Aqui está mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.

A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.

FRANKIE CHAVEZ | “Não Saberás”// Frankie Chavez, cantautor e multi-instrumentista, anuncia novo disco, e pela primeira vez totalmente cantado em Português, para Fevereiro de 2023. ‘Não Saberás’ é o segundo single de avanço deste trabalho, que sucede ao tema “Cheguei Bem” e que antecipa o regresso aos álbuns de estúdio de um dos grandes nomes do Blues/Folk português.  O novo single já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhado de um videoclipe que pode ser visto no canal oficial de YouTube do artista. “Esta música fala de reconciliação. Fala de reencontro e de compromisso. Fala de cedência, de diálogo e de compreender o outro lado, ainda que não apeteça. Fala de liberdade. De liberdade de escolha e de liberdade de expressão. Às vezes temos que arriscar para nos sentirmos vivos. Senão nunca saberemos o que seria se não tivéssemos dado aquele salto”,  explica Chavez. Esta é a primeira aventura de Frankie Chavez em que explora a língua portuguesa na composição de temas originais seus, mais um novo marco na sua carreira, que tem percorrido o mundo. O seu repertório caminha um novo trilho, a que junta ao já três álbuns de estúdio e um EP. 

MARISA LIZ | “Olha Lá”// Depois do sucesso de “Guerra Nuclear” (o vídeo oficial soma quase 900 mil visualizações no YouTube), canção inédita de António Variações, Marisa Liz revela novo single a solo, “Olha Lá” – uma canção electro-pop contagiante, assinada por Marisa Liz e Joana Espadinha, sendo que na produção  voltou a fazer parceria com Moullinex, com quem já tinha coproduzido “Guerra Nuclear”. Marisa Liz nasceu em 82. A música desta década fez parte da sua infância e influenciou muito do que fez nos anos que se seguiram, mas nunca de uma forma tão próxima. Conta que “Quando comecei a compor esta canção sabia que iria trazer estas influências de volta, de uma forma que me fizesse renascer em 2022.” Durante o processo de composição convidou Joana Espadinha para juntas terminarem a “Olha Lá”. Moullinex foi escolhido para em conjunto produzirem o tema que marca o início desta nova viagem de Marisa Liz, a sua primeira canção totalmente a solo. “Uma canção que me traz coragem e poder de decisão”, diz a artista, autora, compositora e produtora. Entusiasmada com este universo dos anos 80, teve a ideia de remeter todas estas influências para o videoclipe. Para o concretizar convidou a realizadora Cláudia Batalhão. Filmado em película, com roupas, decor, make up e cabelos que nos remetem para a época, Marisa Liz conta que “imaginei-me uma adulta nos anos 80 a contar a história de alguém que não vai aceitar menos do que aquilo em que acredita.” Para Marisa Liz “Viver o OLHA LÁ foi e é um renascimento com batidas de coração que me impedem de não dançar e ser feliz em alturas de tempestade, e nesta história e na nossa vida, acredito que a seguir às tempestades descobrimos girassóis.

GLOCKENWISE | “Besta”// Após a apresentação de uma nova direção estética com o primeiro avanço, “Vida Vã”, os Glockenwise voltam a oferecer-nos as marcas de identidade do coletivo com o seu novo single, “Besta”. Aqui reinam o quotidiano poético e o rock imediato mas melancólico, acompanhado de uma certa dose de cinismo que tenta desatar as prisões da normalidade. Já disponível em todas as plataformas online, a nova canção vive, de acordo com a banda de Barcelos, por entre o rendilhado da convivialidade – “Há escolhas irremediáveis, e há sítios que hoje são nossos e amanhã são estranhos. Há palavras que se despejam e que já não vamos a tempo de as apanhar. E há carinho e afeto, mas também há os momentos em que somos irresistivelmente umas bestas.” “Besta” vem acompanhado de um lyric video concebido por Irina Pereira através de fotografia de Renato Cruz Santos, realizada no Museu de Lamas. O sucessor de “Plástico” será lançado no primeiro trimestre de 2023 e apresentado, ao vivo, em formato quarteto, com Nuno Rodrigues, Rafael Ferreira, Rui Fiusa e Cláudio Tavares. Confirmado, por agora, está o concerto no âmbito do festival Courage Club, a acontecer em Guimarães nos dias 17 e 18 de Fevereiro de 2023. Bilhetes já disponíveis online.

