Macy Gray regressou a Portugal para apresentar ao vivo o seu novo trabalho “California Jet Club” nos Coliseus do Porto e Lisboa. A lente da Arte Sonora esteve no concerto de Lisboa. Vê aqui a fotoreportagem.
Quando surgiu em 1999 com o muito aplaudido “On How Life is”, Macy Gray causou um impacto imediato. Graças ao tremendo sucesso de “I Try”, que furou o Top 5 norte-americano, o álbum de estreia da cantora nascida no Ohio vendeu cerca de 7 milhões de cópias em todo o mundo, transformando-a quase instantaneamente numa estrela global. Ao longo da década seguinte os álbuns foram-se sucedendo a bom ritmo e Macy ergueu uma discografia sólida com 10 trabalhos originais, tornando-se presença assídua em palcos e festivais de todo o mundo.
Agora, Macy Gray está numa nova fase da sua carreira. Juntamente com o teclista Billy Wes, o baterista Tamir Barzilay e o baxista Alex Kyhn, trio de músicos prodigiosos e todos multi-instrumentistas com carreiras que se alargaram da pop e do country ao jazz e ao punk, Macy formou os California Jet Club, grupo que lançou o ano passado “The Reset”.
O grupo já se apresentou em programas de grande audiência como Jimmy Kimmel Live e deixou claro que está pronto para o mundo: música de sólida fundação soul-R&B, aberta a várias outras sonoridades (o grupo fez até uma versão do clássico dos Body Count de Ice-T, “Cop Killer”) com letras que reflectem sobre a América moderna. Habituada aos palcos e distinguindo-se desde sempre como uma sólida intérprete ao vivo, Macy Gray aterrou o seu California Jet Club em Portugal para uma fulgurante estreia em que à nova sonoridade do seu presente juntou os seus maiores clássicos.