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Fotoreportagem: Mafalda Veiga estreou espetáculo “Geografia Particular” no Tivoli BBVA

Fotoreportagem: Mafalda Veiga estreou espetáculo “Geografia Particular” no Tivoli BBVA

Comunicado de Imprensa
Teresa Mesquita

No dia 6 de Maio, no Tivoli BBVA em Lisboa, Mafalda Veiga estreou o seu novo espetáculo “Geografia Particular”, título do EP a ser editado ainda este ano.

Mafalda Veiga percorreu o seu repertório, durante cerca de duas horas, num alinhamento que incluiu a maior parte dos singles que têm marcado 35 anos de carreira, assim como temas que já não tocava ao vivo há muitos anos. Neste espetáculo, a artista surpreendeu com a apresentação, em primeira mão, de três canções inéditas que farão parte do seu novo EP e que foram calorosamente recebidas pelo público que as entoou.

“Esta Canção”, o mais recente single editado em Fevereiro, deu início ao primeiro bloco de oito canções interpretado por Mafalda Veiga a solo, no qual resgatou “Charco” e “No Rasto do Sol” e interpretou o tema que compôs para Ana Bacalhau, “Tudo o que for Meu”. Os músicos convidados, que integram a sua banda habitual, João Gil e António Vasconcelos Dias, juntaram-se para a acompanhar, numa segunda parte de dez temas, que incluíram os inéditos “Geografia Particular”, “Madrid ou Pequim” e “De Fio a Pavio” e outras canções cantadas com o público, tais como “Lume”, “Um Pouco de céu”, “Tatuagens” e “Olha Como a Vida é Boa”. O espetáculo pautado, no seu todo, por um cuidadoso trabalho da sua equipa técnica, no som, na luz, no vídeo e na cenografia, marcou o novo encontro da Mafalda a solo com o público, numa envolvência única.

O inevitável encore voltou a surpreender a plateia com Mafalda Veiga a dizer o poema “E É Preciso Correr” de Mário Cesariny, sobre base musical composta e gravada por si, seguindo-se “Fado”, do disco “Praia”, com João Gil na guitarra elétrica. “Esta noite para comemorar” terminou em celebração com os seus primeiros temas “Planície”, “Velho” e “Restolho”.

A música tem o poder de transportar as pessoas para um lugar, uma latitude, um destino com temperatura, cheiro, sensações, outras pessoas, “esse” lugar onde ela foi (e continua a ser) a banda sonora de alguma coisa única, especial e inesquecível. Esta é a viagem que pauta este novo espetáculo de Mafalda Veiga. Uma viagem que parte do processo de pegar nas suas guitarras e nas suas canções, escritas em rascunhos que nem sempre guardou, passa pela procura do “tom” de cada um dos lugares onde as escreveu e que o público guarda em cada lugar seu.