MARO | “Can You See Me”// MARO apresenta as 6 músicas do seu último álbum, gravadas ao vivo com banda pela primeira vez, em conjunto com o conceituado estúdio brasileiro Sonastério. O álbum “can you see me”, lançado no verão deste ano, demonstra um lado novo da artista com influências do poptrap, world folk. Chega agora às plataformas Youtube e Spotify numa versão totalmente inédita, num trabalho conjunto com o estúdio Sonastério, um dos mais prestigiados estúdios de gravação do mundo. Este álbum é apresentado pela primeira vez em versão tocada ao vivo com banda, tendo sido gravados 6 vídeos desta performance.

HOOFMARK | “Blood Red Lullabies”// Por vezes quando viajamos até ao nosso interior, conseguimos fazer descobertas que nos podem ajudar a sentir tudo à nossa volta de uma maneira diferente. Não há bom nem mau, correcto ou incorrecto. Há sentir e viver. Viver e morrer e tudo o que possamos experienciar enquanto ser humano consegue ganhar forma e voz através de uma das mais belas formas de arte, a música. Pouco mais de um ano e meio depois do lançamento do seu primeiro longa duração, HOOFMARK regressa aos discos e aos mitos criados, consolidando o seu som orgânico de assinatura – uma dança agitada de correntes particulares de metal, rock e blues a que apelida de evil blues. A curta distância que separa os dois discos revela um chamamento súbito de novas músicas. Ao longo de oito temas, entre canções dinâmicas, instrumentais que regulam humores e composições épicas, algumas das quais cantadas em português, “Blood Red Lullabies” captura diferentes tonalidades da música, ora na sua forma mais “extrema”, ora na mais subtil. Trata-se de um disco inesperado, coberto de dualidades e paisagens distintas onde cada um pode sentir o desconforto confortante de passear pelo desconhecido sem nunca levantar os pés do chão. “Blood Red Lullabies” tem toques pintados a vermelho-sangue marcados pelos rigores da vida e de um futuro incerto, mesclando-se com uma dança agitada e mitos admiráveis que nos ficam a ecoar na mente e ocupam todos os poros do corpo, refletindo a importância de o projeto continuar a contar histórias e criar mitos, dentro e fora da música. “Blood Red Lullabies” contou com a participação de El Vaquero Ungulado na Voz, Guitarras e Letras; Towkuhsh Razamod no Baixo, Harmónica, Acordeão, Guitarra (Solo em “Azuis & Vermelhidão”) e Piano [“All about our family (ella está muerta)”], Andrecadente na Bateria Acústica e Percussões, André Hencleeday no Piano e Jorge Silva na Flauta.

O MARTA | “Fado à Portuguesa”// O Marta, projeto artístico a solo do artista viseense Guilherme Marta, edita um novo e desafiador single, “Fado à Portuguesa”, canção que nos vem colocar em contemplação das nossas raízes, do cancioneiro nacional e da nostalgia associada a ser-se português. O tema “Fado à Portuguesa” nasce de uma vontade do artista em pensar e satirizar o quotidiano do povo português em pleno século XXI, onde até o próprio nome nos dá pistas que nos levam a isso. Afinal, o que é um fado se não à portuguesa? É com esta provocação que O Marta nos apresenta o tema, que nem se assume somente fado nem exclusivamente “à portuguesa”. É, ao invés disso, um pouco dos dois. É um encontro do povo com as suas raízes, numa tentativa de descobrir a sua “voz” (representada pelo fado) enquanto português (representado por “à portuguesa”). A canção arranca com o som de uma guitarra portuguesa, que guia o tema inteiro sobre um dedilhado constante e harmonicamente feliz, entrando em contraste com a letra da canção, que, ao ir buscar referências ao cancioneiro nacional, se assume crítica da tristeza quase inerente do povo português, algo que deixa O Marta revoltado. É na sua frustração que o artista tenta, então, procurar uma razão para continuar a cantar, encontrando resposta na sua vontade de acabar com a tristeza que existe no povo do seu país. Para além da guitarra portuguesa aparece, também, um outro instrumento que serve de alicerce para a canção: o adufe, um instrumento característico do folclore da região da Beira. O Marta, sobre a inclusão da sonoridade destes dois instrumentos tão importantes na identidade da música nacional, justifica “é com estes dois instrumentos tradicionais e com o cantar triste e melancólico que nasce o “à portuguesa”. Quanto ao fado, quem não o encontrar, é porque não estava à procura dele.” O lançamento do single “Fado à Portuguesa” é acompanhado pela estreia de um vídeo realizado por Diogo Pontes que já se encontra disponível no canal de YouTube do artista.

