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Viriatada Janeiro #1: Ian, Twist Connection, Foque E We Bless This Mess, Entre Outros

Viriatada Janeiro #1: Ian, Twist Connection, Foque E We Bless This Mess, Entre Outros

Redacção

Aqui está a primeira Viriatada de 2021. Primeira semana recheada de lançamentos de vários artistas portugueses.

IAN – “What The Eyes Cannot See” | É o segundo single do álbum de estreia “RaiVera”, que saiu em Agosto, e tem vídeo gravado em Moscovo, perto da casa onde cresceu. A morar em Portugal desde dos 15 anos, IAN não é portuguesa, mas é como se fosse… Depois de “Good Girl”, IAN, projecto a solo da violinista Ianina Khmelik, avança agora com o single oficial “What The Eyes Cannot See”. «Esta canção tem uma carga emocional muito grande, por isso quis que o vídeo fosse feito num lugar especial para mim. Foi filmado ao pé da casa onde nasci, onde aprendi a caminhar e onde iniciei os meus estudos musicais. Enquanto criança, passei muitas manhãs e tardes neste bosque, a falar com as árvores e a contar-lhes os meus medos e as minhas vitórias. Hoje, a viver em Portugal há mais de duas décadas ainda sonho com este lugar», explica Ianina. Este tema «aborda o retrato de um artista antes de subir para o palco… a vontade de transmitir as sensações através da música e da palavra, tudo aquilo que os olhos não podem ver».

THE TWIST CONNECTION – “Young Kid” | É o novo single da banda de Coimbra. Kaló, baterista, vocalista e compositor da banda explica tudo: «Bring Me The Storm ainda surgiu enquanto quarteto, “Fake” já apareceu a trio e quando começámos a percorrer uma linhagem estética com uma abordagem inerente à evolução de uma banda que passa por várias formações mas que ainda assim consegue manter a sua identidade rock´n´roll. Estes temas do novo 45” não caberiam no “Is That Real?”. Gravámos estas músicas quase um ano após a última ida a estúdio, utilizámos sintetizadores e novas sonoridades». Como qualquer single, “Young Kid” tem um lado b. Nesse lado oposto existe o tema “These Foolish Fears”, em colaboração com Ruby Ann. Uma colaboração que faz todo o sentido, segundo Kaló: «A Ruby Ann é de Coimbra, tem uma carreira de 25 anos entre álbuns editados, curadoria de festivais, radio dj e editora. É reconhecida mundialmente pela sua carreira a solo, tem uma voz fantástica e percebe muito, muito de rock´n´roll. Tem cantado com pessoas como o Carl Mann, Big Sandy e muitos outros. Créditos bem mais que suficientes para nós». “Young Kid” já está disponível nas plataformas digitais.

MALÚ GARCIA – “Lágrima D’Vinho” | É o segundo single da violinista Malú Garcia, escrito por Pedro Baião, e que fará parte do álbum de originais que estará à venda nas plataformas digitais a 29 Janeiro, no qual foi acompanhada por Pedro Baião no piano, Sebastian Scheriff na percussão, Ricardo Marques no contrabaixo e Bernardo Romão na guitarra portuguesa. Malú Garcia começou na área da música clássica aos oito anos de idade e está agora a aprofundar as diferentes vertentes do jazz, fado e world music. Após a sua jornada como bolseira na Royal Welsh College of Music and Drama (UK), decidiu regressar a Portugal onde trabalha como freelancer com várias orquestras. O seu objectivo com este novo projecto passa por valorizar o violino nas outras áreas para além da música clássica, mostrar a sua versatilidade e o seu potencial como instrumento solista no world music ou mesmo no fado.

KADYPSLON – “Cosmos” | Mais um single extraído do projecto “Hip Hop Messiah”, lançado em 2020, o segundo longa duração lançado por Kadypslon. Este projecto volta a oferecer o Boom Bap cru que os seguidores já estão acostumados. «Carregado de temas emocionais e de profunda espiritualidade, é mais uma tentativa de ”resgate” do ser humano, mais uma oportunidade de se reflectir e repensar as nossas crenças, convicções e comportamentos. “Hip Hop Messiah” é uma lufada de ar fresco na cena do Hip Hop Tuga, um conceito que foge à tendência actual para se aproximar à raíz da Cultura». Embora já esteja disponível nas plataformas digitais para audição, o formato físico irá ser lançado em 2021 como edição limitada.

