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Festival Internacional de Piano de Oeiras: Conhece o cartaz do festival com entrada livre

Festival Internacional de Piano de Oeiras: Conhece o cartaz do festival com entrada livre

Comunicado de Imprensa

Pianistas do circuito mundial como Piotr Anderszewski, Yulianna Avdeeva, Yeol Eum Son ou Yoav Levanon vão tocar todos os domingos, a partir de 30 de junho, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide.

A sétima edição do Festival Internacional de Piano de Oeiras (FIPO) vai apresentar, de 30 de Junho a 28 de Julho, um cartaz de excelência. Desde logo, o jovem pianista de 20 anos Yoav Levanon, que a Diapason Magazine afirmou «ter tudo para se se tornar um dos maiores pianistas deste século». Também a pianista russa Yulianna Avdeeva, prémio Chopin, e a sul-coreana Yeol Eum Son, laureada no concurso internacional Tchaikovsky para jovens pianistas, vão tocar no festival. Piotr Anderszewski, que a Gulbenkian apresenta como «um dos maiores pianistas do nosso tempo», e Teresa Palma Pereira, premiada em concursos internacionais e diretora artística do VII FIPO, completam o elenco que, ao longo de um mês, vai encher da melhor música para piano o Auditório Ruy de Carvalho.

«Só é possível atrair para o festival de Oeiras um naipe de pianistas tão prestigiado mundialmente porque eles aderiram ao projeto artístico do FIPO e da Academia de Música Flor da Murta, que o organiza todos os anos», afirma a pianista Teresa Palma Pereira, que dirige o festival. «Nos roteiros internacionais, o festival de Oeiras passou a ser associado a recitais que, para além da excelência técnica dos executantes, têm na emotividade das interpretações a sua imagem de marca».

A assistência do FIPO é outro dos desafios que atrai pianistas de todo o mundo. Como a entrada no festival é gratuita, requerendo apenas inscrição prévia, as suas plateias constituem uma curiosa mistura de melómanos de todas as idades, jovens profissionais em início de carreira e músicos amadores, que cria uma notável identificação com os artistas que executam os recitais.

O festival abrirá portas a 30 de junho com um recital da própria Teresa Palma Pereira, no qual irá tocar Mozart, Chopin, Liszt, Albéniz e Tchaikovsky, terminando com a Sherezade de Rimsky-Korsakov.

No dia 7 de julho será a vez de Yeol Eum Son, que apresentará no auditório de Carnaxide um programa muito original, com várias peças de pianistas que também foram compositores, como Alicia de Larrocha, Paderewski, Weissenberg, F.Gulda, Wild e Rachmaninov.

A 14 de julho tocará Yoav Levanon um programa composto por peças de Bach, Chopin – e esse grande desafio para qualquer pianista que são os “Estudos Transcendentais” de Liszt. Levanon vai executar ainda uma obra que o compositor e pianista canadiano Marc-André Hamelin escreveu especialmente para ser tocada por ele.

A pianista Yulianna Avdeeva atua no dia 21 de julho, interpretando Chopin e Liszt. Para além deste concerto, Yulianna será, juntamente com Teresa Palma Pereira, responsável pelas masterclasses deste VII FIPO, as quais são cada vez mais procuradas por jovens pianistas e alunos avançados de escolas da Ásia, Austrália e Europa.

Nesta edição as duas pianistas terão a frequentar as suas masterclasses três alunas – japonesa, checa e espanhola – e cinco alunos – sérvio, espanhol e três portugueses. De 18 a 22 de julho, as masterclasses serão ministradas no Palácio da Flor da Murta, em Paço de Arcos. Este ano o FIPO também propõe um curso intensivo para iniciantes na aprendizagem do piano de todas as idades, dirigido por Teresa da Palma Pereira de 9 a 12 de julho.

O encerramento do festival caberá ao pianista Piotr Anderszewski no dia 28 de julho. O seu programa relacionará Beethoven, Szymanowski, Bartók e Bach, prometendo “uma visão de conjunto” das diferentes obras durante o recital.

«Tal como nas edições anteriores, este VII FIPO procura um efeito de vitalização cultural comunitária, para converter Oeiras num concelho cultural de referência e superar a exclusão de muitos oeirenses do acesso à grande música e aos grandes intérpretes», afirma Teresa Palma Pereira. «A missão deste festival é precisamente oferecer ao público de todas as posições sociais o acesso livre a recitais de excelência».


arda