Quantcast
AS10, Motores do Rock ‘n’ Roll

AS10, Motores do Rock ‘n’ Roll

Nero

Se há ícones que simbolizam bem a máxima “live fast, die young”, são carros potentes. Uma lista de carros e rock ‘n’ roll.

Em 1958 os fãs desse género que estava em franca expansão, o rock ‘n’ roll, foram avisados: ouvir esse tipo de música no carro tornava as viagens mais caras. Investigadores da gasolineira Esso afirmavam que o ritmo do rock ‘n’ roll fazia com que o condutor pisasse com mais força o acelerador, gastando, consequentemente, mais combustível. O excesso de velocidade, a quebra de regras, são uma das mais eficazes analogias da essência do espírito humano: a liberdade. É normal isso ser ilustrado na música e assim existirem vídeos com grandes “carrões”. A AS deixa aqui 10 desses exemplos.

Em “Show Me How To Live”, com a banda dentro de um 1970 Dodge Challenger, conduzido por Chris Cornell, assistimos a velocidade, perseguições policiais, despistes e o clímax com a explosão num bloqueio de estrada! As mulheres têm “Thelma & Louise”, a rapaziada tem os Audioslave.

Como no exemplo anterior, em “Stylo”, dos Gorillaz, a banda é perseguida. Neste caso, é perseguida por Bruce Willis. Um autêntico showdown entre um 1969 Chevrolet Camaro, conduzido pela banda, e um 1968 Chevrolet El Camino conduzido pela estrela cinematográfica. No final só um fica na estrada…

Tema clássico dos White Zombie pela presença de Iggy Pop (o narrador da história exposta no vídeo), pelo super riff e pelo 1965 Ford Mustang – que é, precisamente, o “Black Sunshine”. Uma mistura de velocidade e imagens que lembram aquela estética dos filmes de horror de classe B.

Malhão crossover dos Beastie Boys, o vídeo de “Sabotage” parodia as séries policiais dos anos 70. É um dos vídeos mais aclamados de sempre. Talvez pelas bigodaças… Um dos protagonistas é um clássico 1979 Ford LTD.

Como muitas coisas nos Guns N’ Roses, o vídeo de “Don’t Cry” é centrado num neurótico Axl Rose, mas eis que Slash surge num dos minutos mais cliché e, ao mesmo tempo, espectaculares na história dos videoclips: acelera num 1966 Shelby GT350 até se despenhar e depois, miraculosamente, surge a terminar o solo de guitarra no topo da ravina, para onde atira a guitarra. Que pausa!

O super clássico dos Whitesnake, “Here I Go Again”, na versão de 1987. Sim, os dois Jaguar XJ são qualquer coisa, mas Tawny Kitaen a pavonear-se em cima deles…

Na década de oitenta Billy Gibbons tornou famoso um 1933 Ford Coupe alterado, que ficou conhecido como “Eliminator”. Poderia estar aqui uma mão cheia de vídeos com esse veículo. Escolhemos “I Gotsta Get Paid”, um tema mais recente na discografia dos ZZ Top, onde surge a réplica desse carro a ser perseguido por dois 1930 Ford A e um 1934 Ford V8. À falta do “Eliminator” original, o assunto é resolvido à boa maneira da banda… Com pernas!

A “camioneta” onde seguem os Queens Of The Stone Age é um Chevrolet (gama AK, talvez). Com o tratamento de cor no vídeo de “Go With The Flow”, não dá para discernir bem os veículos que colidem. Tudo o resto é perfeitamente explícito!

Quão frustrante é ter uma máquina de alta cilindrada e potência e ter que cumprir os limites de velocidade? Em “I Can’t Drive 55”, ao volante de um Ferrari BB512i, é essa mesma a pergunta de Sammy Haggar. Pudera!

“Fuel” mostra um 1966 Chevy II Nova e um 1968 Chevy Camaro pretos a acelerar lado a lado, com a inclusão de um 1971 Dodge Challenger (também preto e com a lista vermelha lateral). Em 1998, finalmente, os Metallica faziam a analogia de viver aceleradamente.