A propósito do tema do momento, a “inesperada” eleição norte-americana de Donald Trump nas Presidenciais, é inequívoca a importância e a influência dos media, no conhecimento e opinião públicos em relação aos mais variados assuntos do quotidiano. E, ao contrário do que foi previsto e anunciado pela imprensa mundial relativamente às Presidenciais nos Estados Unidos, os TOY, a partir do momento em que foram eleitos como a “próxima grande cena”, mantêm-se firmes, convincentes e realistas desde o seu primeiro disco.
Clear Shot volta a carregar as baterias para uma nova jornada de hipnóticas e eloquentes canções
Não é que o termo “realismo” seja, exactamente, o mais adequado à sonoridade do quinteto inglês, uma vez que as sucessivas descargas de post-punk, psicadelismo e shoegaze parecem tudo menos “reais”, à mente e aos sentidos do comum mortal. Contudo, “Clear Shot” volta a carregar as baterias para uma nova jornada de hipnóticas e eloquentes canções, desta vez substancialmente menos nubladas, significativamente mais iluminadas. “Clear Shot” é mais um tiro certeiro naquela que é a visão e a intenção do grupo de Brighton.
E com os TOY os media não falharam. Os media não nos enganaram.