Indústria Discográfica, Black Out em Memória de George Floyd
A grande maioria das editoras discográficas (além de imensos artistas) estabeleceu um “black out” com a intenção de afectar a economia e procurar juntar essa forma de protesto pacífico aos que exigem justiça pela morte de George Floyd.
A “Black Out Tuesday” tem lugar no dia 02 de Junho de 2020. A grande maioria das editoras de topo da indústria musical já aderiu. Destaque para a Atlantic Records, Capitol Music Group, Columbia Records, Def Jam, Elektra Music Group, HitCo, Interscope Geffen A&M, Island Records, Pulse Music Group, Reservoir, Republic Records, Sony/ATV, Sony Music, Virgin EMI, Universal Music Group e Warner Records, entre muitas outras.
A adesão implica a cessão de qualquer actividade comercial nesse dia e pretende causar danos na economia norte-americana, de forma a pressionar a Casa Branca, em solidariedade com os protestos relacionados com a morte de George Floyd em Minneapolis. Por esta altura, já todos viram alguns dos vídeos que mostram como Floyd foi displicentemente sufocado, numa demonstração de abuso de força policial. Aliás, o agora ex-agente responsável por esmagar as vias respiratórias de Floyd, Derek Chauvin, foi acusado de homicídio.
O caso despoletou protestos por todo o território estado-unidense, muitos deles tendo-se transformado em motins violentos. Entre os que pretendem protestar pacificamente têm surgido várias acções, onde se insere este black out da indústria discográfica. As editoras e vários artistas têm partilhado a sua adesão através de publicações nas redes sociais.