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Sangue Lusitano

Caravela

Sangue Lusitano

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Ines barrau

A abertura dos “Lusíadas” podia muito bem ser o mote de apresentação do disco de estreia dos Sangue Lusitano. Grupo que baseia a sua estreia nos feitos heróicos que elevaram Portugal enquanto nação.

O álbum “Caravela”, tal como o próprio nome indica, é uma viagem, daquelas que lemos nos grandes livros de história, mas transportada para o universo das sonoridades progressivas e híbridas, e interpretada pela mão destes três jovens de Porto de Mós. Mas não se deixem enganar pela aparência da idade, pois o que o jovem trio faz é bastante maduro e extremamente bem construído e conseguido. Deixando o aviso que o presente é o futuro, mas as raízes do passado não deverão ser esquecidas em vão.O ponto forte do disco é, sem dúvida, a valorização da melodia e o sentimento em detrimento do virtuoso. Conseguindo quase a aliança perfeita entre a técnica, melodia e sentimento. Criando, em alguns momentos, clima para uma experimentação, imagine-se, mais funk, de improviso, que resultou em grande na gravação final. Veja-se o início de “Nativos” como exemplo, todo o tema erguido com belas linhas de baixo, em pleno groove. Depois, há os riffs, que facilitam o ouvinte a memorizar as músicas.

Espera-se do grupo um futuro próspero e feitos épicos, assim como aconteceu com o nosso humilde país, através do sangue derramado e espírito de aventura, do navegar contra os mais impetuosos ventos e trovões. Audácia e mestria não lhes falta.