Fotoreportagem: Resistência, a reunião dos mestres da música portuguesa em palco

A Resistência, icónica banda portuguesa, regressou aos palcos com dois concertos memoráveis nos Coliseus do Porto e de Lisboa, nos dias 25 de janeiro e 1 de fevereiro de 2025, respetivamente.

Mais de três décadas depois da sua estreia, a Resistência continua a reunir gerações em torno de um repertório que faz parte da memória coletiva. A lente da Arte Sonora esteve presente no concerto do Coliseu dos Recreios.

A Resistência continua a ser uma referência na música portuguesa, não só pelas canções que permanecem na ponta da língua de várias gerações, mas também por reunir alguns dos maiores músicos do país. O elenco é mesmo de luxo e é um privilégio ver um concerto que junta no mesmo palco Alexandre Frazão, Fernando Cunha, Fernando Júdice, José Salgueiro, Mário Delgado, Miguel Angelo, Olavo Bilac, Pedro Jóia e Tim.

Os “Concertos de Ano Novo” assinalaram o lançamento do EP “Canções da Revolução”, uma homenagem ao 50.º aniversário da Revolução de Abril. A banda reinterpretou quatro clássicos que simbolizam a liberdade: “O Que Faz Falta”, “Mudam-se os Tempos”, “Fala do Homem Nascido” e “Maré Alta”. Músicas que, ao vivo, ganham uma força renovada e unem plateias inteiras num cântico de emoção e identidade.

Ouviram-se, naturalmente, muitos clássicos do repertório cantado em português como “Circo de Feras”, “Marcha dos Desalinhados”, “Timor”, “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Aquele Inverno”, “Nasce Selvagem” e “O Que Faz Falta”.

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