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A Oficina, em Guimarães, propõe uma simbiose das artes ao longo da sua programação de Janeiro a Abril

A Oficina, em Guimarães, propõe uma simbiose das artes ao longo da sua programação de Janeiro a Abril

Comunicado de Imprensa

Rodrigo Leão, António Zambujo, The Legendary Tigerman, Rui Horta e Micro Audio Waves entre os destaques da programação anunciada.

Artes performativas, artes visuais e artes tradicionais convivem em Guimarães ao longo dos próximos meses ganhando forma de espetáculos de música, teatro e dança, novas exposições, e muitas outras e diversas expressões criativas manifestadas em atividades como oficinas, visitas orientadas, encontros, residências artísticas, formações, conversas, debates e leituras, entre outros projetos de grande intimidade com o território e a comunidade. Tudo isto, e muito mais, faz parte do amplo ecossistema d’A Oficina, um projeto de largo alcance sempre dinamizado de mãos dadas com o público e com os artistas que nele se envolvem.

Assim, a programação de janeiro a abril de 2024 reveste-se de grandes concertos de nomes como Rodrigo Leão, The Legendary Tigerman e António Zambujo, do regresso do encontro entre Rui Horta e os Micro Audio Waves, da inauguração no CIAJG de uma exposição de artistas do Médio Oriente (“Terra Estreita”), da celebração do 8º Aniversário da Casa da Memória, dos festivais GUIdance (fevereiro) e Westway LAB (abril), entre muitas outras propostas para vivenciar nos próximos meses em Guimarães.

A Oficina lança assim a programação cultural dos próximos meses com o entusiasmo da criação e da partilha artística a refletir-se em diversos espaços culturais de Guimarães como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG), a Loja Oficina (LO), bem como o Centro de Criação de Candoso (CCC) e o Espaço Oficina (EO), casas regularmente disponíveis para nos receber e instigar em torno de matérias que nos tornam mais completos e que, com todos, contribui para a nossa evolução, em conjunto, em sociedade.

No âmbito da programação de artes performativas deste quadrimestre, alguns dos naturais destaques orientam a nossa atenção para o já mais que afirmado festival internacional de dança contemporânea de Guimarães, o GUIdance (1 a 10 fevereiro), que nos irá proporcionar uma viagem por outras culturas e identidades através de um programa que amplia o nosso olhar sobre a natureza humana.

Abrilhantando a noite de 20 de janeiro, surge o concerto de Rodrigo Leão, que traz ao CCVF o seu novo álbum “Piano para Piano”, em parceria com a sua filha Rosa. A energia da música prossegue a 24 de fevereiro com “Zeitgeist”, o novo (e sétimo) disco de The Legendary Tigerman, que promete fazer tremer a caixa de palco do Grande Auditório Francisca Abreu. Outro concerto que seguramente irá surpreender e emocionar o público será protagonizado pelo inconfundível cantor e músico português António Zambujo a 16 de março, que se apresenta no formato quinteto para nos presentear com a sua “Cidade”, décimo álbum de estúdio do próprio, inteiramente composto e escrito por Miguel Araújo.

Navegando em força pelo universo musical, a primavera conduz-nos até ao Westway LAB. Após cumprida a primeira década de influência no setor da música, ao implementar um sistema inovador no domínio da criação através da realização de Residências Artísticas em conjugação com as Conferências e o Festival, o Westway LAB arranca para novo ciclo à sua 11ª edição (10 a 13 abril), ligando o cinema à música, com o objetivo de se mover num campo mais amplo, o do “som & imagem”.
A potência transformadora da dança e da música revela-se também com “Glimmer” (9 março), fruto da colaboração entre Rui Horta e os Micro Audio Waves, que, 15 anos depois de “Zoetrope”, voltam a encontrar-se num espetáculo audiovisual, performático e tecnológico, oferecendo uma fusão entre o trabalho do coreógrafo e a eletrónica pop, rock e experimental da banda.

Continuando as passadas pelas várias vertentes artísticas trabalhadas pel’A Oficina, é também tempo de chegar até às propostas de índole mais tradicional que estabelecem elos vitais na relação com as comunidades que habitam o território de Guimarães. Com natural epicentro na Casa da Memória de Guimarães (CDMG), são várias as novidades que nos são lançadas entre janeiro e abril e que nos convidam a viver este espaço. Exemplo disso é o “Remoinho”, de Liliana Duarte, um projeto de investigação e de celebração comunitária que apresenta uma série de momentos – desde oficinas a palestras e performances, convocando também a música – destinados a celebrar e explorar a vida e a importância do pão na cultura de Guimarães. Outro dos pontos de programação passa pela iniciativa “Nome de Família: Guimarães”, que através de uma oficina (10 e 17 fevereiro) e uma mesa redonda composta por historiadores e genealogistas (16 março), será o tronco da CDMG para 2024, tomando por substrato a investigação sobre as raízes de uma árvore enorme com muitos ramos genealógicos que brotaram neste território.
À medida que abril se aproxima, a diversão promete acontecer na CDMG com um conjunto de oficinas de construção e toque de adufe, oferecendo uma experiência única de encontros musicais e expressão artística.

Embalados pelo som do adufe, há que nos prepararmos para o dia de celebração e afetos que assinala o “8º Aniversário da Casa da Memória” (25 abril), contando com uma variedade de atividades (oficinas, visitas e espetáculos) para todas as idades.

E nesta Casa há também espaço para termos a diversidade da nossa comunidade espelhada nas nossas mesas com “Receitas de Família”, encontros mensais na companhia de cozinheiras e cozinheiros convidados de diferentes países (sábados 13 janeiro, 17 fevereiro, 23 março, 20 abril) que irão ligar verdadeiramente as pessoas e as comunidades, no ato de comer, beber e contar histórias. Semanalmente, as quintas-feiras (das 19h00 às 20h00) também dão palco a “Bailar em Casa”, uma iniciativa que promove o encontro e a partilha de músicas e danças de diferentes ritmos e latitudes.

Na órbita da programação levada a cabo pel’A Oficina encontram-se também as atividades a cargo do seu serviço de Educação e Mediação Cultural, que atravessam os vários espaços culturais geridos e programados pel’A Oficina, como oficinas criativas e artísticas multitemáticas, visitas orientadas, espetáculos e formações. E para terminar este périplo, há também que referir um espaço incontornável da criação artística em Portugal, o Centro de Criação de Candoso (CCC), um centro de residências artísticas que tem sido ponto de passagem obrigatório de alguns dos principais criadores nacionais e internacionais, como são exemplos Rui Horta e Micro Audio Waves, Catarina Vieira, os participantes do Festival END e da 11ª edição do Westway LAB, que nos próximos meses têm a sua estada agendada neste local para lá se inspirarem e desenvolverem as suas obras.

A programação d’A Oficina pode ser consultada online em www.aoficina.pt e também através da agenda cultural cuja versão impressa se encontra disponível em diversos locais da região.


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