Deep Purple & Stephen Hawking
As novidades sobre “InFinite”, próximo álbum da banda, e Stephen Hawking corrigido por… Ian Gillan!
Há bastantes novidades sobre “InFinite”, o próximo álbum dos veteranos Deep Purple. Com edição marcada para 07 de Abril de 2017, “InFinite” foi gravado em Fevereiro de 2016, em Nashville, com Bob Ezrin (cujo currículo inclui trabalhos com KISS, Pink Floyd, Peter Gabriel ou Alice Cooper), uma vez mais, aos comandos da produção. As sessões de estúdio foram filmadas e serão editadas em documentário. O filme irá acompanhar algumas das edições do álbum e mostra o processo de composição da banda e as gravações com o produtor, um tipo de conteúdo que os Deep Purple raramente disponibilizam. Foi ainda anunciada, através da Amazon, a tracklist de “InFinite”, podem conferir em baixo:
01. “Time for Bedlam”, 02. “Hip Boots”, 03. “All I’ve Got Is You”, 04. “One Night in Vegas”, 05. “Get Me Outta Here”, 06. “The Surprising”, 07. “Johnny’s Band’, 08. “On Top of the World”, 09. “Birds of Prey” , 10. “Roadhouse Blues”.
Dissertando sobre o título do novo álbum, o frontman Ian Gillan vai tão longe quanto corrigir o famoso cientista Stephen Hawking, explicando a própria carreira da banda e deixando tudo em aberto sobre o fim da mesma, após a digressão “The Long Goodbye Tour” (que passa por Portugal).
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Segundo Gillan: «Numa abordagem literal, podemos seguramente, pensar que a parte “Finite” na palavra descreve a vida dos Deep Purple, com um início distinto e um fim nebuloso; mas é a parte “In”? A palavra “infinito” é uma espada tri-dimensional de dois gumes. Descreve algo que se perpetua em todas as direcções, ao contrário do seu equivalente temporal “eterno”. E esta? O Sethepn Hawking declarou (em “Uma Breve História do Tempo”) que, antes do Big Bang nada existia.Isso colocaria um fim à ideia de que o nosso universo é Infinito, pois ele define um ponto originário, o que é incompatível com o conceito. Portanto, por definição, o universo de hawking é “Finito”.»
Gillan prossegue: «Ironicamente, ele está bastante errado (como, eventualmente, sempre sucede com os cientistas), portanto o Universo é infinito, o que significa que nunca terá fim e também que nunca teve início, o corolário dessa ideia é que não existimos. Há uma solução metafísica para tudo isto, mas temos que aguardar pelo final da digressão porque (graças aos céus) um dia tem apenas 24 horas (actualmente) ou 10 horas num dia medido num sistema métrico».
