Peggy Gou Espalha Magia no Primeiro Dia do 15º NEOPOP

11 Agosto, 2022

A Capital Nacional do Techno fez para merecer a distinção a partir das 17h com os dois palcos (NEO E ANTI STAGE) a abrir, simultaneamente, com artistas portugueses, a 15ª edição do NEOPOP em Viana do Castelo.

Nuno Carneiro no ANTI e Serginho b2b Zé Salvador no NEO, os últimos ainda voltaram a palco às 21h30 antecipando a tríade Cobblestone Jazz em formato live, Dea e Peggy Gou, indubitavelmente, o ponto alto do primeiro dia.

No palco secundário, o foco foi a portugalidade com um alinhamento quase exclusivamente luso, à exceção do francês Paul Ritch. Foi, contudo, igualmente bem recebido num lado do festival onde o foco ficou pelas abordagens mais tradicionais ao techno. Realçar a presença dos Freshkitos, a dupla portuense presente na primeira edição tem, desde então, marcado presença regular no alinhamento do NEOPOP, repetindo a façanha na edição número 15.

Ao mesmo tempo, no NEO STAGE, o trio canadiano Cobblestone Jazz através das habilidosas mãos pintaram com cores de jazz uma pintura techno improvisada repleta de vida. Do laboro infecioso das teclas de Danuel Tate, à habilidade de mistura e composição de Mathew Jonson culminando na história como Dj e produtor de Tyger Dhula o trio surgiu em Viana do Castelo numa das suas pouco comuns aparições ao vivo. Os canadianos serviram-se do seu díspar reconhecimento pela Europa em relação à américa do norte para surgir em palco para deleite do público que recebeu de mãos abertas os ritmos diferenciadores do grupo.

Cobblestone Jazz

De seguida, Dea (Barandana) entrou “a pés juntos e o árbitro deixou seguir”. Que melhor maneira de saudar o público que aquela demonstração de intenção. O DJ oriundo de Jacarta passou o cumprimento à frente e foi direto ao assunto, desferindo golpes duros, um atrás do outro, chegando mesmo a alongar o seu set em meia hora. Concluiu com uma reprodução inesperada do “Rap da Rocinha”.

Dea

Ainda não tinha subido a palco e Peggy Gou já recebia gritos e aplausos do público que a via curiosa. Quando finalmente assumiu o controlo da mesa, assumiu também o controlo da multidão, tendo o público na mão do início ao fim. Num set de duas horas destaque para a rendição de “Brand New Drop”. Peggy é oriunda da Coreia do Sul, estudou em Inglaterra, mais concretamente em Londres, onde aprimorou o seu sentido natural de calor, felicidade e liberdade provenientes do legado house e techno que a procedeu e agora reside na Alemanha. O seu nome além de reconhecível, pelas suas incursões na escrita, moda e design, surge na cena techno ao lado dos grandes. Peggy mostrou no NEOPOP a razão desse posicionamento com o derradeiro e mais alto momento do primeiro dia do festival.

O público ainda migrou para o ANTI STAGE em busca da continuação da noite mas assim como o início, o término foi simultâneo.

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