repleta de esperança e curiosidade, é maravilhosamente narrada pela voz inconfundível de Sara Tavares, acompanhada de uma combinação suntuosa de sintetizadores e percussão tradicional da África Ocidental, misturando as raízes da cantora com o melhor da electrónica de Moullinex».

CALLAZ – “Dead Flowers &Cat Piss”// Callaz, que foi esta semana destaque num artigo da AS, assinala a edição do disco “Dead Flowers & Cat Piss” com a partilha de um novo vídeo para o tema “Pas De Sexe Cette Nuite”. A música é inspirada maioritariamente pelo trabalho “No Sex Last Night” de Sophie Calle, filme de 1996. «Sendo também muito interessada pela Islândia e Gronelândia, comecei a demo experimentando com samples de field recordings com o som de gelo. Foi a partir daí que comecei a criar os beats e o resto seguiu». A produção esteve a cargo de Helena Fagundes. O vídeo foi dirigido à distância por Guilherme Valente. «As instruções eram deixar o PhotoBooth do computador ligado durante a noite e assim filmar o quarto enquanto dormia. Problemas técnicos fizeram com que só o início do vídeo sobrevivesse filmando um telefonema e não chegando a gravar a parte do sono. Decidimos abraçar o erro e trabalhar um novo conceito. Em vez de retratar um estado de inconsciência, acabámos por gravar exactamente o oposto e explorar a ideia de ‘fake sleeping’. A primeira parte do vídeo é a narração de uma história trágica ao telefone. A relação entre a música e as imagens é uma relação nervosa, como se a música fosse o próprio sistema nervoso do vídeo. A sequência de imagens é aleatória. Muito mais composição e cor do que função narrativa, nesse sentido é o som que faz tudo». No player em baixo podes ouvir na integra o novo álbum, “Dead Flowers & Cat Piss”.

JÜRA – “somozumnãodois” // Este é o novo single do EP “És o Amor”, lançado em 2020 pela Melides Art Records. A necessidade de se expressar através da arte «fê-la voar, desde cedo, em busca do seu lugar e é assim que, depois de terminar o Curso de Dança na Academia de Dança de Alcobaça, se muda para Lisboa para estudar na EPAOE – Chapitô, que terminou com distinção em 2017 e onde solidificou a singularidade e a verdade da sua forma de expressão através da arte, do movimento, da escrita». Pelo caminho foi trabalhando em variados contextos, como bailarina, acrobata, animadora, fez teatro, circo e, mais recentemente, começou a dar voz a vários personagens de animação do universo Disney. Artista multifacetada é na música que acaba por sentir plenitude. Em 2019, inicia com o seu companheiro, FreeSoulBeats, emergente beatmaker, uma viagem de criação musical que lhe traz a certeza de que a sua música a traduz totalmente e é em 2021, já na Melides Art Records, que apresenta o primeiro single do seu primeiro EP. “somozumnãodois” é JÜRA a jurar amor. «A cantar o amor e a dor do amor. E não há como não acreditar, porque quem jura sabe o que diz. E o que canta».

DADA GARBECK – “Cosmophonia” // Está disponível em todas as plataformas digitais o terceiro capítulo da tetralogia discográfica iniciada por Dada Garbeck em 2018. “Cosmophonia” sai com selo Discos de Platão e propõe-nos um novo mergulho no trabalho do músico vimaranense Afonso Cruz. «Vivemos como entidades celestes: basta olhar para o cosmos e as suas elipses, para as suas melodias de esferas, para perceber que esse é um movimento soteriológico (circular e musical). O planeta que habitamos não vai ao encontro de uma estrela, circunda-a, como um dervixe mevlevi a orar. E assim, fazemos todos parte dessa dança omnipresente e elíptica: de uma Cosmophonia».

