Infected Fest VII invade Lisboa com nomes como We Bless This Mess, No Time To Waste, Crab Monsters e muito mais
O festival da Infected Records está de regresso a Lisboa. Confere a programação completa.
Nos dias 8 e 9 de Novembro, o no Tokyo em Lisboa recebe a sétima edição do Infected Fest, festival indoor organizado pela Infected Records. São 6 bandas de variadas vertentes sonoras com o Punk-Rock como base, em dois dias que prometem ser de festa bonita. «O mote é o de sempre: música feita com o coração e com puro “amor à camisola”, por pessoas fantásticas, em ambiente quentinho. Se gostas de conhecer bandas independentes a dar tudo, estes dois dias são para ti.» O convite está feito!
O cartaz apresenta We Bless This Mess, No Time To Waste, Crab Monsters, Unfinished Grounds, Grippers eBastardos do Espírito Santo
Originalmente criado como um projeto a solo pelo cantor/compositor Nelson Graf Reis, We Bless This Mess celebram em formato banda os 10 anos de actividade em forma de um “até já”, com últimas datas em Novembro e a sorte de os vermos passar por Lisboa. Em 10 anos de existência, WBTM lançou 3 álbuns, 5 EP, diversos singles e traz na bagagem mais de 400 espectáculos em vários países, partilhando o palco com nomes como Frank Turner, State Champs, Spanish Love Songs, Ducking Punches, Our Last Night, Beans on Toast e muito mais. Também passaram pelos palcos de festivais como Punk Rock Holiday, The FEST, Europavox, Eurosonic, Reeperbahn, SXSW e do Lisbon Tattoo Rock Fest, para citar apenas alguns. Muita alma e musicalidade cativante com um sorriso no rosto.
Estes punk-rockers algarvios nascidos no início dos 2000s estão de regresso a Lisboa. Com o disco “2020” ainda como referência (editado pela canadiana People Of Punk-Rock, casa de nomes como Bracket, Ten Foot Pole ou Pulley), os No Time To Waste poderão apresentar algumas surpresas neste regresso à capital. A motivação e objectivos mantém-se os mesmo de há quase um quarto de século: 4 amigos com uma grande paixão pela música em geral e pelo Punk-Rock em particular, a fazer o que gostam. Fãs da melodia dos 90s como Millencolin, No Use For A Name ou Lagwagon vão com certeza gostar da musicalidade destes bons rapazes.
Nascidos em 2023 na bonita cidade de Viana do Castelo, os Unfinished Grounds têm “mostrado serviço” neste curto período de existência. Com vários singles editados e uma forte divulgação a espalhar o seu trabalho, o quarteto vianense promete uma estreia forte e cheia de energia na capital. Fortemente influenciados por nomes como Bad Religion, No Fun At All ou Pennywise, é um nome que vale mesmo a pena acompanhar e conhecer.
Directamente de Madrid, Grippers estão de regresso a Portugal para, uma vez mais, não deixarem ninguém indiferente.
Nascida em 2014, a banda traz na bagagem 3 registos de estúdio com destaque para o muito recente “Complicity Is A Weapon”, com o selo Potencial Hardcore. Punk-Rock com voz feminina, numa mistura sonora cativante, com influências de nomes como Distillers, Vice Squad ou Rancid, refrões para cantar em uníssono e uma energia contagiante. Em Março deste ano a banda deu dois excelentes concertos em Portugal, no Mira Fest em Odemira e na sala Blackbox em Corroios, e quem os viu pode comprovar que a postura da banda é cativante e a performance imaculada e bem coesa por parte deste quarteto de gente boa.
Os Crab Monsters nasceram em Janeiro de 2018 na região de Castelo Branco e desde então esta locomotiva de Punk-Thrash-Rock’n’Roll não mais abrandou. Na bagagem trazem 3 discos altamente recomendados – “High On Guts” (2019), “Piss Wizard”(2021) e o mais recente “Shovel Headshot” (2023), todos com o selo de qualidade Hell Xis – e uma forte rodagem ao vivo, com concertos no mínimo intensos, sempre a 300km/h. Pelo caminho várias partilhas de palco com nomes sonantes como Slapshot, GBH, Mata-Ratos ou Sick Of It All, participação em diversos festivais por todo o país e uma recente e bem sucedida digressão europeia.
Os Bastardos do Espírito Santo são 4 amigos e tocam um Punk-Rock’n’Roll rápido, directo e honesto, numa mistura de influências de nomes como The Clash, Ramones, Social Distortion, Circle Jerks, Misfits, Xutos & Pontapés ou os brasileiros Cólera.
Pedro Caos, do Rio de Janeiro e a viver em Lisboa toca guitarra e canta alguns temas. Tiago Marques, veterano da cena Punk-Rock lisboeta assume o baixo e canta os restantes temas. Carlos Almeida é o responsável pela guitarra solo e Zé Paulo é o baterista. O disco de estreia “Manifesto do Partido Consumista” viu a luz do dia em Abril deste ano, com lançamento a cargo das editoras Raging Planet e Zerowork Records. Ao vivo, a banda faz jus ao trabalho de estúdio, dando 110% de suor e energia em cada actuação.
Bilhetes antecipados directamente neste link a um preço bastante acessível, 10€ é o custo do bilhete diário e 15€ o passe de dois dias.