Cuco, Dino D’Santiago e Mansionair confirmados no Super Bock em Stock 2018

21 Setembro, 2018

O festival que decorre nos dias 23 e 24 de Novembro continua a ganhar forma com três novas confirmações.

Um dos pontos fortes do Super Bock em Stock sempre foi o ecletismo das propostas. As três novas confirmações para a edição deste ano do Festival que regressa à Avenida da Liberdade, em Lisboa, nos dias 23 e 24 de Novembro, são exemplo disso: Cuco, Dino D’Santiago e Mansionair.

Omar Banos, que viria a tornar-se Cuco para o mundo da música, é um jovem que cresceu na Califórnia, a ouvir rappers como MC Magic e Baby Bash (referências que perduram). A mixtape de estreia, editada em 2016, é marcada por um som despretensioso, familiarizado com uma tradição lo-fi e com letras em inglês e em espanhol. Canções de amor para os nossos tempos, confortáveis com o romantismo, sem nunca perder o bom gosto, clássicas e modernas, ao mesmo tempo. A mixtape “Songs4u”, editada em 2017, tem todas essas características e inclui a canção “Lo que Siento”, aquele que é, até agora, o melhor cartão de visita deste jovem músico, e, certamente, uma das canções que vai conquistar o coração do público.

Durante vários anos, foi o vocalista ideal de uma geração de bandas portuguesas de música hip hop e r&b. Em 2010 acompanhou o seu pai numa viagem de volta às suas raízes familiares na ilha de Santiago em Cabo Verde, experiência que viria a mudar a sua trajectória musical. “Eva”, editado em 2013, mostrou essa relação com a música cabo-verdiana, a música que os pais lhe deram para ouvir quando ainda era criança. Hoje Dino D’Santiago dedica o seu talento a unir as tradicionais morna, batuku e funaná ao r&b contemporâneo e à música electrónica progressiva. “Nôs Funaná” e “Nova Lisboa” são os temas que servem de apresentação e antecipam o novo álbum de originais de Dino D’Santiago, registo ainda sem título, mas com edição agendada para o outono de 2018. Introduz o vagar da kizomba com brilhos electrónicos na equação, simultaneamente celebrando e subvertendo referências musicais que fazem cada vez mais sentido juntas, como nos tem vindo a mostrar desde sempre.

Os Mansionair começaram em 2014, quando o vocalista Jack Frogatt se juntou ao guitarrista Lachlan Bostock e ao baterista Alex Nicholls, ambos produtores talentosos e com vontade de arriscar. A ideia era experimentar, sem grandes pretensões, mas a química foi tão grande que depressa perceberam que estava ali a nascer algo maior. Depressa começaram a aparecer as primeiras canções, autênticas pérolas pop adornadas por sintetizadores e com um irresistível toque de R&B, traços que ainda hoje identificam esta banda australiana de Sydney. O grande sucesso chegou com “Hold Me Down”, que alcançou milhões de visualizações em pouco tempo, deixando o público rendido a um falsete que é difícil de tirar da cabeça. O EP “Hold Me Down” foi lançado pela Goodbye Records, a editora da banda CHVRCHES, que logo convidou a banda para as suas digressões. O EP “Pick Me Up”, lançado pela Glassnote Records, reforçou as melhores impressões que a banda já havia deixado – algo que continua a acontecer com os singles mais recentes destes australianos. “Astronaut” e “Easier” são mais duas pérolas que não se esquecem facilmente.

O bilhete único válido para os dois dias do Festival encontra-se à venda nos locais habituais, pelo preço de 45€, passando a 50€ nos dias do Festival.

Cartaz

Birds Are Indie
Cavalheiro
Charles Watson
Conan Osiris
Cuco
Conner Youngblood
Dino D’Santiago
Elvis Perkins
Éme
Holly Miranda
Iguanas
Johnny Marr
Jungle
Mansionair
Nakhane
Natalie Prass
Rejjie Snow
Still Corners
The Harpoonist and the Axe Murderer
The Saxophones
Tim Bernardes
U.S. Girls

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