Fotoreportagem: The Legendary Tigerman & A máquina de fazer Bom Rock
Depois do concerto no Super Bock em Stock, The Legendary Tigerman apresentou “Zeitgeist” no Lux Frágil a dia 11 de Abril.
Um dos grandes álbuns editados em Portugal no ano passado, “Zeitgeist”, foi apresentado na casa onde a ideia para o álbum começou a crescer, o Lux Frágil, que esgotou para receber um dos grandes guitar heros portugueses, The Legendary Tigerman
Paulo Furtado passou alguns meses na capital francesa à procura de novos sons, novas inspirações e novas formas de composição. E encontrou-os! Ao vivo podemos ouvir de forma sublime todas essas camadas de riffs, batidas e beats electrónicos que casam de forma perfeita e o saxofone de João Cabrita continua soar sujo e pesadão. Na bateria, Mike Ghost oferece tudo o que um músico experiente e versátil pode trazer, seja a sua mão pesada em “Losers” ou em batidas mais dançáveis como em “Motorcycle Boy”, Filipe Rocha no baixo ou nos synths acompanha e marca o ritmo, e que viagem sónica nos é proporcionada em “Ghost Rider”.
E o que dizer de Sara Badalo? É o diamante escolhido por Tigerman para, ao vivo, “substituir” todas as grandes vozes femininas convidadas para gravar os temas em estúdio, como Jehnny Beth, Asia Argento, Anna Prior ou Peaches. Sara Badalo cumpre a sua tarefa de forma exemplar, que nos faz, inclusive, e sem desprimor, esquecer os originais, seja na sensual “One More Time” ou “Good Girl”, na introspectiva “New Love”, “Keep it Burning” ou na visceral “Black Hole”.
Sons de Vez revela cartaz que celebra a 22ª edição
The Legendary Tigerman, Manel Cruz, Bizarra Locomotiva, Salvador Sobral, AGIR e Tiago Nacarato são apenas alguns dos 13 nomes que compõem o cartaz daquele que é o primeiro festival do ano.
Sobre Legendary Tigerman, não há novidades e ainda bem. Ofereceu-nos mais um grande serão e uma lição do que é dar um bom concerto de rock em Portugal. Arrasador, no ponto e sempre a partir. A próxima vez que alguém em Portugal diga que o rock morreu ou que o rock está datado, devia ser sentenciado a ouvir em loop e em privação de sono malhas como “Bright Lights, Big City”, “Fix of Rock’n’Roll” ou “Then Came the Pain”.
Em baixo podes ver a fotoreportagem.
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