ELISA – “Na Ilha” // Cinco meses após a edição do single “Coração“, apresentado na altura após a vitória no Festival da Canção em 2020 com “Medo De Sentir”, Elisa lança uma nova canção, dedicada à sua ilha natal, a Madeira. “Na Ilha” está já disponível em todas as plataformas digitais, tem letra de Elisa e Mikkel Solnado e música de Elisa, Mikkel Solnado e João Repolho. A produção esteve a cargo de Mikkel Solnado e Choro. A realização do vídeo é de YoCliché com André Madeira na Direcção de Fotografia e produção da Great Dane. A mesma equipa que já havia trabalhado no vídeo para o single anterior, “Coração”. O novo single «nasceu numa altura da minha vida em que as saudades de casa eram quase impossíveis de suportar. Este novo single fala sobre a saudade de crescer rodeada de ar puro, mar, amizades de infância que perduram até aos dias de hoje. De sentir falta do carinho dos pais e dos avós, mas saber que é necessário abrir as asas e voar para outros sítios, para crescer e aprender o que só a vida nos pode ensinar. É aquele sentimento nostálgico e melancólico e eu queria que a música transmitisse isso, que fizesse os ouvintes lembrarem-se da sua casa, da sua família e da sua infância».

ANNIE ROAD – “Miss You” // Os Annie Road lançaram três temas em todas as plataformas digitais, “Would“, “Esfera” e o mais recente single “Miss You”, que marcam o início de um eternizar de sons que vão vestir o primeiro álbum da banda que sairá ainda em 2021. Os Annie Road são Ana Fernandes, Pablo Banazol, Guilherme Marinho e Rui Reis e o álbum de estreia conta com convidados como Diogo Santos, Daniel Lima e João Frade. Foi captado e misturado no estúdio Pimenta Preta por Gonçalo Pimenta e Ivo Costa, sendo que em dois temas as vozes foram captadas por Pedro Vaz em (Ben ‘s House). Os masters têm dedo de Nuno Rodrigues. Luna Rodrigues é a autora dos desenhos da capa e de imagens e no vídeo, edição, captação de imagens e fotografia contaram com o contributo de Ben Carneiro/Black Cat.

OS AZEITONAS – “Guitarrista do Liceu” // Os Azeitonas revelaram um novo single, “Guitarrista do Liceu”, uma canção com letra e música de Pedro da Silva Martins, que junta Lisboa ao Porto através da música e surge três anos depois do disco “Banda Sonora”, uma obra que ditou a reformulação da banda. Nena, Marlon e Salsa continuam a querer desafiar novos formatos e novas canções. Para além deste novo single, já disponível em todas as plataformas, o trio tem pela frente um ano em várias versões. Do acústico ao vídeo, Os Azeitonas adaptaram-se e prometem marcar surpreendentemente este 2021. A banda surgiu em 2002, quando tudo não passava de uma brincadeira entre amigos, pela mão de Rui Veloso. Em 2005, lançam o primeiro álbum, “Um Tanto ou Quanto Atarantado” e a partir de então somaram mais cinco discos e um DVD, todos com vários singles de sucesso e transversais a todas as gerações. A caminho dos 20 anos de canções, Os Azeitonas «estão mais frenéticos e inovadores que nunca».

RUA DAS PRETAS – “Um Copo De Fado, Dois De Bossa Nova” // O novo álbum do projecto Rua Das Pretas foi gravado em roda durante duas semanas em Fevereiro de 2020 num estúdio móvel montado num palacete em Lisboa, onde esteve em cartaz a Rua Das Pretas por três anos todos os sábados. O álbum traz canções da nova safra de parcerias de Pierre Aderne com Francis Hime, Gabriel Moura, Pedro Luís e José Eduardo Agualusa, além de uma regravação de “Náu-Frágil”, já gravada por António Zambujo e composta por Pierre Aderne e Marcio Faraco. Nani Medeiros, Joana Amendoeira, Nilson Dourado, Walter Areia, João Pita, Eliane Rosa, Stephan Almeida, Rui Poço, Augusto Britto e Pierre Aderne fazem parte da teia que une Brasil, Portugal e Cabo Verde neste álbum.

D.A.M.A. feat CAROLINA DESLANDES- “Coisas Normais” // Aqui está o novo single dos D.A.M.A., um tema que conta com a participação de Carolina Deslandes e demonstra «o desejo e a vontade de encontrar conforto em coisas verdadeiramente simples, normais». O vídeo é um filme ficcional da autoria de Bernardo Lopes (Promenade Films) que, com recurso a «uma linguagem mais dura e explícita, contrasta com a delicadeza da música e a suavidade das palavras, pretendendo assim criar desconforto e ilustrar a dicotomia brutal em que vivemos diariamente, entre a busca interna por sentimentos puros e a dureza do mundo que nos rodeia». “Coisas Normais” é o segundo single extraído do quarto registo de originais do grupo, “Sozinhos À Chuva“, que já se encontra disponível nos formatos físico (cd e vinil) e digital, e conta com participações de Bárbara Bandeira, Carolina Deslandes, Ivo Lucas, Lutz, Mike 11, Nélson Freitas e T-Rex. O disco apresenta 12 temas, entre os quais o tema-título, e foi produzido por BloBlip Studios e Meoli, misturado por Rodrigo Crespo e Michael ‘Mic’ Ferreira, e masterizado por Michael ‘Mic’ Ferreira.

