Quantcast


Zakk Wylde: the Glory, the Rebel & the Grail

Zakk Wylde: the Glory, the Rebel & the Grail

Nero

As três lendárias guitarras de Zakk Wylde. Os seus specs e história.

Grandes guitarristas acabam, mais cedo ou mais tarde, por tornar determinadas guitarras lendárias. O senhor Jeffrey Phillip Wielandt não foge a esta regra de que os grandes personagens da mitologia possuem armas mágicas. Se Zakk Wylde conta como nenhum outro guitarrista com vários modelos de assinatura e características diferentes, e já estreou mesmo a sua própria marca de gear, as suas guitarras verdadeiramente marcantes são 3: The Rebel, The Grail e The Glory.

zakk wylde the glory

The Glory | Desde que Zakk Wylde fez a digressão “No More Tours”, junto de Ozzy Osbourne, e a mesma ficou registada no vídeo do álbum ao vivo “Live & Loud”, que esta guitarra se tornou motivo de discussão: seria uma Les Paul da Dean, da Washburn, uma Gibson alterada? Na verdade, esta é uma guitarra custom made, construída pelo luthier Andy Beech – famoso por ter construído vários modelos para Prince. Originalmente, a guitarra não possuía o heel, mas a dificuldade em aceder aos frets mais altos levou a que o próprio guitarrista cortasse a guitarra. O corpo é sólido, em mogno, com o tampo em birdseye maple. O braço é uma peça única de mogno, com escala em ébano de 24 ¾’’ para 22 frets. Os humbuckers são um par de EMG, o 81 (bridge) e o 85 (neck). O acabamento é natural e, no visual deslumbrante desta guitarra única, destaca-se o bem americano par de asas de águia, daí o seu nome.

zakk wylde the rebel

The Rebel | Esta Gibson Les Paul Custom, comprada em 1989, tornou-se a personificação de uma enorme parte da sonoridade do guitarrista. A conversão para o acabamento com a bandeira da Confederação surgiu como homenagem a Greg Allman e aos Lynyrd Skynyrd. Diz-se que por ter visto Brett Michaels, dos Poison, com uma guitarra com o acabamento igual, Zakk acabou também por passar lixa na tinta e colocar as caricas no corpo. Em 2003 a guitarra estava perto de inutilizável e foi enviada para a Gibson, para ser reparada – entretanto, o guitarrista não a tem usado (só muito esporadicamente tem surgido em palco). O corpo é uma peça sólida de mogno, com o tampo em carved maple. O braço é também de mogno, com escala em ébano de 22 frets. Neste modelo Wylde usa dois humbuckers iguais, os EMG 81. Vincando o sentido de tributo da guitarra a duas grandes influências, o guitarrista usou-a principalmente nos tempos de Pride & Glory.

A Gibson Les Paul Custom “The Grail” foi o primeiro modelo em que Zakk Wylde experimentou usar o par de humbuckers EMG 81/85.

zakk wylde young

The Grail | A guitarra favorita de Zakk Wylde. Foi a primeira Les Paul Custom que o guitarrista teve e foi a guitarra que usou na audição para tocar com Ozzy Osbourne. Com este modelo que escreveu as primeiras canções com o “Padrinho do Heavy Metal”, editadas em “No Rest For The Wicked”. Para diferenciar-se de Randy Rhoads, que também tornou famosa uma Les Paul Custom branca, Zakk inseriu o acabamento “Bull’s Eye”. Então, esta tornou-se a primeira Les Paul com esse visual. Foi também a primeira guitarra em que Zakk experimentou os EMG, 81 (bridge) e 85 (neck), que tornaram o seu som tão característico! No final dos anos 90, a The Grail perdeu-se e o músico ficou devastado. Em 2003, um guitarrista (Jerry Weisinger) comprou o que pensava ser uma Les Paul Custom de assinatura de Zakk Wylde, numa loja de penhores no Texas. Weisinger achou que o acabamento da guitarra estava demasiado gasto para ser um dos modelos de assinatura e decidiu comparar o número de série com o da The Grail, que estava publicado no site www.zakkwylde.com – ele tinha encontrado a guitarra! Deste modelo surgiram as primeiras guitarras de assinatura de Zakk. O corpo é uma peça sólida de mogno, com tampo carved maple. O braço é uma mistura de três peças de maple, com escala em ébano de 24 ¾’’ e 22 frets. Os frets originais são modelos Zakk 6150 e as réplicas têm frets 6100. Zakk tem os 5 primeiros modelos de produção da série de assinatura!

Nota de Editor: Artigo auxiliado pelo site www.blacklabelsociety.net