Dois regressos há muito ansiados de dois nomes consagrados, Alter Bridge e Meshuggah, e três nomes emergentes em estreia em solo nacional: Fever 333, Vended e Nothing More.

Depois de ter revelado os cabeças-de-cartaz da edição inaugural do EVIL LIVƎ FESTIVAL, a organização anuncia a presença de mais cinco nomes de peso num elenco de luxo que, durante os dias 28 e 29 de Junho de 2023, vai transformar a Altice Arena, em Lisboa, num local de paragem obrigatória para todos os melómanos afetos ao universo da música mais pesada – em todas as suas vertentes. Os Alter Bridge e Vended juntam-se assim aos Pantera no alinhamento do primeiro dia do evento,28 de Junho, com os Meshuggah, Fever 333 e Nothing More a subirem ao palco no segundo dia de concertos, 29 de Junho, encabeçado pelos Slipknot.

Comandados pelos riffs poderosos de Mark Tremonti e pela voz de Myles Kennedy, os norte-americanos Alter Bridge contam já com mais de uma década de carreira sólida. Um percurso constante, apoiado em canções construídas a partir de riffs e vocalizações fortes, alicerçadas em ganchos orelhudos, que lhes valeram enorme sucesso à escala global. Registando pontuações máxima sem revistas como a Total Guitar e a KERRANG!, digressões esgotadas tanto nos Estados Unidos como na Europa, aparições no VH1 e até na capa da influente Classic Rock, é exatamente nessa fórmula testada com sucesso que os músicos têm baseado o seu output criativo. O mais recente álbum do grupo, “Pawns & Kings”, foi editado a 14 Outubro.

Criados no final dos anos 80, os Meshuggah são uma das bandas mais aclamadas das últimas três décadas no universo da música pesada e vistos como precursores do fenómeno djent. Oferecendo uma forma complexa de metal que combina arranjos matemáticos e cerebrais, os ritmos esquivos do jazz mais experimental, polirritmos sincopados, dissonâncias tonais, harmonias cromáticas e uma dose de balanço tão impressionante quanto demolidora, a banda de Umeå tem uma dezena de álbuns de qualidade inegável no seu fundo de catálogo, entre os quais se contam títulos tão incontornáveis e influentes como “Destroy, Erase, Improve”, “Chaosphere”, “Nothing”, “Catch Thirtytree” ou “Obzen”, que foi até alvo de uma nomeação para um Grammy sueco. Amplamente elogiados pela imprensa, pelos fãs e pelos seus pares, afirmam-se como uma força da natureza, de que o mais recente exemplo é “Immutable”, editado em 2022.

Oriundo de Los Angeles, na Califórnia, o trio Fever 333 injeta o seu híbrido de rap e rock com letras politicamente carregadas que invocam a tradição contestatária dos pioneiros Black Flag, Public Enemye Rage Against The Machine. Abrasiva, agressiva e enérgica, a banda estabeleceu rapidamente reputação com atuações incendiárias e, em 2019, recebeu uma nomeação para um Grammy de “Melhor Performance Rock” com o explosivo tema-título do EP de estreia “Made In America”.

Liderados pelo frontman Jason Aalon Butler, e com apoio dos produtores Travis Barker e John Feldmann, deram os primeiros concertos em 2017 e, apoiados numa mensagem socialmente consciente de “comunidade, ajuda e mudança”, provocaram falatório com os explosivos singles “Hunting Season”, “Walking In My Shoes” e “We’re Coming In”. Em Março de 2018, assinaram contrato com a influente Roadrunner Records, que editou “Made In America” ainda nesse ano. “Strength In Numb333rs”, o primeiro longa-duração, chegou no início de 2019, sendo sucedido pelo single politicamente carregado “Presence Is Strength”.

Auto-descritos como “cinco músicos de Des Moines, no Iowa, em busca do domínio mundial”, os Vended foram criados em Fevereiro de 2018 e são atualmente compostos por Cole Espeland e Connor Grodzicki nas guitarras, Griffin Taylor na voz, Simon Crahan na bateria e Jeremiah Pugh no baixo. Após dois anos de empenho e trabalho árduo, deram um primeiro concerto esgotado no Vaudville Mews, a 8 de Março de 2020 mas, apenas alguns dias depois, o encerramento mundial devido à COVID-19 forçou-os a um longo hiato não planeado. Voltaram por fim à carga em Novembro de 2020, com a sua primeira aparição no Knotfest, e os jovens músicos mostraram-se mais fortes e famintos que nunca, embarcando de seguida numa muito bem sucedida digressão europeia. O EP de estreia “What Is It /Kill It”, que foi lançado a 12 de Novembro, foi produzido por Griffin Landa, dos The Acacia Strain.

Os texanos Nothing More apostam numa poderosa mistura de rock progressivo sinuoso, metal explosivo e rock alternativo pegajoso, pronto para ser tocado na rádio. Seguindo as pisadas de nomes como System of a Down, 30 Seconds To Mars, Incubus, The Mars Volta e Killswitch Engage, o grupo inicialmente criado pelos amigos de longa data Jonny Hawkins, Daniel Oliver, Mark Vollelunga e PaulO’Brien passou anos a aperfeiçoar o seu som, adotando uma rigorosa ética D.I.Y. e disponibilizando a sua música de forma independente. Em 2013, assinaram com o Eleven Seven Music Group e lançaram o quarto LP, “Nothing More”, que provou ser um lançamento de arromba para a banda veterana,apresentando-os a um público muito mais vasto. O álbum seguinte, “The Stories We Tell Ourselves”, lançado em 2017, rendeu-lhes nomeações nas categorias de “Melhor Performance Rock”, “Melhor Tema Rock” e “Melhor Álbum Rock” nos Grammys, e rapidamente se tornou o seu maior sucesso até à data. No início de 2022 lançaram o single “Spirits”, tema-título do sexto álbum do grupo, que foi editado no final do Verão.

Bilhetes já à venda a nos locais habituais. O bilhete diário custa 70€ e o passe de 2 dias 120€. Mais informação em www.evillive.rocks.