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Fotoreportagem: O Reino de Therion no Lisboa ao Vivo

Fotoreportagem: O Reino de Therion no Lisboa ao Vivo

Redacção
João Pinto

Os Therion apresentaram-se no Lisboa ao Vivo para aquele que poderá ter sido, o seu último concerto em terras lusas (acreditamos que não).

Senhores de uma das carreiras mais ilustres de que há memória recente no mundo da música pesada underground, os Therion parecem ter conquistado todas as montanhas que havia para escalar e, nos dezasseis álbuns que gravaram no período entre 1991 e 2018, cobriram uma vasta gama de sons e temáticas conceptuais, da magia esotérica à mitologia nórdica. Há quatro anos, acabaram por lançar o seu disco mais ambicioso até à data, com “Beloved Antichrist” a afirmar-se como uma ópera rock em escala real que se estendeu por mais de três horas. Isso deixou o estratega criativo do coletivo com um desafio natural para resolver e o músico decidiu seguir na direção exatamente oposta e criar um álbum de ‘hits’.

Numa publicação nas redes de Christofer Johnsson, o fundador e guitarrista dos Therion, escreveu um longo texto onde dizia que em próximas digressões iria apenas tocar em países que fossem financeiramente viáveis, onde Portugal e Espanha estariam fora das opções da banda. «Diria que, sem concertos em França, pode não valer a pena fazer quatro dias de viagem para descer e voltar para a Espanha e Portugal. Também pode acontecer que não fazermos mais digressões nos Balcãs, pelo menos não com a frequência de antes.» Se este pensamento tiver forma na vida real, os concertos de Lisboa e Porto terão sido a despedida dos palcos portugueses, mas na verdade, acreditamos pouco que isso possa acontecer… só o futuro dirá.

O Reino de Therion assentou arraiais no dia 2 de Março no Lisboa ao Vivo, onde os convidados para o banquete sinfónico foram os finlandeses Satra, para apresentar o seu disco de estreia “Sand Of Time”. A lente da Arte Sonora esteve lá e podes ver as fotoreportagens em baixo.

 

O LAV estava bem composto e nas quase duas horas de concerto ouviram-se temas que fizeram as delícias do fãs como “The Birth Of Venus Ilegítima”, “Les Fleurs Du Mal”, a velhinha “The Siren Of The Woods”, “Son Of The Staves Of Time” e os clássicos “The Rise Of Sodom And Gomorrah” e “To Mega Therion”.