III Festival Leiria Cidade Criativa da Música decorre em Fevereiro de 2025 com entrada gratuita
O Festival Leiria Cidade Criativa da Música regressa à cidade do Lis para a terceira edição nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro de 2025, com três dias de música em estreia absoluta sob o tema “Liberdade (s)”.
Respondendo às guidelines de ação Unesco para as Cidades Criativas, o Festival Leiria Cidade Criativa da Música pretende destacar músicos de Leiria, afirmando-se como um momento de agregação criativa que coloca em diálogo os artistas locais com nomes incontornáveis a nível nacional e internacional nos campos da Música Eletrónica / Experimental, Jazz e Música Contemporânea. O fruto desta interação criativa em torno do tema proposto anualmente, é apresentado ao longo de três dias de concertos no Teatro José Lúcio da Silva e no Teatro Miguel Franco. Para além de jovens intérpretes, o estímulo aos jovens criadores musicais é um ponto estratégico para a Leiria Cidade Criativa da Música e, nesse sentido, foi criado o Concurso Internacional de Composição de Leiria que teve na presente edição a sua maior adesão em termos de candidaturas. Assistir-se-á à execução das obras finalistas e consequente atribuição de prémios a jovens compositores das áreas do Jazz e da Música Erudita.
2024 foi um ano marcado pela celebração do Cinquentenário do 25 de Abril. Pretende-se dar continuidade a essa reflexão, convidando artistas de diferentes estéticas, proveniências e gerações a pensar o conceito de liberdade. A arte tem um poder transformativo imenso, a criação é uma necessidade expressiva vital para um artista e deste processo tão humano, nascem objetos que transformam a sociedade, moldam o seu inconsciente coletivo. A liberdade individual para criar, fomentar a(s) liberdade(s) coletiva(s). Ouvir-se-á, por isso, ao longo do festival o produto destas reflexões, cheias de sonho e poesia.
No dia 21 de fevereiro, a abertura do Festival acontece no Teatro Miguel Franco, às 21:30, com um ensemble de referência da cidade, a Camerata de Cordas de Leiria que se junta a um dos nomes emergentes mais importantes da Música Eletrónica / Experimental em Portugal: Inês Condeço, natural de Leiria.
Guitarras ao Alto 2025: dois ciclos de concertos de Fevereiro a Dezembro em Setúbal
April Marmara, Pip Marinho, Pedro Branco e Gwenifer Raymond integram o cartaz do primeiro ciclo de concertos que acontece entre Fevereiro e Maio.
No dia 22 de fevereiro, sobe ao palco do Teatro José Lúcio da Silva, às 21:30, a Orquestra Jazz de Leiria formação de referência a nível nacional, que sob a direção de César Cardoso, interpretará obras originais de compositores leirienses e nomes incontornáveis na história do Jazz Português tais como João Pedro Brandão, Eduardo Cardinho, António Quintino, Luís Figueiredo, Oscar Graça e Tomás Pimentel. Estreitando laços com as demais Cidades Criativas da Rede Unesco, participará neste concerto, Luís Pereira, natural de Óbidos, e que se vem afirmando como um dos grandes talentos da bateria em Portugal.
A encerrar o festival, no dia 23 de fevereiro, o Teatro José Lúcio da Silva recebe às 18:00 o Ensemble da Associação de Filarmónicas do Concelho de Leiria, dirigido pelo Maestro Alberto Roque. O agrupamento é composto por uma seleção de doze instrumentistas de excelência oriundos das diferentes filarmónicas de Leiria, demonstrando o papel fundamental que as filarmónicas têm no ecossistema artístico de Leiria, e do país. Foram convidados compositores da região, Sílvia Teles e Carlos Cruz, assim como nomes firmados no panorama nacional português tais como Lino Guerreiro, Daniel Moreira e Rui Penha, aos quais se junta José Alamá, compositor espanhol oriundo de Llíria, Cidade Criativa da Música, que escreveu para o ensemble uma peça com dois solistas também de Llíria: Aitor Llimerá Galduf e Manuel Roda. Durante estes três dias, Leiria recebe dezassete criações em estreia absoluta, peças oriundas do Concurso Internacional de Composição de Leiria e encomendas da Cidade Criativa da Música que colocam em diálogo estreito os músicos locais com compositores e intérpretes nacionais e internacionais, num estímulo claro à criação musical contemporânea e à capacitação do tecido artístico local que assegura a concretização artística de todo o festival.
A entrada para todos os espetáculos é gratuita.