OLA HAAS | “Rock Corporativo”// Ola Haas, o projeto de Miguel Freitas, nasce em Lisboa à volta de 2016, grava um EP em casa, dá concertos em espaços como as Damas e o Sabotage Club. Pequeno interregno, que termina aquando do primeiro confinamento. Grava demos que nunca lança e em 2022 desloca-se ao Centro Industrial do Cabo Ruivo, vulgo Duck Tape Melodies, para gravar as três músicas que agora vêem a luz do dia. Neste novo formato de pujança, suportado por bateria, continua na linha das canções sem conceptualismos pretensiosos, curtas e cruas, sem papas na língua, com piadas à mistura. Toma por referências Nirvana, Slint, Courtney Barnett, Vaiapraia, Pega Monstro, entre outras. A primeira música de três a ser editada, a “Rock Corporativo”, é uma canção com alma punk que coloca, de forma jocosa tipo conversa de café, questões impertinentes sobre o crescente mercantilismo da música, acabando por não chegar a nenhuma conclusão, mas abrindo espaço para pensar e cantar sobre as dicotomias incómodas da actualidade.

BRUSACA | “strange and bitter”// BRUSACA lança por conta própria “strange and bitter”, um passo firme após a sua recente estreia. Desta vez, apresenta uma estética mais sombria com uma paisagem sonora eletrónica mais ousada. Uma peça musical que absorve como um sonho febril abstrato e expressionista, “strange and bitter” trabalha sobre a atmosfera construída em “still water”. No seu curto catálogo, as idiossincrasias da BRUSACA já são nítidas. Bateria contundente, baixo pesado, vocais femininos alterados e breakdowns de musique concrète. Claramente, esta não é uma fórmula lançada por um artista a tentar entrar na rádio, mas é uma experiência cativante. A música é construída em torno de uma sample vocal assombrosa de “Strange Fruit” de Nina Simone, uma das composições mais importantes do século 20, e considerada por alguns como “o início do civil rights movement”. BRUSACA faz uso da frase “it’s strange and bitter”, um desabafo que reflete sobre as atrocidades que atormentam a humanidade. “Este é um reflexo de como me senti muitas vezes durante 2022, olhando para dentro e para fora. Ao acompanhar o ciclo de notícias de 24 horas, as narrativas trágicas que nos são impostas podem realmente abater alguém. Por outro lado, pessoalmente, depois de lançar a minha primeira música, um sonho que tive durante toda a minha vida, não consegui realmente saboreá-lo e vi-me apenas à espera que algo de mal acontecesse. Não é uma música positiva, mas ajudou-me a encerrar um capítulo e é uma lembrança para não voltar a esse estado de espírito.” diz BRUSACA.

T-REX | “Donde”// O primeiro “Feeling” confirmou-se na “Volta” que T-Rex nos deu. “A Cor D’Água” já não engana, e os tons que até agora lhe conhecemos são prova disso. Não é por acaso que, antes de editar o seu álbum de estreia propriamente dito, o autor de projetos como “Chá de Camomila”, “Gota D’Espaço” ou “CASTANHO” já tenha pisado palcos como os do Super Bock Super Rock, NOS Alive, Sumol Summer Fest, Sol da Caparica — ou, até, Unitel Festa da Música, reconhecido como o maior festival de Luanda, capital de Angola, país com o qual partilha raízes. Depois de partilhar palcos dos maiores festivais nacionais, chega agora a hora de se estrear no Coliseu de Lisboa e do Porto, nos dias 4 de Fevereiro e 11 de Março, respetivamente. Esse reconhecimento do público reflete-se, desde logo, na adesão incansável do público ao longo do tempo: em 2021 chegou mesmo a figurar entre os 10 rappers mais ouvidos em Portugal no Spotify e teve, também por cá, a atuação da MTV Push mais vista — o que lhe valeu, ainda, uma nomeação para o prémio MTV Best Portuguese Act. Um processo que fez do rapper talentoso um artista de mão cheia. “Donde” veio? Precisamente daí. E é nesse sentido que se propõe a continuar um caminho verdadeiramente singular na música portuguesa, para já rumo ao primeiro álbum de estúdio, “Cor D’Água”, previsto para o início de 2023, com o terceiro single já à espreita. Aqui, volta a entregar-se à produção com a mesma profundidade que lhe reconhecemos na escrita, desde sempre. E nesse processo minucioso contou com a experiente mão de Chris Athens, responsável pela masterização, cujo trabalho fala bem mais alto do que o seu nome. Aliás, são os nomes com quem Chris já trabalhou bem de perto que falam por si: Nas, Jay-Z, Notorious B.I.G., Mos Def, Raekwon, Ghostface Killah, Wiz Khalifa, Run DMC, ou até AC/DC, para mencionar alguns. Em “Donde”, as batidas secas e impiedosas que Rex imprime dão impulso aos socos no estômago que nos devolve com a mesma carga que nele se fez sentir. É esse embate com a realidade que o leva a questionar-se de onde é, quem se tornou, com quem veio e o que tem a perder. São questões que não lhe saem da cabeça, que se repetem num refrão circular — num beco sem saída. Para chegar, por fim, à conclusão de que ele é para onde vai: “Não me comparo a ninguém, porque assim sei que não precisei de alguém melhor do que eu” chega como garantia que reflete um compromisso assumido em frente ao espelho. No fim do dia, é só com ele que tem de contar. É a jornada que faz o homem, e nessa medida T-Rex não se tem desviado nem um milímetro do destino que — mesmo quando não acredita — tem nas mãos.

