“Skin Walker” é o novo disco dos Brother O Brother, e é diferente de qualquer outro álbum alguma vez lançado.
Os rockers de garagem de Indianápolis Brother O Brother anunciaram que o seu novo álbum “Skin Walker” será lançado como um pedal de guitarra ou um discos de vinil. Confusos? Trata-se de um disco de vinil que é também um pedal de guitarra.
Esta inovação remonta aos pioneiros experimentalistas do vinil Romanus Records, que se orgulham de inovar no que toca a discos de vinil. Romanus já encheu um LP com lâminas de barbear e pólvora, incorporou LEDs noutro, e até trabalhou numa edição limitada em vinil “globo de neve cheio de líquido” da banda sonora da comédia de Bill Murray “Scrooged”.
“Skin Walker” será lançado como um par de discos de vinil – cada um consideravelmente grosso para albergar a electrónica do pedal – com os knobs posicionados nas etiquetas centrais. Um pedal proporciona Overdrive/Boost, e inclui um interruptor para controlar dois canais diferentes, enquanto que o outro é um pedal de Delay, com quatro configurações para criar combinações únicas.
Embora cada LP/pedal de vinil seja totalmente compatível com gira-discos, os ouvintes necessitarão de um tonearm com VTA (Vertical Tracking Angle) ajustável para elevar o cartucho a uma posição onde se obtenha um óptimo hi-fi.
A combinação deste vinil/pedal é o resultado de uma colaboração entre a Romanus Records e a Audio Disruption Devices, uma empresa com sede em Mooresville e está limitada a apenas 35 unidades. Se não te interessas por electrónica ou pedais de efeitos, o álbum estará também disponível em mais três variantes de vinil “normal” de edição limitada: tri-colorido, salpicado, e areia brilha no escuro.
«A todo o gás, sem travões, “Skin Walker” refere-se à lenda nativa americana dos humanóides que se transformam», diz Brother O Brother, cujo frontman Chris Banta é também o homem por detrás da Romanus Records. «Muitas vezes através da posse e do disfarce, poucas coisas se sentiram mais relevantes para o mundo à nossa volta enquanto escrevemos este LP, de uma perspectiva cultural.»
«Os objectivos eram escrever o LP mais pesado que pudéssemos enquanto comunicávamos a nossa mensagem e história. A discussão da nova e emergente tecnologia A.I., vigilância em massa, big brother, juntamente com a polarização política num campo de febre de todos os tempos fez com que o LP se tornasse catártico de escrever. Acreditamos que este é o nosso trabalho mais completo até à data, com mais produção, tempo e investimento do que nunca.»
Ouve em baixo o álbum.