Bons Sons partilha horários e toda a programação de actividades
Para além da música, o Bons Sons oferece várias actividades de dança, cinema, conversas e muito mais para toda a família.
Cem Soldos está prestes a voltar a transformar-se numa aldeia-festival, começam a surgir mais nítidas as cores, as formas, as fachadas, as pessoas, quem visita e quem acolhe, seus feitios e jeitos, e a certeza comprovada que é de diversidade que esta comunidade é composta.
De 8 a 11 de Agosto, comemoram-se 12 edições e 18 anos de festival e celebra-se a diversidade. Ana Lua Caiano, Adiafa, Cara de Espelho, Cláudia Pascoal, Club Makumba, Conferência Inferno, Expresso Transatlântico, Teresa Salgueiro, Gisela João, Hause Plants, Hélio Morais, The Legendary Tigerman, The Twist Connection, Unsafe Space Garden, Vaiapraia, Valete fazem parte de um cartaz de luxo sempre e em exclusivo com músicos nacionais.
Os concertos já têm hora marcada e os horários podem ser consultados em www.bonssons.pt/cartaz.
Como sempre, nesta edição, o BONS SONS volta a apresentar um conjunto de atividades que decorrem em paralelo à programação musical. Como habitualmente, as atividades têm acesso gratuito a quem tem bilhete do festival (pago a partir dos 12 anos) e a participação é limitada à lotação dos espaços.
Este ano, o BONS SONS renova a parceria com o Festival Materiais Diversos e recebe dois espetáculos de artes performativas: “KDEIRAZ”, de Natália Mendonça e “KRUMP SESSION”, de Dougie Knight
Curtas em Flagrante é uma mostra itinerante de curtas-metragens de língua oficial portuguesa, a decorrer desde 2009. Este ano, a mostra regressa ao Bons Sons e ao Auditório Agostinho da Silva com três sessões: duas para público em geral, nos dias 8 e 9 de agosto (às 16h00) e uma para crianças, a 11 de agosto (às 11h00). Auditório Agostinho da Silva. Ligada ao Curtas em Flagrante, há uma Oficina de Taumatrópios (brinquedos óticos), onde se explora o conceito de frame e vão construir-se brinquedos óticos (mediante inscrição no Posto de Informação).
Dando a conhecer o lado menos visível do festival e da aldeia, Ana Bento e Bruno Pinto convidam o público a fazer um percurso sonoro, munidos de auscultadores. Cem Soldos para Além do BONS SONS é uma viagem por entre as pedras, os canteiros e as portas que contaminam e se deixam contaminar pelo BONS SONS para revelar as histórias escondidas por entre a História e desvendar os segredos de quem habita no local o ano inteiro. (mediante inscrição no Posto do Informação).
Podes consultar toda a programação de actividades, aqui.
DOCUMENTÁRIOS
Além de concertos ao vivo, o BONS SONS mostra a música portuguesa documentada. Na edição deste ano, no Auditório Agostinho da Silva são exibidos três documentários alusivos à música portuguesa.
-Yours, Truly, Fear, de Coletivo Casota
23 min.
Yours, Truly, Fear acompanha a digressão europeia dos 5ª Punkada por quatro países: República Checa, Hungria, Eslovénia e Luxemburgo. A banda que marcou presença no BONS SONS em 2022, mostra agora em tela a energia punk, a música e todas as emoções de uma banda nascida na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra.
8 agosto. 18h00. Auditório Agostinho da Silva
-Ela é uma Música, de Francisca Marvão
90 min. aprox.
De 1950 à atualidade, Francisca Marvão compõe um documentário a partir dos testemunhos vivos de mulheres que fazem parte da história da música rock portuguesa. Uma recolha de registos vários, existências e resistências múltiplas em luta constante pela igualdade de tratamento e diversidade dos seres. O universo das guitarras amplificadas e do som distorcido é agora apresentado na voz das mulheres.
9 agosto. 18h00. Auditório Agostinho da Silva
-Onde está o Zeca?, de MPAGDP e Festival Política
60min. aprox.
