Josh Homme abre a porta a reunião dos Kyuss
Numa altura em que “…And The Circus Leaves Town”, o último registo dos Kyuss, completa 25 anos de vida, Josh Homme concedeu uma entrevista à FCC Free Radio na qual mostrou abertura para o regresso de uma das bandas que ajudou ao nascimento do movimento stoner rock.
Anos noventa. “Wretch”, de 1991, “Blues For The Red Sun”, de 1992 e “Welcome To Sky Valley”, de 1994 foram álbuns que impulsionaram o movimento stoner rock, do qual Josh Homme seria um dos protagonistas. O disco seguinte, “…And The Circus Leaves Town”, foi o último dos Kyuss e o menos bem sucedido dos quatro do grupo extinto em 1995.
O insucesso comercial terá ajudado a criar fracturas no relacionamento dos elementos da banda californiana, aliado a ameaças, entre os músicos, de processos em tribunal devido aos direitos sobre os temas. Vinte e cinco anos depois, Josh Homme mostra não guardar mágoas e até se revela disponível para um regresso do grupo do qual também fizeram parte o vocalista John Garcia, os baixistas Chris Cockrell e Scott Reeder, o guitarrista Nick Oliveri e os bateristas Brant Bjork e Alfredo Hernández.
«Não sou bom a guardar memorabilia e não sou muito nostálgico porque acho que por vezes me faz sentir um pouco triste», disse o senhor Queens Of The Stone Age, formados um ano após a separação dos Kyuss, completando: «Sinto que há um monte enorme de coisas para fazer. Não vejo problema em voltar [com os Kyuss]. Mas, às vezes, sinto que quando olho para uma fotografia ou algo assim, digo para mim: `Meu, nunca vai ser isso. Era só onde estava´. Por isso, tendo a concentrar-me no futuro. Ouvir que [o álbum] tem 25 anos de idade, isso faz-me feliz. Deixa-me um pouco orgulhoso por ter feito algo há tanto tempo, e ainda não estou morto. [Risos]».
Podes ouvir a entrevista completa aqui.