VELHOTE DO CARMO | Será Romeu”// “Será Romeu?” é a sexta faixa do EP “Páginas Amarelas”, editado no dia 18 de Novembro, pelos Discos Submarinos. O tema ganha nova forma pelo olhar de Pedro Filipe Lopes, autor do videoclipe que nos leva a embarcar numa curiosa e alucinante viagem pelo universo de Velhote do Carmo. O terceiro single sai a duas semanas do concerto de apresentação do EP a ter lugar no Musicbox, em Lisboa, no dia 16 de Dezembro, onde o músico subirá ao palco acompanhado por António Reis nos teclados, Martim Seabra no baixo e Francisco Santos na bateria. Para assinalar esta data especial, o concerto terá como convidados especiais Benjamim, A Sul e Filipe Karlsson. Os bilhetes para o concerto já estão à venda.

PURO L | Dharma”// “DHARMA” é o single que marca o lançamento do novo disco de PURO L, acompanhado de um vídeo no canal de youtube do artista que conta mais de 15 mil subscritores e 3,5 milhões de plays. Nesta viagem de 4 minutos vais pensar sobre propósitos de vida, dinheiro, meditação e ferraris, “pois ser feliz é muita fruta mas nunca foi pêra doce” refere o artista. “O Monge de Wall Street”, é o nome do novo LP do artista que retrata a entrada na vida adulta, com tudo o que ela envolve: dinheiro, ansiedade, expectativas e sucesso! Ou insucesso? Este é um álbum de RAP e o segundo de PURO L, conta com uma versão física em Edição Limitada, que para além de prometer diferenciar-se na prateleira dos coleccionadores, traz também um tema exclusivo, apenas na edição física.

CALLAZ | Am-dram”// A música de Maria Soromenho diz Callaz à frente, pseudónimo com o qual assina o seu percurso artístico desde 2017. Aprendeu a misturar sons sozinha, dando à sua linguagem musical o barulho de fundo próprio da autonomia. “Queima Essa Ideia” (2020), “Living in a Garage” (2021) e “Galazaar” (2022) são os títulos dos singles que compôs durante o tempo que esteve em Berlim, produzidos pela artista Ah! Kosmos. O quarto tema da colaboração com a artista baseada em Berlim chama-se “Am-dram” e é agora apresentado como prelúdio da intenção de experimentar novas ideias na performance em palco. O processo de Callaz na escrita e composição do tema “Am-dram” carrega as experiências da própria artista durante o Verão de 2022 passado em Antuérpia. Gravado e misturado num dia, no Fuu Studio Berlin e com teledisco realizado por Guilherme Valente, “Am-dram” é uma composição eletrónica, escrita em português, lo-fi, intensa e um prelúdio da intenção de experimentar novas ideias, tal como o titulo sugere: “Amateur Dramatic”.