ÉRIKA MARTYNS – “Can’t Stop, Won’t Stop” | A vocalista do projecto ARY inicia a sua carreira a solo com o single “Can’t Stop, Won’t Stop”, um tema que mostra que mesmo estando o mundo parado devido a uma pandemia, «é possível desfrutar de bons momentos, mesmo que estes sejam em casa». A música já está disponível em todas as plataformas digitais. Érika Martyns, artista natural de Viseu, já teve também outros projectos, mais recentemente ARY, com quem fez várias tours pela Europa, passando pelas principais cidades do Reino Unido onde tocou em salas como Manchester Rebellion e 02 Academy Islington, fazendo a abertura dos ícones britânicos Toploader. Já em Portugal abriu para Bury Tomorrow no RCA em Lisboa e no Hard Club no Porto. Actualmente, encontra-se a preparar vários singles a apresentar ao longo de 2021.

LEO THE PAINTER – “Western Fairytale” | São uma banda portuense de originais de blues rock e lançaram o segundo tema, “Western Fairytale”, que pretende ser uma homenagem aos grandes Westerns cujas histórias apresentam, tantas vezes, míticos anti-heróis, dos quais, inevitavelmente, se destaca Clint Eastwood. A sua imagem icónica serviu de inspiração para a criação deste tema que também fala de um forasteiro desconhecido que deixa um rasto de mistério e morte atrás de si. O projecto arrancou no verão de 2020 e tem apostado em captar os seus registos em formato Live Session. “Western Fairytale” e “Bank Robbery” – tema de estreia lançado no final de Agosto – podem ser também escutados em todas as plataformas digitais. A prepararem 2021, o lançamento do primeiro EP está já apontado para Março deste ano e contará com sete músicas originais compostas por João Quinhentas na bateria, Maria Ana Guimarães nas teclas, Miguel Sousa na guitarra, Raquel Narciso no baixo e Sara Sousa na voz.

WE BLESS THIS MESS – “Enlightened Fool” | Está aí o terceiro álbum de estúdio dos We Bless This Mess. “Enlightened Fool é o título deste trabalho que pode ser ouvido em todas as plataformas digitais e também adquirido em edição física. Com selo da Oh Lee Music e distribuição digital a cargo da One Level:Up Music e da Lusitanian Music Publishing, este é um álbum muito especial para a banda portuguesa, que viajou desde Norwich, Inglaterra – onde é sediada – até ao outro lado do Atlântico para o gravar, em São Francisco. A jornada até à Califórnia começa em Novembro de 2018, quando We Bless This Mess abriram a tour britânica de Spanish Love Songs, com datas em Inglaterra e Escócia. Durante a digressão, foi criada uma forte ligação com o baixista da banda, o luso-descendente Travis Pacheco, que desafiou os seus novos amigos portugueses a gravarem o disco nos Estados Unidos e a tocarem em algumas cidades da Costa Oeste da América, com a banda Daydream. Para ouvir na íntegra aqui:

THE CITYZENS – “The Old Man’s Tale” | A banda de Famalicão entra no novo ano com música nova, “The Old Man’s Tale” que, nas suas palavras, «é um tema forte, com uma base rock energética e com uma capa melódica que acompanha toda a música». O vídeo, gravado em tempos pandémicos, pode ser visto aqui:

TEMPURA THE PURPLE BOY – “Onirologia III” | Novo álbum de Tempura The Purple Boy, numa abordagem «mais ambiental e expressiva», que está disponível desde 3 de Janeiro na página do Bandcamp da Panama Papers. O autor explica que a palavra onirologia nasce da junção de duas palavras de origem grega: ‘’oneiron’’ e ‘’logos’’ (sonho e ciência). Em seguimento das duas primeiras pesquisas lançadas independentemente no final de 2019, Tempura The Purple Boy traz o seu terceiro volume de onirologias, estudos sonoros sobre sonhos que já foram, os que ficaram, e aqueles que mais tarde vieram a materializar-se. A natureza etérea e flutuante do sonho é representada aqui pelas camadas profundas de reverberação, pads infinitos interligados com melodias esparsas e um sentimento de nostalgia que toma conta do nosso subconsciente. São visões abstractas que vão e vêm como o sonho que pernoita no sono, que se revela num momento como sendo a realidade, para de repente nos surpreender com a verdade, que afinal estávamos a conduzir mais uma viagem ao nosso desconhecido interior, durante uma noite de sono profunda. É aqui que o nosso passado, presente e futuro se misturam e revelam da forma mais crua. Se fosse possível navegar livremente pelos nosso sonhos, provavelmente a banda sonora seria algo parecido com esta. Todos os temas foram escritos, tocados e gravados ao vivo por Bernardo D’Addario, a mistura e masterização ficou a cargo de Francisco Duque nos Estúdios Camaleão.