OS QUATRO E MEIA – “Sabes Bem” // “Sabes Bem” é o novo single d’Os Quatro e Meia e faz parte do segundo álbum de originais, “O Tempo Vai Esperar”, editado no passado mês de Setembro, altura em que deram uma entrevista à AS. A canção que chega agora às rádios nacionais faz-se acompanhar de um emotivo videoclipe, gravado em Coimbra, que conta a história de uma amizade vivida à distância e do enorme sofrimento causado pela impossibilidade de se estar perto de quem mais se gosta. «Entre janelas nasce um bonita e intensa amizade retratada de forma brilhante por um rapaz de apenas oito anos que ao longo do vídeo consegue transmitir com grande honestidade os seus sonhos, as saudades, a solidão e a amizade crescente que sente pelo amigo do outro lado da estrada. Uma emotiva viagem de amor, que espelha a forma como se tem vivido este último ano tão difícil para todos».

CHICO & TRIPSY – “Love Tape” // Chico & Tripsy, dupla de cantores do norte do país, apresentam “Love Tape”, o EP que junta Chico da Tina a Tripsy num projecto composto por sete canções, maioritariamente temas de amor. A proposta sonora de “Love Tape” é, dizem os autores, inovadora. «Este é o primeiro disco no país até à data com uma forte componente de plugg e pluggnb (estilos musicais em voga). Chico & Tripsy consolidam-se desta maneira como a dupla de referência destes estilos e prometem surpreender». O disco conta com a participação do artista alemão skrt cobain e do brasileiro Lil Zé, assim como uma mão cheia de talentosos produtores oriundos um pouco por toda a parte do mundo. O EP está disponível, na íntegra, nas várias plataformas digitais.

MIKE11 – “Qualquer Hora” // Mike11 apresenta o segundo single do seu futuro primeiro álbum “19.2K”, que deverá ser lançado ainda este ano. A música nova chama-se “Qualquer Hora” e caracteriza-se por «uma cadência instrumental que nos remete para o clubbing, contrastando assim com o love e soul presentes na voz e na guitarra portuguesa» de Mike11. A produção é do próprio Mike11, com o arranjo de Areias e beats da autoria de M4sk. Mike11 representa «um mundo onde a fusão de sons nos leva para algo maior, algo que não conseguimos definir porque a música é maior quando nos leva para fora de pé». Desde que começou a tocar guitarra portuguesa que Mike11 se tornou numa das maiores promessas nacionais. Premiado em 2012 como Revelação na Guitarra Portuguesa nos Prémios Amália, aos 14 anos já partilhava o palco com Mariza. No entanto, as memórias sonoras de R&B e Hip-Hop que trazia da infância depressa o fizeram querer sair da sua zona de conforto. Percebeu que a música não é estática e que a fluidez de géneros pode dar origem a algo maior – não há paredes na arte. Em 2017, foi para os EUA para trabalhar com o icónico produtor Scott Storch (vencedor de 8 Grammys) e o resultado está visível no single “My Tata”, com o clássico Jeremih. “Pra Quê Falar” foi a primeira amostra do álbum “19.2K”, ao qual se segue agora “Qualquer Hora”.

PLUTONIO – “Ao Vivo No Coliseu” // Plutonio disponibilizou o concerto no Coliseu de Lisboa, que aconteceu precisamente há um ano. São 24 temas ao vivo, com banda (guitarra de João Lourenço, baixo de Márcio Augusto, bateria de Luís Delgado, programação de Zlatnem, violoncelo de André Tavares e teclados e direção musical de Anderson Ivo), e com as participações de Lord XIV, Dengaz, Richie Campbell, Mishlawi, e DJ Dadda. Tudo disponível na íntegra nas plataformas digitais. De referir que o álbum apresentado neste espectáculo, “Sacrifício: Sangue, Lágrimas e Suor”, já recebeu o galardão de Platina.