Qualquer canção intervém num espaço público, porque qualquer manifestação nesse espaço é um ato político. Onde está o Zeca? reúne testemunhos de músicos e autores portugueses dando a conhecer os seus contextos, percursos, origens e ideias. Uma coprodução entre A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria e o Festival Política que questiona o lugar do artista na música portuguesa. José Afonso marcou um tempo, mas continua ainda presente. Há ainda esta ideia muito portuguesa de um rosto, de um indivíduo que marcou com a sua visão e forma de fazer completamente diferente, que pode voltar e salvar isto tudo, mas não seremos todos nós capazes de o fazer todos os dias? Onde está o Zeca? Onde estamos nós?
10 agosto. 18h00. Auditório Agostinho da Silva
MÚSICA: Programação de actividades Infantil
-AS ÁRVORES NÃO TÊM PERNAS PARA ANDAR, de Joana Gama
A partir do momento em que são semeadas, as árvores permanecem sempre no mesmo sítio, a partir do qual se alimentam, se defendem e se reproduzem. Não são como as pessoas, que nascem num país e podem viajar ou até ir morar para o outro lado do planeta. E tal como a música difere de Continente para Continente, podemos encontrar árvores muito diferentes espalhadas pelo mundo: árvores que são autênticas casas, outras que movem multidões para serem admiradas, outras que produzem material que chega até à lua… Neste concerto, a pianista Joana Gama dá a conhecer estas e outras histórias sobre o mundo maravilhoso das árvores com a ajuda de um pequeno grande instrumento: o toy piano!
10 agosto. 11h00 e 16h20. Auditório Agostinho da Silva
-HISTÓRIAS SEM CORANTES
Tiago Sami Pereira faz-se rodear de instrumentos musicais para contar histórias, transformando palavras em sons e sons em palavras. Pensada para o público infantil, a atuação é um convite à entrada num mundo de imaginação em que também a audiência pode desempenhar um papel principal. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada também pela audiência e vivida numa só voz. 10 e 11 agosto. 17h00. Quintal das Histórias.
-A MÚSICA DÁ TRABALHO – OFICINA
Quem faz o quê antes da música nos chegar aos ouvidos? A Música dá Trabalho é um projeto da Omnichord que partiu de um livro, de Hugo Ferreira e Patrícia Martins, com 22 profissões do setor da música. Em 2021, começou por levar às escolas um projeto musical com ligações à região, dando a conhecer todas as etapas da realização de um espetáculo de música. Por iniciativa de vários municípios e produtores, A Música Dá Trabalho passou a visitar outros territórios, festivais e salas de espetáculos. Este ano vai a Cem Soldos.
Na primeira parte da atividade são montadas cinco estações de trabalho representativas de profissões como o compositor, a editora, o realizador de vídeo, o técnico de som ou o técnico de luz e à medida que o grupo passa, vai experimentando essas profissões sempre acompanhados de um profissional da área.
No final, há um pequeno showcase de músicos de diferentes projetos da Omnichord que tocam versões da discografia, num espetáculo didático e interativo com o público presente.
8 e 9 agosto. 10h30. Auditório Agostinho da Silva. (na primeira parte da atividade, dirigida para crianças dos 6 aos 12 anos, a participação é mediante inscrição no Posto de Informação).
-MÚSICA PARA TODA A FAMÍLIA
A Oficina de Instrumentos Musicais e Danças Tradicionais Portuguesas é uma atividade dinamizada pelo professor Pedro Sousa em conjunto com os professores Vera Nunes e Ricardo Nunes. Em conjunto apresentam e ensinam aos participantes algumas das danças tradicionais folclóricas portuguesas. 8-11 agosto. 10h30, 11h30, 12h30 (Música paa Bebés e Crianças) e 15h00 (Oficina Orquestra Tradicional Portuguesa/Danças Tradicionais Portuguesas). Armazém. (inscrições no Posto de Informação).
Nesta altura, os passes custam 65€ e os bilhetes diários 30€. Compra, aqui.