Inclusão, representatividade, igualdade, respeito e solidariedade têm reflexo directo na programação deste ano.
Entre 31 de julho e 2 de agosto, o ZigurFest regressa a Lamego para celebrar a sua 15.ª edição, com o mesmo espírito transformador que o tem guiado desde o início. “Cultura sem espartilhos, seja onde for, custe o que custar”, afirma o comunicado do festival, sublinhando a vontade de transformar a cidade num palco aberto e plural, onde todas as expressões artísticas têm lugar.
Mais do que um festival, o ZigurFest apresenta-se como um espaço de resistência, imaginação e encontro. A programação deste ano reflete valores de inclusão, representatividade, igualdade, respeito e solidariedade, consolidando a sua presença no imaginário coletivo de Lamego. Em 2025, o festival decorre entre os dias 31 de Julho a 2 de Agosto.
O arranque do festival faz-se em Cambres, freguesia onde nos estreamos com a pop sonhadora de Evaya (num concerto que será interpretado em Língua Gestual Portuguesa), o punk a sete vozes das Amijas (na foto) e a apresentação da residência de Jerry The Cat com a Banda Marcial de Cambres.
O festival estende-se por vários espaços da cidade, do Bairro da Ponte à Rua da Olaria, passando pelo Teatro Ribeiro Conceição e a Alameda. O cartaz inclui nomes como Van Der, I’A’V (com Inês Malheiro, Violeta Azevedo e Arianna Casellas), Paulo Vicente 4tet (com Joana Guerra, Luís Vicente e Jerry The Cat), Just Fish, Ideal Victim, Deambula, Spitbender, Rafeiro, Banda de Call Center e Fidju Kitxora. Alguns espetáculos serão também interpretados em Língua Gestual Portuguesa.
Prestes a celebrar a 15ª edição, acreditamos que o ZigurFest pertence ao imaginário colectivo da cidade de Lamego.
Está também marcado o regresso ao Bairro da Ponte para duas tardes de comunhão banhadas pelo rio (não se esqueçam do fato de banho) e pela música de Van Der, I’A’V (o novíssimo trio de Inês Malheiro, Violeta Azevedo e Arianna Casellas), Paulo Vicente 4tet (com Joana Guerra, Luís Vicente e Jerry the Cat) e Just Fish. A Rua da Olaria vai ser agitada pelo hardcore dos Ideal Victim, a fusão dos Deambula e a electrónica de Spitbender, terminando na Alameda com o hip-hop aguçado de Rafeiro (também interpretado em Língua Gestual Portuguesa), as palavras de ordem da Banda de Call Center e o afrofuturismo misterioso de Fidju Kitxora.
Mas há mais: durante os três dias do festival, o colectivo Furor Iminente irá desenvolver um workshop de criação musical inspirado nas ruas e espaços da cidade como locais de encontro, história e identidade. O workshop é destinado a qualquer pessoa que goste de música, não requer conhecimentos musicais prévios e terá inscrições abertas em www.zigurfest.com.
Também a ZIGUR.FM regressa à cidade para se afirmar com um espaço laboratorial e intergeracional de cariz efémero. Estará aberta a todos aqueles que queiram conhecer a realidade por detrás do éter durante os dias do festival, mas também aceita submissões de programas vindas de todo o país. Inscrevam-se já em www.zigurfest.com.
Nas próximas semanas será anunciado o programa de Conversas Abertas do festival, assim como a distribuição de concertos e restantes actividades por dias e locais.
A entrada para o ZigurFest e acesso a todas as actividades do festival são totalmente gratuitas. O festival tem o apoio do Município de Lamego.
