ADIADO: Sepultura no Hard Club Passa Para 2022
O regresso a Portugal dos Sepultura, a mais icónica banda brasileira de peso, foi adiado para o dia 10 de Novembro de 2022. Os Sacred Reich e os Crowbar permanecem no cartaz e asseguram a primeira parte do espetáculo. Os bilhetes adquiridos são válidos para as novas datas. No entanto, o portador de bilhete poderá solicitar o reembolso no prazo de 30 dias úteis a partir do dia 19 de Outubro até 30 de Novembro no local de compra do mesmo.
Em 2021, os Sepultura estavam agendados para uma “dobradinha” em Portugal. Com a promoção ao vivo do seu mais recente álbum, “Quadra”. Primeiro passariam pelo VOA, que teria tido lugar de 16 a 17 de Junho de 2021, no Estádio Nacional. E depois visitariam o Porto, a 18 de Novembro de 2021. No entanto a digressão continua a ser reagendade devido aos embaraços causados pela pandemia do Coronavírus. Felizmente, no próximo ano, as lendas brasileiras do thrash voltam à estrada a todo o gás e assim, Andreas Kisser, Derrick Green, Paulo Jr. e Eloy Casagrande passam no dia 10 de Novembro de 2022 no Hard Club. As bandas que estavam marcadas para o concerto do próximo mês permanecem na digressão.
Portanto, como “suporte”, os Sepultura trazem consigo dois nomes de respeito, que suscitam reverência: Sacred Reich e Crowbar. Oriundos do Arizona, no Texas, os Sacred Reich têm estatuto de culto entre os pilares do thrash metal e, durante os 80s, lançaram uma sequência de discos intocáveis, alguns dos quais – como “Ignorance” ou “The American Way” – a ficarem marcados para sempre na memória de quem gosta de thrash com uma mensagem sociopolítica. Em 2019, depois de mais de duas décadas de silêncio editorial, voltaram finalmente à carga com “Awakening” e uma atitude renovada.
Os Crowbar, por seu lado, são dos mais ilustres representantes da música pesada feita em New Orleans. Ao longo das décadas, construíram reputação de respeito como uma das propostas mais demolidoras saídas do movimento, apoiados em álbuns tão aplaudidos (e influentes) como “Time Heals Nothing” ou “Odd Fellows Rest”. Munidos de riffs colossais e comandados pelo rugido melancólico de Kirk Weindstein, são um expoente máximo dos blues bastardos, injetados de peso metal e energia hardcore.
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Fruto da convicção inabalável do guitarrista e timoneiro Andreas Kisser, os Sepultura são hoje o mais bem-sucedido porta-estandarte da música de peso brasileira e souberam como reerguer-se, carregando nos ombros o peso dos dias de glória que viveram ali na transição dos anos 80 para os 90, graças à sequência de álbuns clássicos “Beneath The Remains”, “Arise”, “Chaos A.D.” e “Roots”. Caminhando por terrenos experimentais e aventureiros, mas sempre com um pé firme na tradição do thrash, a banda reinventou-se à luz do novo milénio. Editado na sequência dos muito aplaudidos “A-Lex”, “Kairos”, “The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart” e “Machine Messiah”, “Quadra”, que é o mais recente disco dos brasileiros, afirmou-se como um arrojado disco conceptual, que os mostra a desbravarem caminhos que num tinham pisado antes.