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AS Podcast Powered By Shure I: Tânia Ferreira, Fundadora da Arte Sonora

AS Podcast Powered By Shure I: Tânia Ferreira, Fundadora da Arte Sonora

Redacção
Inês Barrau

Impulsionada por uma parceria com a EARPRO e a SHURE, a Arte Sonora estreia-se no universo dos podcasts. Neste primeiro episódio, entrevistamos a Tânia Ferreira, fundadora e primeira editora da nossa revista, que se gaba, pouco galante, de ter apertado a mão ao David Bowie e lamenta nunca ter entrevistado os Depeche Mode.

No final de Março de 2021, a Arte Sonora e a EARPRO, representante ibérica da prestigiada marca de microfones Shure, promoveram o webinar “SHURE MOTIV: Soluções de Microfones para Streaming & Home Recording”, sobre os diferentes modelos de microfonia digital da gama MOTIV e como são extraordinárias ferramentas para criadores como podcasters, vloggers, músicos ou jornalistas. Ainda podem encontrar o vídeo e áudio desse evento no artigo que lhe dedicámos.

À boleia dessa iniciativa, a Shure incitou-nos a desenvolver a parceria e criar um podcast Arte Sonora. Era algo que tardava e com esse empurrão final decidimos criar o “Arte Sonora Powered By Shure”. Para episódio piloto decidimos colocar frente a frente o Nero, o nosso actual editor, e a Tânia Ferreira, fundadora da Arte Sonora e primeira editora da revista.

A conversa leva-nos às origens da nossa revista, de como tudo começou, quem nos apoiou, quais as primeiras entrevistas e o desenvolvimento do conceito desta publicação que, enfrentando já duas crises económicas, além de um período de convulsão interna que levou à criação da nova editora Gato Escaldado, tem mantido a sua independência e progredido ao longo de mais de dez anos.

Para esta conversa usámos, precisamente, dois microfones da Shure. O clássico SM7B (e não SMB7, como diz o nabo do nosso editor na abertura do podcast) e o modelo mais recente MV7, inspirado nesse lendário microfone.

O Shure SM7B, o campeão de vendas da Shure antes do SM58 se afirmar, é um microfone padrão para vozes “roqueiras” desde que surgiu em 1976. É um cardióide dinâmico com uma resposta de frequências ainda mais ampla que o 58, entre os 50 – 20.000 Hz, de 150 Ohms. Possui switch para atenuar graves e também um boost de médios. O Shure MV7 é um microfone facilmente controlável, despido de botões e switch; em vez disso, a Shure equipou o micro com um painel táctil percorrido por uma fila de luzes LED para indicar o nível de ganho.

O painel também inclui um alternador de mute para ajustes em tempo real. Podem ler mais sobre a apreciação que mereceu da nossa parte aqui.

Podem ouvir os microfones e as histórias (mais ou menos rocambolescas) dos primeiros tempos da Arte Sonora, bem como conhecer mais intimamente a sua fundadora. dispara o player em baixo!

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