É Um Festival, Charlie Brown! junta You Can’t Win, Charlie Brown e os vários projectos encabeçados pelos membros da banda
A 14 de dezembro, todo o magnífico espaço da SMUP, na Parede, recebe um festival dos You Can’t Win, Charlie Brown.
You Can’t Win, Charlie Brown anunciaram o evento “É Um Festival, Charlie Brown!” que leva à SMUP, na Parede, um concerto da banda e dos vários outros projectos encabeçados pelos seus membros: Afonso Cabral, Noiserv, Pedro Branco, Tipo e Vitorino Voador.
No activo desde 2009, os lisboetas You Can’t Win, Charlie Brown têm quatro álbuns editados nos quais pop, rock e folk andam de mãos dadas, acompanhadas pelas harmonias vocais dos seis. “Âmbar” marca a sua estreia a compor e a cantar em português.
Os bilhetes custam 18€ e estão à venda aqui!
Noiserv, projecto de David Santos dispensa muitas apresentações. Multi-instrumentista a quem já chamaram “o homem- orquestra” ou “banda de um homem só”, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One hundred miles from thoughtlessness” (2008), o EP “A day in the day of the days” (2010), o álbum “Almost Visible Orchestra” que foi distinguido como melhor disco de 2013 pela Sociedade Portuguesa de Autores e ainda, em 2016, o longa-duração “00:00:00:00” que é descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”. Noiserv regressou em 2020 às edições discográficas com um trabalho escrito inteiramente em português. “Uma Palavra Começada Por N” assume um tom mais confessional que os registos anteriores e aproxima-se ainda mais do ouvinte através da sonoridade que sempre o caracterizou aliada à sua língua materna.
Tipo é o projecto a solo de Salvador Menezes. O projecto nasceu em 2015 e o primeiro álbum vê a luz do dia em 2018 com co-produção do próprio em conjunto com Benjamim e AfonsoCabral. Pelo meio contam-se colaborações em álbuns de Minta & the Brook Trout, Paus, Noiserv, Rita Redshoes e They’re Heading West.
Recentemente editou “VIGIA”, o segundo longa duração composto por 10 temas originais da sua autoria que o consolidam como um dos mais promissores cantautores da sua geração.
Pedro Branco é um guitarrista português que finalmente se atreveu a atirar para fora de pé com o seu primeiro projecto a solo. Gravado na íntegra no seu quarto de infância, em casa dos pais, em plena pandemia, as canções são despidas à sua essência, navegando por diferentes influências e abordagens, mas tentando manter uma estética homogénea que o ligue no seu todo, com a guitarra acústica a fazer de fio condutor entre as faixas. Depois de vários discos como co-líder em diversos projectos tais como Old Mountain, EEL SLAP! ou mesmo João Hasselberg & Pedro Branco e uma vasta carreira onde faz parte de bandas como Tiago Bettencourt ou You Can’t Win, Charlie Brown e onde já partilhou palco com artistas tão diferentes como Noiserv, Lena D’Água, Benjamim ou Fausto, esta é a primeira vez que o artista lança algo totalmente em nome próprio. “A Narrativa Épica do Quotidiano” é uma espécie de testemunho para as gerações vindouras do que se passava por cá nesta época.
O Vitorino Voador é uma figura que nasce de uma necessidade de representação singular, fruto de um trabalho que foi acontecendo inconscientemente e que a certo ponto por ser reconhecido precisava de uma figura que o representasse, uma figura que não fosse o João Gil de todas as bandas, mas alguém ou algo que vestisse uma armadura e um escudo e o protegesse, assim foi. Após o 1º EP “Vitorioso Voo” e 1º álbum “O Dia em que Todos Acreditaram” segue-se o novo trabalho “A Incrível Velocidade do Tempo”.
O primeiro de uma série de três discos, conta o final de um período muito importante da vida de João Gil, da despedida de grandes projectos ao nascimento de outros, da despedida de um pai ao nascimento de um filho, do desespero de um mundo doente à esperança de um mundo novo. É esse mundo que descobre e para o qual caminha. Um disco de piano e voz que conta com convidados, na voz, Lilia Esteves (Lobo Mau) e nos sopros e cordas, Moisés Fernandes, André Xavier Ribeiro, Catarina Afonso, Miguel Vasconcelos, Sofia Gomes, Raquel Merrelho e Vanessa Lima.
Afonso Cabral tem sido uma presença constante, embora por vezes discreta (como ele gosta), na cena musical lisboeta nos últimos 15 anos – quer seja com os seus You Can’t Win, Charlie Brown; como parte integrante das bandas de Bruno Pernadas, Minta & The Brook Trout e Mais Alto!; ou como escritor de canções para outros intérpretes. Em nome próprio, Afonso Cabral editou “Morada” em 2019. e prepara-se para lançar o seu segundo álbum a solo. O novo álbum vai chamar-se “Demorar” e foi gravado no recém-criado estúdio louva-a-deus em Lisboa. A edição, também com o selo louva-a-deus, chega às plataformas antes do fim do ano, mais precisamente a 8 de novembro.
O mais recente lançamento de Afonso Cabral, “Confusão / ざわめき”, um dueto inspirado com o japonês Shugo Tokumaru, que, como isso não bastasse, conta também com um belo vídeo de animação da autoria do Studio Sparks. O concerto de lançamento está marcado no Lux Frágil, em Lisboa, a 27 de Fevereiro de 2025.