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Fotoreportagem: Do Japão para Lisboa com o Peso Cor de Rosa das Hanabie.

Fotoreportagem: Do Japão para Lisboa com o Peso Cor de Rosa das Hanabie.

Comunicado de Imprensa
Inês Barrau

As japonesas Hanabie. estrearam-se com um concerto bombástico no LAV – Lisboa Ao Vivo, no dia 25 de Junho.

A lente da Arte Sonora esteve na estreia das Hanabie. em Portugal.

Os portugueses Albert Fish foram a banda escolhida para fazer as honras de abertura.

Um excelente concerto da banda veterana de Punk-Rock nacional, nascidos em 1995 nas ruas de Lisboa. Contam no seu historial com três álbuns de originais: “Strongly Recommended” (Anti-Corpos DIY/ Zerowork Recs – 2002), “News From The Front” (Raging Planet – 2009) e “Still Here” (Spirit Of The Streets – 2014) para além de dezenas de outras edições incluindo EPs, singles, compilações ou diversos splits, alguns dos quais com algumas bandas clássicas do Punk mundial, como os italianos Klasse Kriminale ou os brasileiros Garotos Podres e ícones do Punk luso como Peste & Sida ou Crise Total.

No LAV apresentaram alguns temas do novo álbum editado este ano, “Save The Planet, Kill Yourself”.

Com uma jornada extraordinária e repleta de triunfos, as Hanabie. têm como objetivo gravar o seu nome nos anais da música moderna mais pesada e estrearam-se num palco português para apresentar o seu primeiro álbum, “Reborn Superstar!”.

A sala mais pequena do Lisboa ao Vivo estava composta quando as carismáticas Japonesas apareceram com a bandeira de Portugal em riste.

Surgido do coração de Tóquio, o mais recente fenómeno do metal japonês pegou fogo ao LAV com o seu som eletrizante e uma actuação ao vivo incrivelmente cativante.

As Hanabie. não têm qualquer interesse em conformar-se com estereótipos e isso ficou bem claro há cerca de um ano quando lançaram o vídeo de “お先に失礼します (Pardon Me, I Have To Go Now)”, que mostrou o quarteto – Yukina na voz, Matsuri na guitarra/voz, Hettsu no baixo e Chika na bateria – a rebelar-se contra a cultura corporativa misógina e a rejeitar violentamente os papéis de género atribuídos.

Da mesma forma, o som que praticam desafia categorização, transformando referências de punk, bandas-sonoras, metalcore, EDM, nu-
metal, J-pop e anime em hinos de metal ultra-modernos e emocionantes. Linhas vocais gritadas e refrões orelhudos cruzam-se e tornam imprevisíveis e implacavelmente divertidas as estruturas musicais do quarteto, numa fórmula que têm vindo a aprimorar ao longo dos últimos anos. Com toda uma estética pensada e desenhada por Hettsu, que queria seguir uma carreira na indústria da moda antes de se voltar para o baixo, os incríveis vídeoclips e espetáculos das Hanabie. exalam uma personalidade igualmente incontida, que sustenta também toda a sua abordagem ao vivo.

Em vez de movimentos coreografados ao mais ínfimo pormenor, o que as Hanabie. servem é uma proposta imprevisível e anárquica, pontuada por momentos de brilho sincopado, de que é um bom exemplo o refrão de “WHAT THE FUCK!” no meio da “Be The GAL”.

Vê a fotoreportagem em baixo.


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