RAINHAS DO AUTOENGANO – “Eu Jurei” // É o primeiro single das Rainhas do AutoEngano e já está disponível em todas as plataformas digitais. Madalena Palmeirim, Natália Green e Zoe Dorey conheceram-se antes da pandemia num jantar e deste primeiro encontro nasceu “Eu Jurei”. Passado um ano de vida e depois de alguns concertos, o trio dá ao mundo “Eu Jurei”, que vem com videoclipe realizado por Joana Linda.

THE BROOMS – “Zombie Avenue” // Novo Single dos The Brooms, gravado ao vivo durante o EM REDE II, programa organizado pela Câmara Municipal do Barreiro e a Associação OUT.RA. «Aproveitando o facto de no alinhamento estarem três temas antigos e já editados, mas que entretanto sofreram novas roupagens devido as alterações que a banda sofreu, achamos por bem fazer uma edição dos mesmos». A edição é unicamente em formato digital e estará disponível no Bandcamp da banda, onde quem o quiser adquirir pode pagar o que quiser, ou então fazer unicamente o download dos temas. Os The Brooms disponibilizam ainda uma imagem que pode ser a capa para quem quiser gravar para CD.

Zombie Avenue – Live by The Brooms

BIYA – “Limbo” // Biya regressa este ano, «numa altura atípica para novos lançamentos, mas no momento em que sentiu ser o certo». Com este novo EP “Limbo“, BIYA traz novamente «a carga pessoal a que nos tem habituado ao longo da sua carreira e que nos chega de forma mais crescida e maturada». “Limbo” foi o estado que definiu os últimos tempos de BIYA. «No meio de coisas boas e outras menos positivas, foi sentindo que por vezes a dificuldade de agarrar as coisas boas era uma constante. Neste EP, cada música conta uma história. Se com a primeira faixa mergulhamos numa relação à qual não se consegue adaptar, na segunda olhamos para a tristeza pura, na terceira vemos a conquista do lado positivo e na última música mostra-nos que já está resolvida consigo mesma». Tudo isto se reflecte em quatro visuals, feitos em loop e realizados por Rafael Pais e Vitor VTR Gonçalves. O objectivo é que quem os veja consiga sonhar e tirar as suas próprias conclusões, consoante o mood de cada um. A produção das músicas ficou a cargo de jon, Holygrail e Lazulli. Este EP conta ainda com a participação dos artistas xtinto e Palazzi.

SEVERINO – “Ain’t See The Light” // Este é o projecto de Emanuel Severino, baterista dos Black Leather, Sidewalkers e Trauma Lips. «Com a bateria calada, sem ensaios e concertos, devido ao novo ‘normal’ pós-Março, continuou a criar a solo e em casa». Das experiências sonoras registadas ao longo de meses saíram “Those Who Tell The Truth”, “Destroy” e o mais recente “Ain’t See The Light”, três temas com referências rock, punk, shoegaze e synthpop, que «falam de racismo, xenofobia, intolerância com a diferença e a violência como voz de quem se impõe, tudo fomentado pela contra-informação e fake news que inundam as redes sociais e muitos media». “Ain’t See The Light” foi a ultima música a ser lançada e é o single. «Criar, tocar e ouvir música são como uma droga uma libertação deste mundo de clausura, onde não é preciso entender nem ser entendido. Como se fosse uma realidade paralela», defende Severino.

JULINHO KSD – “Hospedeira” // “Hospedeira” é o novo single de Julinho KSD, já disponível em todas as plataformas digitais e no Youtube. Esta música conta com duas participações de peso: T-Rex e Deezy juntaram-se a Julinho KSD na construção da letra. Já a mistura e masterização ficaram a cargo de Here’s Johny e a produção de DirtyDoc (Fumaxa, Migs e Rubik). Julinho KSD está a preparar o seu álbum de estreia, para ser lançado ainda este ano. O artista acumula três galardões de Tripla Platina com “Sentimento Safari”, “Vivi Good” e “Hoje N’Ka Ta Rola”, e outros três de Platina com “Mama Ta Xinti”, “Hoje En Sa Tá Vivi” e “Conclusão”.

RICHIE CAMPBELL feat GSON – “Tsunami” // Richie Cambpell tem novo single. Chama-se “Tsunami” e conta com a colaboração de Gson. O tema já está disponível em todas as plataformas digitais. A produção é de Charlie Beats e a mistura e masterização ficaram a cargo de André Tavares. No Youtube, o visualizer tem a assinatura de Pedro Dias.

