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Kerry King, ex-Slayer, anuncia álbum de estreia a solo “From Hell I Rise” e partilha o single “Idle Hands”

Kerry King, ex-Slayer, anuncia álbum de estreia a solo “From Hell I Rise” e partilha o single “Idle Hands”

Rodrigo Baptista

Passados cinco anos desde o fim dos Slayer, Kerry King está de volta ao ativo com o seu primeiro projecto a solo.

Kerry King, ex-guitarrista dos Slayer, anunciou o seu novo projecto a solo com a apresentação do seu álbum de estreia, intitulado “From Hell I Rise”, do primeiro single, “Idle Hands”, e da banda que o irá acompanhar nesta nova jornada, que será composta pelo também ex-Slayer, Paul Bostaph, na bateria, o ex-Machine Head, Phil Demmel, na guitarra, o baixista dos Hellyeah, Kyle Sanders, e o vocalista dos Death Angel, Mark Osegueda.

«Durante muito tempo ficámos com a ideia de que o projecto iria chamar-se King’s Reign», refere Kerry numa entrevista à Rolling Stone. «Mas mesmo com esse nome, eu fui ter com o pessoal, do tipo, «Eu não sou um gajo vaidoso. Não quero que o meu nome faça parte disso”. Conversámos sobre Blood Rain durante algum tempo, mas não funcionou. Todas as vezes que eu inventava algo remotamente interessante, já tinha sido atribuído a alguma banda obscura do Leste Europeu. Tornou-se Kerry King porque adoro aquele logótipo.»

Sobre a especulação de que Phil Anselmo, dos Pantera, poderia vir a ocupar o lugar de vocalista, Kerry King refere que essa possibilidade esteve em cima da mesa: «Foi considerado. O meu manager, o meu promotor, a minha editora, todos queriam o Phil. O Phil é um grande amigo meu, mas sempre achei que ele não era o tipo certo. Isso não tem nada que ver com a sua habilidade; Eu simplesmente sabia que ele não era o tipo certo. Quando ouves o Mark nesse disco, sabes que esse é o tipo.

O novo projecto a solo de King pretende retomar o ponto onde os Slayer terminaram: «Eu tive a sequência das músicas para isso, porra, provavelmente por dois anos», disse King. «Eu estruturei a tracklist a pensar no palco. Tem que existir uma introdução, porque eu tenho que subir ao palco ao som de algo, e depois tens a malha que abre as portas de tudo. Depois apoias com algo pesado; neste caso, é a “Residue”. Depois a “Tension” é a assustadora. “Two Fists” ilustra o punk dos anos oitenta. A “Crucification” eu digo que é onde está o dinheiro. É como o thrash musculado dos anos 80 com um grande breakdown no meio.»

“From Hell I Rise” tem data de lançamento agendada para 17 de Maio. As pré encomendas já estão a decorrer aqui.

Dispara o player para ouvires “Idle Hands”.