PAULO GONZO | “Não Dá”// O tempo é sempre em frente. Avança sem cessar, com os ponteiros presos na corrente. “Não Dá”, o primeiro single de Paulo Gonzo em dois anos, serena a memória para reatar as páginas de um livro em aberto. Prova dessa busca permanente pelo futuro, Paulo Gonzo trabalhou com a requisitada dupla de produtores Ariel & Migz, com ligaçōes a figuras como Dengaz, Syro, Bárbara Bandeira ou Ivandro. O resultado é uma balada de grande fulgor emocional, com roupagem moderna e a marca inconfundível de alguém que ainda não arrancou todos os aplausos aos portugueses. Aos muitos que se interrogaram sobre o que diria o coração de Paulo Gonzo, as palavras falam por si: “o tempo passa sem deixar vestígio/e eu tento deixar-me ficar no sítio/mas não dá/não, dá”. A música de Paulo Gonzo é incontornável da memória colectiva. Artista multiplatinado, começou por fazer parte da Go Graal Blues Band e a solo, o percurso fala por si. Êxitos sucessivos, milhares de discos vendidos, galardões e, sobretudo, o reconhecimento do público que há muito faz das canções suas também. Nas palavras que as formam, há pedaços da vida de cada um de nós. “Diz-me”, o álbum mais recente em que participam Diego El Cigala, Jorge Palma, Raquel Tavares e os Black Mamba, data de 2017. Há dois anos chegou a colecção Essencial, com três inéditos.

ZÉ VARGAS | “Palpites”// O músico e compositor, Zé Vargas lança o single de estreia “Palpites”, acompanhado de videoclipe, já disponível em todas as plataformas digitais. Fará também a estreia ao vivo no dia 16 de Novembro, no Espaço Moche em Lisboa, com um set acústico e intimista para antecipar e dar a conhecer quem é o Zé Vargas. Os bilhetes encontram-se disponíveis na bilheteira online MEO Blueticket. Zé Vargas nunca viveu da música, mas não vive sem ela. Cliché? Talvez. Músico pós-laboral, vive profissionalmente no meio da inteligência artificial, mas tem mesmo a cabeça feita em música. Como jovem, moderno, que nasceu já no digital, claro que tudo teve inicio com um canal de YouTube, que compila mais de dez anos, de experiências, covers… Em 2016 lança pela primeira vez uma faixa original, “Fallin”, através da plataforma portuguesa Tradiio, e alcança incrivelmente o 2º lugar no ranking global. Passados estes anos, chega finalmente o culminar da vontade em mostrar o que tem vindo a compor. Tem escrito e produzido em colaboração com o produtor e músico Treego, e antecipa o primeiro EP com o primeiro single “Palpites”. Zé Vargas apresenta-se finalmente, em português, algures entre a Pop e o Rock, com uma mensagem dos e para os nossos tempos: “Cansado de ser bombardeado por especialistas do ouvir dizer, “Palpites” é um desabafo para os reis da certeza. O grande pedido que se impõe nestes loucos anos 20, banal mas fulcral: o de termos todos um pouco mais de paciência. Empatia!”.

DJ 420@ÔA | “Tinto Verano [ALN24]”// “Tinto Verano” foi produzido durante o verão de 2022 e traz-nos um gosto nostálgico dos anos 90 e 2000. DJ 420@ôa começa este EP com uma faixa trancey melódica que nos transporta para Ibiza. “Verano Jam” é assim a primeira faixa deste EP onde o artista utiliza um sample do hit “Summer Jam”. Na segunda música, “Nelly Trunfado”, cria um Eurodance emotivo. A terceira faixa do disco é a “Need For Bass”, um trance inspirado em bass e jungle e nas perseguições de alta velocidade do “Need For Speed”. O EP acaba com “Late afternoon drink” num registo mais techno-trance. O disco conta ainda com remixes de Ecstasya, Phaser, VTF e Bleid. “Need For Bass” foi remisturada por Ecstasya que trouxe Hyper Pop e Hard Techno, e por VTF que traz a energia do Jersey Club e breaks. Phaser fez um remix electro-techno da “Nelly Trunfado” e Bleid deu à “Late Afternoon Drink” um batimento de techno.

PAPAYA | “Sete / VII”// Papaya é uma “super banda” pós-punk composta por Bráulio Amado no baixo, Óscar Silva na guitarra e Ricardo Martins na bateria. Já está disponível para audição o sétimo EP, denominado sem supressas de “Sete / VII”, gravado por Bruno Xisto nos Black Sheep Studios em Setembro 2022.

[Nota: Todos os textos foram retirados dos comunicados enviados à redacção da Arte Sonora]