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Quinto Andar: Billy Lobster

Quinto Andar: Billy Lobster

Nero

Pavel Racu (aka Billy Lobster) descreve todo o processo de composição e gravação do seu álbum de estreia e explica porque não acha foleiro dar nomes às suas guitarras. E ainda gravou ao vivo três versões exclusivas na nossa redacção.

Billy Lobster é um “gajo” do blues. Pavel Racu, nascido na Moldávia em 1988, emigrou com os pais para Portugal aos 17 anos de idade, depois duma infância em que aprendeu a tocar clarinete e guitarra.

Na adolescência, portanto, surgiu o blues, com John Lee Hooker, Muddy Waters e Howling Wolf como referências. Racu inspirou-se no boogie de John Lee Hooker, por exemplo, para criar o single “Boogie On The Fly”, que viria a dar o nome ao seu primeiro álbum. Contudo segue trilhos traçados por Scott H. Biram e ainda Seasick Steve.

O LP vê o músico em regime one-man-band com vestimenta de rock moderno e uma ou outra música a piscar o olho à tradição blues.

Visitou a AS para falar sobre mais influências, sobre o processo de composição e a sonoridade do álbum, gravado por Tito Carreno, preponderante na produção de “Boogie On The Fly”, no Menos Um Studios.

Além da entrevista, “a lagosta” presenteou-nos com versões exclusivas ao vivo de “Desert Song”, “Boogie On The Fly” e “I Ride Alone”, os três temas que abrem o álbum editado em Fevereiro de 2017.

Podem ouvir o álbum integralmente no Bandcamp de Billy Lobster e o mini-concerto gravado na nossa redacção dispara no player em baixo.

Não sou one-man-band por escolha, mas por necessidade. Não conseguia arranjar um baterista…