ROSETE CAIXINHA – “Fado Classique Vol.1” // O novo EP de Rosete Caixinha, “Fado Classique Vol.1“, editado pela Bly Music Group, marca o regresso da artista às suas origens. Depois de várias incursões em géneros musicais como o Jazz, Blues e Bossa Nova, a finalista do programa Operação Triunfo aposta agora num disco que junta a sonoridade tradicional do fado à magia de um quarteto de cordas, composto por Mathilde Borsarello, Alix Catinchi, Alexandra Brown e Caroline Boita, e conta com arranjos do compositor José Martins. «Uma união de duas estéticas musicais que farão [o ouvinte] viajar além fronteiras. Como qualquer história, tudo começa com um encontro. A partir daí, dois universos e dois repertórios entrelaçam-se, questionam-se e combinam-se para explorar e criar um projecto que revisita um estilo emblemático em Portugal – o Fado – e que o dá a conhecer pela voz de Rosete Caixinha, que assina também algumas das composições. A minha escolha recaiu sobre músicos de um universo clássico combinado com as minhas raízes portuguesas e a minha voz para criar uma estética única. Esta colaboração artística dá origem a uma poesia musical singular». O primeiro single de “Fado Classique Vol.1” é “Pés Descalços”.

CONFERÊNCIA INFERNO – “Sina” // O primeiro videoclip do disco “Ata Saturna” já está disponível. “Sina” é a primeira das oito faixas de “Ata Saturna”, disco de estreia dos Conferência Inferno e com carimbo da Lovers & Lollypops. Protagonizado pelo trio Francisco Lima, Raul Mendiratta e José Miguel Silva, o videoclipe conta com a realização de Pedro Fonseca e R+, e captura alguma da dinâmica das performances ao vivo do colectivo.

MALADE – “Exordium” // Os Malade existem desde 2016, são cinco músicos de Lisboa que praticam algo que se situa entre o Post Black Metal e o Death Metal e acabam de editar o EP de estreia, “Exordium”, uma espécie de «expressão da confusão de uma mente doente». Gravado e misturado por Diogo Santana e masterizado por TIZ Productions, “Exordium” está disponível para escuta na íntegra aqui.

Exordium by MALADE

MIMICAT – “Tudo Ao Ar” // Este é o novo single de Mimicat e vem acompanhado com um vídeo realizado por Tiago Plácido. «Escrevi esta canção no final da minha gravidez. Foi claramente um momento feliz para mim como se pode perceber pela letra e foi também a primeira vez que espelhei a minha alegria numa canção. Foi ela que me ajudou a superar as horas problemáticas do parto do meu bebé e do qual nunca falei publicamente. No momento mais difícil, tinha a canção em loop na minha cabeça e já não sei se me estava a ajudar a distrair ou a dar comigo em doida! Ahah  Enfim, esta canção é especial e não é só porque sim. Todos nós passamos pelas nossas horas negras à espera de ver uma luzinha lá ao fundo ou que alguém nos mostre o caminho. O problema é que a maioria das vezes temos mesmo de ser nós a perceber por onde ir a escolher o que nos faz seguir em frente. Não há mal nenhum em errar, bater com a cabela, até ir ao fundo se conseguirmos bater o pé e subir degrau a degrau até voltarmos a ser nós outra vez, ou o que tivermos de ser para sermos felizes e levarmos esta vida como tem de ser, para a frente e com os nossos guardados no lado certo do peito».

CASTILHO – “Numbers”// Em 2018 Castilho apresenta-se com “Come Back”, o seu single de estreia, seguido de “Moving Fast, Moving Slow”, “Lucky Ones” E “The Wind Blows”. “Numbers” é o seu mais recente single e podes ver e ouvir no player em baixo. Com um ar distraído e sonhador, o protagonista do vídeo vai-nos levando pela sua rotina. Numa evidência clara da sua dependência pelo telemóvel vai falando sobre as diferentes perceções que isso implica no mundo tangível, como um distorcer constante da realidade. Gravado nos estúdios Duck Tape Melodies por André Isidro, e misturado por Miguel Vilhena nos estúdios da Pontiaq, “Numbers” será o penúltimo single antes do lançamento do seu disco de estreia.