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O Som de Jeff Buckley

O Som de Jeff Buckley

Nero

Nomes como Bob Dylan ou Jimmy Page proclamaram-no como o nome maior da década de 90. Se a bênção de nomes como os citados não fosse suficiente, então bastaria dizer que Thom Yorke o tem como uma das suas maiores influências na composição do álbum que mudou o som de Radiohead, “The Bends”.

O seu som de guitarra ficou caracterizado por um brilho limpo, profundo e cristalino. Com uma enorme quantidade de reverb que não soava excessiva, devido ao espaço enorme que a guitarra ocupava na estruturação musical, em que era tantas vezes o único instrumento a suportar a voz. Possuidor de várias guitarras, os modelos principais de Jeff Buckley eram dois. Uma Fender Telecaster de ’83, que apesar de ser a guitarra que usava principalmente, curiosamente não era sua, e uma Rickenbacker 360-12. Buckley também estimava a Les Paul preta recebida no seu 13º aniversário.

Um dos fatores decisivos no som de guitarra do álbum “Grace” é o uso de um Alesis Quadraverb, foi com essa rack que o som ganhou aquele tamanho, como se estivesse a ser gravado numa igreja.

Em estúdio o músico usava um Fender Twin Reverb, bem como um reissue do Fender Vibroverb de ’63 como podemos ver usar no filme do concerto “Live In Chicago”, além do Mesa Boogie Tremoverb que usava para overdrive, aliás, também Michael Tighe (o outro guitarra da banda) usava esta configuração. Um dos fatores decisivos no som de guitarra do álbum “Grace” é o uso de um Alesis Quadraverb, foi com essa rack que o som ganhou aquele tamanho, como se estivesse a ser gravado numa igreja.

Fender Vibroverb '63 [reissue]

Fender Vibroverb ’63 [reissue]

Mesa Boogie Dual Rectifier Tremoverb

Mesa Boogie Dual Rectifier Tremoverb

A rack lendária, Alesis Quadraverb.

A rack lendária, Alesis Quadraverb.

O processamento que Buckley usava na estrada era construído com vários pedais. Os Boss FZ-2, HF-2 e TU-2; um DigiTech Whammy II e um DOD FX33; e ainda os MXR M-103 e M-173. Para o efeito Chorus o pedal escolhido em tour era um TC Electronic Stereo Chorus. Os guitarristas compunham o seu som de overdrive com um Electro-Harmonix Hot Tubes Overdrive Simulator e um Real Tube Overdrive. Pelo menos, de acordo com Gene Bowen, o tour manager de Jeff Buckley, este era o rig do músico na sua última digressão.

O vídeo abaixo é extraído do documentário “Amazing Grace” e mostra o músico em  estúdio, a gravar as vozes do tema “Grace”.