Nunca o intervalo entre dois álbuns de Beyoncé foi tão grande. “Renaissance” surge seis anos depois de “Lemonade” trazendo consigo uma Beyoncé energética e renovada.

Com o que a mais distingue, a voz, presente imaculadamente, os fãs mais dedicados podem descansar, contudo no sétimo álbum, a norte-americana serve-se de outras sonoridades características da cultura negra para brilhar.

Um disco com fortes influências disco, motown, R&B e house, um pouco como a recente, não tão bem sucedida, tentativa de Drake no seu “Honestly, Nevermind”. Via Parkwood / Columbia, o mais fresco trabalho de Queen B, está repleto, como já nos habituou, de colaborações com nomes sonantes, creditados na produção e escrita, com destaque para A.G.Cook, The Neptunes, Skrillex, Jay-Z, 070 Shake, Grace Jones, Mike Dean Giorgio Moroder, entre outros.

Cada faixa uma caixa de surpresas da artista que teima em manter a fasquia elevada, um pouco como um atleta de salto em altura, só saltar quando a fasquia está quase no seu limite.

Apesar de tudo, um lançamento destas proporções nunca é isento de controvérsia e nem Beyoncé consegue fugir. O álbum surgiu na internet antes da data de lançamento. Apesar dos esforços para conter o leak, quando algo assim chega à internet já não sai. Nas redes sociais, no entanto, a cantora agradeceu aos fãs que aguentaram até à data oficial para ouvir “Renaissance”.

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“Break my Soul” antecipou o lançamento do projeto anunciado em Junho.

Ouve o “Renaissance” no player em baixo: