Se alguma vez houve uma altura ideal para um novo álbum dos punk rockers Rise Against e a sua expressividade socialmente consciente, é esta. “Nowhere Generation”, via Loma Vista Recordings/Spinefarm Records (na Europa), é um disco fogoso e agressivo, fundindo a atitude punk da velha guarda com a fúria do pós-hardcore.
As onze canções foram influenciadas pela contribuição lírica do vocalista Tim McIlrath, inspirada nas duas filhas mais novas, e da comunidade de fãs da banda, e apontam para a situação social e económica que tem sido eirigida contra a geração mais jovem que persegue o American Dream.
A “norma histórica” da América de que «a próxima geração será melhor do que a que veio antes» foi minguada por uma era de instabilidade social, económica e política de massas e uma liquidação da classe média. A recompensa prometida pelo trabalho árduo e dedicação já não existe para todos e, como foi o caso da contracultura dos anos 60, a perturbação torna-se a única resposta para a Nowhere Generation.
O álbum foi gravado no The Blasting Room, em Fort Collins, Colorado, sob a tutela de Jason Livermore, Andrew Berlin, Chris Beeble e o produtor/engenheiro de longa data: Bill Stevenson (Black Flag, The Descendents), que tem trabalhado com a banda em quase todos os seus lançamentos desde o seu segundo disco, “Revolutions Per Minute”, de 2003, e é muitas vezes descrito como o quinto membro de Rise Against.