 

TIAGO SILVESTRE – “Daqui a 2min.” | Depois de “Vamos Dançar”, “Daqui a 2 min.” é o segundo single do novo álbum de Tiago Silvestre, “Pela Estrada Fora”, que conta com um teledisco realizado por Jorge Correia. Com edição marcada para 22 de Janeiro, “Pela Estrada Fora” será composto por 12 temas, todos da autoria de Tiago Silvestre e com produção de Gonçalo Santuns. Tiago Silvestre é um cantor e compositor natural de Samora Correia (Benavente). Iniciou o seu percurso musical em 2009, como baixista da banda Arcanis. No início de 2014 lança o seu primeiro single a solo, “Cavaleiros da Távola Redonda”, e em 2016 o seu primeiro álbum, “Stª Apolónia”.

FOQUE – “Ato Isolado” | Álbum que, nas palavras de FOQUE, «surge como uma catarse, retratando o estado da cultura nacional e o ano atípico que vivemos». Se a felicidade chega no pós-laboral e se muitas vezes FOQUE a procrastina, talvez seja altura de bater o pé e dizer em voz alta que está farto de ser precário. “Ato Isolado” é «biográfico, visceral, intimista e explosivo, e ao mesmo tempo é relacionável e humano, e identificamo-nos com ele, da primeira à última faixa». Podes ouvir o disco na íntegra aqui:

AIRES – “Daylight Fireworks” | Este EP é «um trabalho sobre a aceitação inevitável da efemeridade, sobre o anseio por algo fugaz que nunca vivemos plenamente». Aires encapsula o espírito do seu novo EP em nome próprio “Daylight Fireworks” (ZABRA 013), disco inspirado por uma imagem de onde tudo brotou: a da «surpresa e da fragilidade de algo tão improvável e etéreo como fogo de artifício diurno». Quase como um exercício contínuo do princípio ao fim, são muitos os pequenos acontecimentos sonoros que se vão desenrolando ao longo destas quatro faixas, como pequenos filmes ou postais degradados dos quais apenas fragmentos são extraíveis. Produzido por Aires e masterizado por Rui Andrade.

ZÉ TRIGUEIROS – “Pés no Mar, Mãos na Lua” | É o novo single do artista depois de 2 EP’s instrumentais lançados em 2015 (Bear With Me – Enough Records/ATR) e em 2018 (Sombra – ed.autor/ ATR). Desta vez, Zé Trigueiros decidiu pela primeira vez dar voz às suas cançōes. “Pés no Mar, Mãos na Lua” é o primeiro single de uma série de cançōes que irão ver a luz do dia em 2021.

THE SILENT BOX – Hold On // Depois de um EP gravado em 2018 e lançado em 2019, o recém lançado single “Hold On” é a porta de entrada para um álbum promissor da banda bracarense, ainda em fase de produção, com lançamento previsto para o final do ano, com o apoio do Poison Studio. Neste single «há uma linha que transpõe os limites da sanidade mental e é precisamente essa mensagem que o videoclip, com a assinatura da Gearfilms pretende transmitir. Num exercício que nos leva pelos meandros dos distúrbios camuflados de uma mente em desequilíbrio damos por nós a estabelecer um paralelismo com os desafios que cada ser humano enfrenta e na importância da busca dessa voz interior de descoberta, por vezes de redescoberta, de um mundo interior melhor. Desse equilíbrio que acaba por se tornar na missão de vida de cada um…». The Silent Box são João Rangel Pereira (voz); Eduardo Semanas (guitarra solo), André Sales (guitarra ritmo), Diogo Soares (baixo), João Oehen (bateria) e André Semanas (teclado).