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Paus contra a “má-onda”.

Paus contra a “má-onda”.

2014-07-12, Optimus Alive, Algés, Lisboa
Timóteo Azevedo
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O palco Heineken do NOS Alive recebeu Paus, na última noite do festival.

Depois de Unknown Mortal Orchestra, concerto que, infelizmente, só consegui apanhar o final, e fico a imaginar que, pelo que vi, facto que venho a confirmar mais tarde em conversa, deve ter sido portentoso, os Paus vêm para pôr o público a mexer. Depois de “Primeira”, em tom introdutório, é “Corta Vazas” que mete os turistas ao meu lado a dançar com um sorriso na cara.

“Cume”, “Bandeira Branca”, “Deixa-me Ser”: o alinhamento vai seguindo com músicas que melhor resultam ao vivo. Muitos miúdos nas fileiras da frente, num constante abanar de cabeças e danças frenéticas. Apesar de Foster The People estar a tocar no palco principal, o recinto do Heineken está bem composto. “Se vocês trazem convosco maus espíritos, demónios, azia, herpes, candidíase, este música serve para limpar isso tudo”, diz Quim Albergaria antes de “Pontimola”, que é música oficial contra a “má-onda”. Concerto termina energicamente com “Pelo Pulso”, e o público abana-se abundamente antes de os quatro Paus abandonarem o palco, ao som dos aplausos. A não ser para os muitos estrangeiros que por ali andavam,  um concerto sem surpresas.