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Já se conhecem as primeiras confirmações para o Semibreve 2024

Já se conhecem as primeiras confirmações para o Semibreve 2024

Comunicado de Imprensa

14.ª edição do festival de música eletrónica e arte digital decorre de 24 a 27 de Outubro em Braga.

Com espetáculos, instalações, conversas e workshops espalhados por diversos locais da cidade de Braga, o festival Semibreve apresenta anualmente um programa cuidadosamente concebido como uma viagem, permitindo ao público sucessivas experiências multidisciplinares.

Considerada uma plataforma única para a celebração da arte digital, o festival Semibreve tem vindo a figurar entre os melhores festivais do género na Europa, reputação internacional que atingiu graças à qualidade do seu programa e ao seu compromisso com a comunidade, a diversidade e o fomento do trabalho de artistas que não têm medo de correr riscos, entrar em novos mundos e explorar o desconhecido. Entre salas com o Theatro Circo e o gnration e espaços menos convencionais da cidade, como o Santuário do Bom Jesus do Monte e a Capela da Imaculada Conceição, o programa do festival reflete-se em colaborações únicas, apresentações sonoras, performances audiovisuais, instalações e clubbing, bem como workshops e conferências.

Ao longo de 13 edições, o Semibreve procurou oferecer um programa que espelha a qualidade em detrimento da quantidade, tornando-se um ponto de encontro e um espaço criativo e colaborativo detentor de um espírito inovador.

No programa para a edição de 2024, o festival estreará uma versão alargada de “The Reintegration of the Ear”, um novo trabalho de Christina Vantzou. Em palco, a compositora e artista sonora norte-americana, que estará de regresso ao festival, contará com a soprano alemã Irène Kurka e o compositor e multi-instrumentista norte-americano John Also Bennett, numa performance multifónica que contará com fita, voz, flauta baixo e eletrónica.

Também a nova colaboração entre o produtor espanhol Nueen e o vocalista, rapper, poeta e performer Iceboy Violet terá apresentação no festival. O mote é o disco “You said you’d hold my hand through the fire”, com saída agendada para junho na reputada editora Hyperdub.
O produtor britânico Kevin Richard Martin, conhecido pelo seu trabalho enquanto The Bug e também como membro fundador de King Midas Sound, fará em palco a estreia mundial de “Black”, um elogio musical a Amy Winehouse feito num álbum ambient e possuído pelo fantasma de “Back to black”.

Moritz von Oswald estará de regresso a Braga após uma calorosa performance em 2016 com Rashad Becker. O produtor alemão apresentará a sua nova obra-prima, “Silencio”, uma composição em sintetizadores clássicos e onde trabalha com um coro de 16 vozes para explorar as diferenças entre o som humano e o artificial.

Já o programa de clubbing do festival receberá a artista afro-portuguesa Nídia, que apresentará um DJ set. Com selo da Príncipe Discos, a artista lançou “95 MINDJERES” (“95 mulheres” em crioulo), o seu terceiro e mais recente disco, editado 2023 e um dos pontos altos do ano. Inspirado nas mulheres combatentes que desempenharam um papel fundamental na luta pela independência da Guiné-Bissau, este é o álbum emocionalmente mais carregado de Nídia até à data.

Também deste programa faz parte PYUR, pseudónimo de Sophie Schnell, artista e compositora sediada em Berlim que, em 2019, lançou o desafiador “Oratorio For The Underworld”. “Lucid Anarchy”, o segundo álbum, lançado este ano pela Subtext Recordings, volta a desafiar a forma como encaramos a música eletrónica para dançar.

Rrose, alter-ego de Seth Horvitz, tem no techno ultra detalhado o propósito da sua criação. Após um primeiro álbum em 2019, “Hymn to Moisture”, Rrose lança agora um segundo disco, “Please Touch”. Na Semibreve, Rrose apresentará um DJ set onde demonstrará a sua capacidade de comandar a pista de dança.

Também no mesmo formato, apresentar-se-á Ziúr, uma das produtoras mais interessantes a sair nos últimos anos da cena clubbing music de Berlim. Fundadora e DJ residente do Boo-Hoo, produz música num âmbito vasto, rico e diversificado em textura.

Em 2024 está também de regresso o EDIGMA Semibreve Award, prémio anual do festival que celebra e promove a criação de trabalhos que exploram a interatividade, som e imagem através do uso das tecnologias digitais. O vencedor terá o seu trabalho exibido durante o festival e as candidaturas decorrem até 17 de junho no site do festival.

Para além das performances, a próxima edição do Semibreve voltará a apresentar um programa de instalações, conversas, workshops e os projetos selecionados no âmbito do EDIGMA Semibreve Scholar, série de trabalhos em media art desenvolvidos por estudantes do ensino superior das academias portuguesas.

Mais nomes e outras informações serão anunciadas ao longo dos próximos meses. O acesso completo ao programa do festival está limitado a portadores de passes-gerais. Os passes-gerais estão à venda no sítio oficial do festival.


arda