Quantcast


NAMM 2019: Korg Volca Modular

NAMM 2019: Korg Volca Modular

Nero

O novo Korg Volca Modular pode ser pequeno, mas tem um circuito de sintetização de gente grande. Na verdade, é um sintetizador semi-modular que oferece módulos de sintetização analógica, efeitos digitais e sequenciador.

Foi em 2013 que a Korg estreou, para aclamação geral, a série Volca, com as unidades Volca Keys, Volca Beats e Volca Bass. Agora chegou a vez do Volca Modular. Em primeiro lugar, os módulos. Todo o routing é interno, de modo que podem extrair som ao synth sem necessitar de manusear os pequenos cabos de patching (o routing é mostrado no painel frontal). Contudo, quando começam a ligar coisas aos Volca, essas ligações assumem prioridade em relação às internas.

SOURCE: Consiste num triângulo VCO com complexos sobretons gerados por modulação FM que são enviados através de um circuito de onda para acrescentar sobretons adicionais, produzindo um som distinto. Este módulo é importante para determinar o carácter básico do som do Volca.

FUNCTIONS: Esta secção consiste em dois geradores de funções (envelope). Além de um gerador ADH com attack, hold e release, há um gerador Rise-Fall ou slope, que não se limita a aplicar variações de tempo ao som, mas também permite criar o patch do final do trigger de volta ao início, como um loop, sendo por isso passível de ser usado como VCO ou LFO.

WOGGLE: Um gerador de sinal aleatório que contém um circuito sample & hold que usa pink noise como fonte. São providenciadas duas saídas, permitindo a saída ordenada ou como um suave ruído aleatório.

SPLIT: Este módulo distribui uma entrada para duas saídas. Também pode ser usado para inverter a direcção, combinando dois controlos ou sinais áudio num só.

DUAL LPG: consiste em dois circuitos low-pass gate. Típico no estilo de sintetização West Coast, o módulo possui um filtro com um amp, permitindo ao brilho e volume do som variarem conjuntamente.

UTILITY: Um módulo misturador de dimensionamento que combina dois sinais de várias formas. Pode misturar não apenas sinais áudio, mas também sinais de controlo, tal como inverter ou atenuar esses sinais.

SPACE OUT: Este é um módulo stereo que aplica um efeito tipo reverb ao sinal áudio.

SEQUENCE: Este módulo serve para ligar o sequenciador interno. Pode definir-se o tempo e escolher diferentes divisões rítmicas para a saída através do gate counter.

Como referido na descrição que a marca faz do módulo Dual LPG, o Volca Modular inspira-se no estilo de sintetização West Coast e permit produzir vários tipos de diferentes sons. Há 50 pontos de patch, com entradas e saídas codificadas por cor, que servem de rápida referência visual.

Ao melhor estilo Volca, há um sequenciador 16-step. Podem usar-se os seus botões como marcadores ou tocá-los como um teclado e gravar em tempo real. Motion sequencing significa que podes gravar os movimentos dos potenciómetros e há ainda as opções active step e randomise. Há ainda um par de novos modos de sequenciação: o modo bounce faz uma rápida passagem pelos steps e o modo stochastic cresce gradualmente movendo-se em ambas as direcções.

O Volca Modular suporta 14 tipos de escalas, incluindo modos temperados, ao passo que uma opção de microafinação permite especificar o pitch de cada nota individualmente. Já as opções de ligações incluem um sync jack, para que se possa fazer coordenação com outras unidades Korg, além de CV In para mini jack TRS que permite a entrada de dois sinais.

Depois a portabilidade do Volca, cujo tamanho reduzido e opção de alimentação a pilhas, mais o altifalante incorporado, permitem levá-lo para qualquer lado. A Korg refere que está desenvolvido para tornar a sintetização analógica mais acessível e compreensível que nunca!

O Volca Modular chegará ao mercado no final de Janeiro. Ainda não há preços confirmados. Mais informação e specs na Korg.